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BNDES aprova R$ 250 milhões para a Suzano restaurar 24 mil hectares de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia

Investimento,representa o maior montante aprovado pelo Fundo Clima para recuperação de florestas nativas

Cerrado e desmatamento (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 250 milhões para a Suzano, com o objetivo de promover a restauração ecológica de 24.304 hectares de áreas degradadas em diferentes biomas brasileiros. O investimento, que representa o maior montante aprovado pelo Fundo Clima para recuperação de florestas nativas, beneficiará as regiões de São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Maranhão, Pará e Mato Grosso do Sul.

A importância do projeto de restauração

O termo de aprovação foi formalizado durante o evento BNDES Florestas do Brasil por Todo o Planeta, realizado no Rio de Janeiro, em 10 de outubro. Durante a cerimônia, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, entregou o documento à vice-presidente executiva de Sustentabilidade da Suzano, Malu Paiva. O projeto visa recuperar ecossistemas degradados, com foco na restauração da biodiversidade e da funcionalidade dos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.

Objetivos e metas da restauração

A restauração ecológica tem como objetivo recuperar áreas que perderam vegetação nativa ou apresentam condições inadequadas para garantir a sustentabilidade dos ecossistemas. De acordo com Mercadante, "o BNDES tem articulado e impulsionado a restauração florestal como ferramenta crucial para combater a crise climática e reduzir emissões de gases de efeito estufa". O projeto vai beneficiar mais de mil propriedades rurais e contribuirá para a regularização ambiental, além de fortalecer a cadeia produtiva.

Parceria entre setor público e privado

Malu Paiva, vice-presidente executiva da Suzano, destacou a importância dessa parceria entre o setor público e privado. "O apoio do BNDES ao nosso programa de restauração reforça a importância de parcerias entre o setor público e privado para ampliar o alcance das soluções baseadas na natureza", afirmou. Ela também mencionou que o financiamento contribui para o cumprimento das metas da Suzano, incluindo a conexão de 500 mil hectares de vegetação nativa até 2030.

Benefícios ecológicos e econômicos

Além da recuperação da vegetação nativa, o projeto trará benefícios significativos, como a redução de processos erosivos, a proteção de nascentes e a criação de corredores ecológicos. As áreas restauradas também contribuirão para a captura e fixação de carbono, com a estimativa de que o projeto possa capturar 228 mil toneladas de CO2-equivalente por ano.

Inovação e técnicas de restauração

A Suzano utilizará metodologias inovadoras, como a semeadura com drones, para garantir a eficácia da restauração, adaptando as técnicas ao estágio de degradação das áreas. A utilização dessas práticas garantirá uma recuperação ambiental sustentável e eficaz, alinhada às necessidades específicas de cada região.

Investimento em pesquisa e inovação

Além da restauração, a Suzano investirá em pesquisa florestal para aprimorar a seleção genética de espécies nativas e aumentar a produtividade das florestas plantadas. Isso fortalecerá a cadeia produtiva da restauração florestal e garantirá a resiliência dos biomas ao longo do tempo.

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