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No Brasil, Gustavo Petro condena assassinatos cometidos pelos EUA na América Latina e promete resistência

O presidente da Colômbia prestou solidariedade à Venezuela

Gustavo Petro e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente colombiano, Gustavo Petro, defendeu nesta terça-feira (9) a união da América do Sul após o governo Donald Trump (EUA) determinar o envio de tropas militares na região do Caribe, próxima à costa da Venezuela.

“Caiu um míssil sobre uma lancha civil venezuelana ou de Trinidade e Tobago, ainda não está claro, mas houve morte de civis. Eles estavam levando cocaína? Não sabemos. Foram alvejados em águas de Trinidad e Tobago [país do Caribe]. Isso é um assassinato. A América Latina é a dona do Caribe e ela vai ter que suportar isso e ficar calada?”, questionou.

Segundo Petro, existem problemas políticos na Venezuela, mas ataques militares não ajudarão o país presidido por Nicolás Maduro. “Eu não reconheci o governo venezuelano nas últimas eleições, nem o Brasil, e somos criticados.”

Os EUA alegam que o deslocamento de militares para a região caribenha é necessário para combater o narcoterrorismo. O governo americano também anunciou uma recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação do líder venezuelano.

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