A defesa incondicional do ministro Alexandre de Moraes

Nesta semana intensa, iniciada com a decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro — por razões óbvias: o descumprimento das medidas cautelares, que ele insistia em desmoralizar para afrontar a ordem judicial —, vimos uma escalada preocupante.

No dia seguinte, após o toque de trombeta do Departamento de Estado dos EUA exigindo a “liberdade de expressão”, o discurso de Bolsonaro foi amplificado pela mídia corporativa. E, entre outras maledicências, ele passou a atacar abertamente o ministro Alexandre de Moraes, não por eventuais falhas, mas, como lembram Pedro Serrano e Lenio Streck, por seus méritos.

Um conjunto de nulidades transformou-se, da noite para o dia, em especialistas, tentando demonstrar uma suposta fragilidade do ministro e alegando que ele estaria isolado no Supremo Tribunal Federal.

No mesmo pacote de ofensiva institucional, parlamentares se prestaram ao espetáculo grotesco de impedir a reabertura do Congresso Nacional, tomando as mesas das casas legislativas e tampando suas bocas — gesto que beira o freudiano: silenciam porque não têm como explicar a defesa de um réu.

Diante disso, cabe a nós sustentar uma defesa incondicional do ministro Alexandre de Moraes, que hoje representa a proteção da Constituição, da democracia e da soberania nacional.

É imperativo que ele se sinta respaldado e siga com altivez e destemor até o fim desse processo histórico.

Força, ministro Alexandre de Moraes. Viaje o Brasil. Pátria livre e soberana!