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      Movimentos populares reafirmam apoio a Nicolás Maduro e rechaçam ingerência externa na Venezuela

      Organizações ligadas aos Movimentos da ALBA e à solidariedade com a Palestina denunciam campanhas de difamação e defendem a soberania venezuelana

      O presidente reeleito Nicolás Maduro fala ao povo na sacada do Palácio Miraflores (Foto: PSUV)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Mais de sessenta movimentos, comunas e organizações sociais — reunidos na articulação dos Movimentos da ALBA e na Plataforma Internacional de Solidariedade com a Palestina — divulgaram uma declaração pública em apoio ao presidente venezuelano Nicolás Maduro Moros. A informação foi publicada pela Telesur nesta sexta-feira (22)

      Segundo a Telesur, o documento atribui à “interferência incessante e flagrante” dos Estados Unidos, do ascismo global, do sionismo e de seus aliados a tentativa de minar a estabilidade política do país. As organizações afirmam que acusações contra o governo venezuelano carecem de base e servem para justificar pretensões intervencionistas externas, motivo pelo qual conclamam a comunidade internacional a respeitar a soberania e a autodeterminação do povo venezuelano

      Os signatários sustentam a legitimidade do governo ao citar reconhecimentos de organismos multilaterais. De acordo com a declaração, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) reconheceu que a Venezuela se manteve, nos últimos 15 anos, livre de cultivo, produção e tráfico de drogas — marco associado, segundo o texto, à expulsão da agência antidrogas norte-americana (DEA) em 2005. Para os movimentos, esse histórico reforça a narrativa de que campanhas de difamação buscam desqualificar resultados concretos de políticas públicas

      Chamado de “Presidente Operário” pelos participantes, Maduro recebeu manifestações de apoio em defesa da Revolução Bolivariana, com ênfase na proteção da soberania, na preservação da paz e na dignidade nacional. As entidades também expressaram solidariedade ativa a causas e povos da região, incluindo Palestina, Cuba, Haiti e Nicarágua, descritos como alvos de bloqueios, sanções e tentativas de desestabilização que exigem resposta coordenada dos setores populares latino-americanos

      A nota conjunta reafirma o compromisso de manter mobilização permanente frente a ameaças externas e internas e encerra com uma mensagem considerada símbolo da resistência bolivariana: “A Pátria não está à venda, não está entregue, não está submissa!”

      De acordo com a Telesur, a articulação pretende dar sequência a ações de rua, campanhas informativas e incidência internacional para sustentar o que chamam de “zona de paz” latino-americana, reforçando que a defesa institucional e popular da Venezuela continuará a ser prioridade entre os movimentos que assinam a declaração.

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