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Presidente da Costa Rica pode perder imunidade e ser julgado por corrupção, decide tribunal

De acordo com as acusações, o governo de Chaves pagou propina a um aliado usando fundos do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (Cabei)

Presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves (Foto: Anna Moneymaker / Reuters)

SAN JOSÉ (Reuters) - A mais alta corte da Costa Rica pediu nesta terça-feira ao Legislativo do país que retire a imunidade do presidente Rodrigo Chaves para que ele possa ser julgado por acusações de corrupção.

Em abril, o gabinete do procurador-geral da Costa Rica alegou que membros do governo de Chaves pagaram propina a um importante aliado do governo usando fundos do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (Cabei).

Em uma sessão extraordinária, o tribunal também solicitou que o ministro da Cultura, Jorge Rodríguez, que anteriormente atuava como ministro das Comunicações, fosse julgado no mesmo caso.

A Assembleia Nacional da Costa Rica é controlada por parlamentares da oposição.

Chaves e Rodríguez podem pegar de dois a oito anos de prisão se forem condenados. Ambos negaram as acusações.

O gabinete do procurador-geral disse que um ex-assessor presidencial recebeu US$32.000 com fundos concedidos pelo Cabei.

Chaves e seus colaboradores também enfrentam acusações de financiamento ilícito de campanha relacionadas à campanha de 2022 que o levou ao cargo. Chaves nega as acusações.

(Reportagem de Alvaro Murillo)

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