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Julimar Roberto

Comerciário e presidente da Contracs-CUT

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Brasil Soberano é o caminho para um futuro justo e independente

O contraste com o legado de Temer e Bolsonaro é gritante

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de assinatura da Medida Provisória “Brasil Soberano” (Foto: Ricardo Stuckert / PR )

O lançamento do Plano Brasil Soberano, pelo presidente Lula, marca um ponto de virada na história recente do país. Depois de anos de políticas neoliberais, cortes sociais e alinhamento submisso a interesses estrangeiros, o Brasil volta a assumir as rédeas do seu destino. Mais do que um pacote técnico para enfrentar um tarifaço injustificado dos Estados Unidos, trata-se de uma declaração de princípios: crescimento econômico com justiça social, defesa da soberania e prioridade para o povo brasileiro.

O plano, formalizado em 13 de agosto, se apoia em três pilares: fortalecimento do setor produtivo, proteção aos trabalhadores e às trabalhadoras e diplomacia comercial diversificada. Na prática, isso significa crédito acessível com contrapartida de manutenção de empregos, alívio tributário para exportadores, compras governamentais estratégicas que unem economia e assistência social, modernização de garantias às exportações e criação de um sistema nacional de monitoramento do emprego. É o Estado dizendo ao setor produtivo, de forma clara, que apoia sim, mas sem precarizar e nem demitir.

O contraste com o legado de Temer e Bolsonaro é gritante. Enquanto seus antecessores congelaram investimentos públicos, desmontaram programas sociais e entregaram patrimônio estratégico, Lula reconstrói políticas inclusivas e devolve capacidade de ação ao Estado. Sob os governos neoliberais, a fome voltou a assombrar milhões, o desemprego atingiu níveis históricos e o país perdeu espaço no cenário internacional. Atualmente, com a retomada do Bolsa Família, valorização do salário mínimo e incentivo à produção nacional, o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome, reduziu a pobreza extrema ao menor nível histórico e baixou o desemprego a patamares não vistos desde 2012.

O Plano Brasil Soberano nasce em um contexto de pressão externa, com o governo Trump impondo tarifas abusivas que atingem mais da metade das exportações brasileiras. É um ataque político travestido de medida econômica, tentativa de chantagear o Brasil por não se submeter a agendas alheias. A resposta firme do nosso governo é de que “a soberania é intocável”. E não fica só no discurso. Lula atua para abrir novos mercados, acelerar acordos comerciais e reduzir a dependência de um único parceiro, reforçando nossa posição de país que negocia de cabeça erguida.

Com consciência, estratégia e responsabilidade, essa nova investida é a retomada de um projeto nacional que prioriza gente, trabalho e dignidade. Não se trata apenas de um conjunto de ações emergenciais, mas de um pacto para blindar o Brasil de crises e ataques no futuro, combinando fortalecimento interno e protagonismo internacional.

Nosso país, que se ergue com o Plano Brasil Soberano, é o mesmo que já mostrou ao mundo ser capaz de crescer distribuindo renda e respeitando sua gente. É uma nação que não se ajoelha, que sabe negociar, mas que não abre mão de decidir seu próprio caminho. Protege seu povo, valoriza a força de trabalho e constrói um futuro de justiça e independência. Hoje, é o sol da liberdade, em raios fúlgidos, que vemos brilhar no céu da pátria novamente.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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