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      Venezuela homenageia mães vítimas do fascismo e anuncia criação do Movimento das Mulheres Heroínas

      A proposta foi apresentada por uma das mães dos 252 venezuelanos resgatados do campo de concentração de El Salvador

      Encontro Internacional de Mulheres Vítimas do Fascismo (Foto: ALBA TCP)
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      José Reinaldo Carvalho, de Caracas, 247 - Culminando uma semana repleta de eventos internacionais antifascistas e anti-imperialistas, realizou-se neste sábado (27), em Caracas, na sede do Ministério das Relações Exteriores, o Encontro Internacional de Mães de Vítimas do Fascismo, com a presença das mães dos 252 jovens venezuelanos que ficaram presos durante quatro meses no CECOT (Centro de Confinamento do Terrorismo). O CECOT é um verdadeiro campo de concentração criado pelo governo neofascista de Najib Bukele.

      Na ocasião, Karlyn Fuentes, mãe de um desses jovens, apresentou a proposta de criar o Movimento Mulheres Heroínas, para lutar pelos direitos dos venezuelanos que emigram para o exterior. Ao discursar no encontro, Karlin compartilhou a difícil experiência que todas as mães dos 252 jovens e suas famílias enfrentaram enquanto eles permaneceram sequestrados em El Salvador.

      "Queremos um movimento para todas as mães, não apenas para as dos 252 ", disse, destacando a necessidade de lutar para impedir que qualquer migrante venezuelano no mundo sofra os abusos a que seus filhos foram submetidos.

      Ela agradeceu pelo apoio que os jovens receberam do governo nacional, pessoalmente do presidente Nicolás Maduro e da vice-ministra Camilla Fabri, que, como presidenta da Grande Missão Retorno à Pátria, coordenou as ações pelo resgate dos jovens e seu regresso ao país. Em pronunciamento durante o ato, Camila Fabri assinalou: "É possível derrotar o fascismo, e a voz se levanta quando encontra um amigo. Ser humanista é rejeitar os ataques do imperialismo, que vê os migrantes como um problema a eliminar."

      O presidente Nicolás Maduro se dirigiu aos presentes via ligação telefônica. 

      Ele expressou a satisfação com a proposta das mães venezuelanas e elogiou a luta realizada por elas para libertar seus filhos.  

      A mãe e ativista argentina Carmen Arias, presidente da Associação Mães da Praça de Maio, discursou para encorajar todas as mães venezuelanas, assegurando-lhes: "A partir de agora, vocês devem se sentir mães heroicas de todos os migrantes do mundo."

      Carmen Arias afirmou que essas violações dos direitos humanos dos migrantes fazem parte da estratégia dos interesses imperialistas, que direcionam todas as suas ações para causar mais fome entre as classes trabalhadoras e silenciar todas as suas lutas. Ela os conclamou a identificar os objetivos políticos de suas lutas e a agir.”

      "Não desista. O imperialismo quer que permaneçamos presos à dor e à culpa. Encontre a justificativa política para transformar esse sofrimento em ação ."

      Aleida Guevara March, filha do comandante heroico Che Guevara, que participou de todos os eventos internacionalistas da semana em Caracas, enfatizou a necessidade de lutar diariamente pelas mães das crianças palestinas massacradas em Gaza. 

      O vice-ministro de Relações Internacionais Rander Peña enfatizou que a presença dos 252 jovens que a Venezuela conseguiu resgatar é uma clara demonstração da solidariedade e do compromisso do presidente Nicolás Maduro Moros.

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