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Advogado de Trump defende Eduardo Bolsonaro e ataca Moraes: "descarado"

Martin de Luca diz que Moraes age de forma contraditória em relação ao processo movido contra o parlamentar

Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

247 - O advogado Martin de Luca, integrante da equipe de defesa do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (29) para criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sair em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). De Luca acusou Moraes de agir com incoerência em relação ao processo movido contra o parlamentar, filho de Jair Bolsonaro (PL).

“Incrivelmente descarado”, diz Martin de Luca

“Alexandre de Moraes está reclamando que Eduardo está se esquivando do processo criminal que Moraes abriu contra ele por discurso em solo americano. Incrivelmente descarado, vindo de um homem que vem se esquivando do serviço no caso Rumble contra ele na Flórida há 7 meses”, escreveu De Luca nas redes sociais, de acordo com o Metrópoles

O advogado também afirmou que Moraes estaria pressionando tribunais brasileiros para evitar o prosseguimento da ação internacional. “Até hoje, Moraes continua se esquivando da citação. A mais recente é que ele está pressionando o STJ – o tribunal brasileiro que deveria autorizar a citação de Moraes – para não processar o pedido de citação dos EUA.”

Eduardo Bolsonaro é notificado

As críticas surgem no mesmo dia em que Moraes determinou a notificação de Eduardo Bolsonaro sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O parlamentar vive atualmente nos Estados Unidos, onde se envolve em articulações políticas junto a integrantes do governo Donald Trump que incluem a defesa de sanções contra autoridades brasileiras.

Ação contra Moraes nos EUA

No início do ano, Alexandre de Moraes passou a ser alvo de um processo no Tribunal Federal da Flórida, movido pela Trump Media & Technology Group e pela plataforma Rumble. O caso envolve acusações de censura e chegou a provocar o bloqueio de contas do ministro em redes sociais, diante da ausência de representação legal nos Estados Unidos.

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