EUA confirmam devolução de sobreviventes após ataque no Equador e na Colômbia
O presidente Donald Trump voltou a fazer acusações de narcoterrorismo na região do Caribe
247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado que dois "narcoterroristas" que sobreviveram a um ataque dos EUA a um "submarino que transportava drogas" estavam sendo devolvidos ao Equador e à Colômbia.
"Tive a grande honra de destruir um submarino de transporte de drogas muito grande que estava navegando em direção aos Estados Unidos em uma conhecida rota de trânsito do narcotráfico", afirmou Trump em post no Truth Social.
"A inteligência dos EUA confirmou que essa embarcação estava carregada principalmente com Fentanil e outros narcóticos ilegais", acrescentou o presidente norte-americano.
Entenda
O governo Trump escalou mais de 10 mil soldados para a região caribenha, próxima à costa venezuelana. Os Estados Unidos alegam que a medida é necessária para combater o narcoterrorismo e anunciaram uma recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O presidente norte-americano confirmou que pediu à agência de espionagem dos EUA, a CIA, a fazer operações na Venezuela, para derrubar Nicolás Maduro. O presidente venezuelano anunciou que o país ativou integralmente seu plano de defesa diante das “ameaças” dos Estados Unidos.
Na América Latina, lideranças como os presidentes Gustavo Petro (Colômbia) e Miguel Díaz-Canel (Cuba) emitiram alertas para os prejuízos que podem ser causados pelos EUA ao continente.
Petróleo
Politicamente, a Venezuela é uma das principais frentes de resistência à hegemonia dos EUA em nível global. Outra questão para a relação delicada entre os dois países é o petróleo.
De acordo com número do site World Atlas, a Venezuela ficou em primeiro lugar entre os dez países com as maiores reservas de petróleo do mundo em 2024 (300,9 bilhões de barris), seguida por Arábia Saudita (266,5 bilhões de barris) e pelo Canadá (169,7 bilhões de barris).
A sequência da lista foi ocupada pelo seguintes países: Irã (157,8 bilhões de barris), Iraque (150 bilhões), Rússia (103,2 bilhões), Kuwait (101,5 bilhões), Emirados Árabes (97,8 bilhões), EUA (48,5 bilhões), e Líbia (48,4 bilhões). O Brasil ficou na 15ª posição, com 16,2 bilhões de barris, o que representou aproximadamente 1% das reservas globais.


