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Amazônia em foco: governo amplia ações de conservação e desenvolvimento sustentável

No Dia da Amazônia, o governo federal reforça medidas para preservação ambiental e fortalecimento econômico da região

Floresta Amazônica no Pará (Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará)

247 - Celebrado nesta sexta-feira (5), o Dia da Amazônia marca não apenas a importância ambiental do bioma, mas também os esforços do governo federal para conciliar preservação e desenvolvimento. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) tem intensificado iniciativas que unem conservação da floresta e geração de renda para as populações locais.

Considerada a maior floresta tropical do planeta, a Amazônia cobre 4,2 milhões de km² — o equivalente a quase metade do território brasileiro — e abrange nove estados. Além do papel fundamental no equilíbrio climático e na preservação da biodiversidade, o bioma também é fonte de emprego e renda, especialmente por meio da bioeconomia.

Rotas produtivas e inovação sustentável

Entre as principais frentes, destaca-se o Programa Rotas de Integração Nacional, que impulsiona cadeias produtivas estratégicas. Na região amazônica, já foram estruturadas as rotas do pescado, do cacau e do açaí, fortalecendo arranjos produtivos locais e incentivando inovação, competitividade e parcerias entre o setor público e privado.

Plano para o desenvolvimento do Xingu

Outro pilar é o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) do Xingu, no Pará, criado para reduzir desigualdades e fomentar atividades econômicas sustentáveis. O projeto engloba ações de ordenamento territorial, infraestrutura, fomento produtivo e inclusão social, com participação de comunidades tradicionais e povos indígenas. As medidas têm impacto direto em áreas afetadas pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Porto da Amazônia e integração internacional

Em agosto, o governo articulou a inauguração de uma nova rota marítima ligando o Porto de Santana, no Amapá, ao Porto de Gaolan, na China. A iniciativa facilita a exportação de produtos da bioeconomia e do agronegócio, transformando o Amapá em um polo estratégico da logística regional, com reflexos na geração de empregos e no fortalecimento econômico.

A visão do governo sobre o futuro verde

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, ressaltou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva entende a Amazônia como um centro estratégico para o desenvolvimento sustentável.

“Sabemos que toda a herança genética da floresta tem, sim, um componente social em sua construção. Por isso, acreditamos que a conservação e o desenvolvimento sustentável devem andar de forma integrada, levando em consideração as melhores práticas já implementadas pelos povos da floresta”, afirmou Góes.

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