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      EUA enviam novos navios de guerra ao Caribe e ampliam pressão militar sobre a Venezuela

      Cruzador e submarino de ataque se somam a esquadra já deslocada, em operação ordenada por Trump contra supostos cartéis latino-americanos

      Foto de archivo del USS Gravely en el puerto de Gdynia en Polonia (Foto: REUTERS/Kacper Pempel)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - Os Estados Unidos ampliaram sua presença militar no Caribe com o envio de novos navios de guerra para a região, informou a agência Reuters nesta segunda-feira (25), citando fontes com conhecimento direto da operação. 

      De acordo com a Reuters, o USS Lake Erie, um cruzador de mísseis guiados, e o USS Newport News, submarino de ataque rápido movido a energia nuclear, devem chegar ao sul do Caribe no início da próxima semana. As fontes ouvidas pela agência, sob condição de anonimato, não detalharam a missão exata dos navios, mas disseram que a operação busca enfrentar “organizações narco-terroristas” classificadas pelos EUA como ameaças à sua segurança nacional.

      A movimentação soma-se ao envio, revelado na semana passada, de um esquadrão anfíbio composto pelos navios USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale. Segundo a Reuters, as embarcações transportam cerca de 4.500 militares, incluindo 2.200 fuzileiros navais, e chegaram à costa venezuelana neste domingo (24).

      Em fevereiro deste ano, a administração de Donald Trump classificou o Cartel de Sinaloa, no México, e o grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua como “organizações terroristas globais”, ampliando os mecanismos de atuação externa do Pentágono na região.

      Embora o governo norte-americano justifique as operações como parte da luta contra o narcotráfico, representantes de governos latino-americanos alertam para o risco de uma intervenção direta contra a América Latina e, principalmente, a Venezuela, o que poderia colocar em xeque a estabilidade continental. O princípio da não intervenção, defendido historicamente pela diplomacia brasileira e por outras nações da região, vem sendo reiterado em resposta à escalada militar de Washington.

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