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      "Estados Unidos vão encerrar guerra na Ucrânia para começar outra na Venezuela", diz Tiago Barbosa

      Jornalista pernambucano alerta para escalada imperialista americana e lembra que ameaça atinge também o Brasil

      Homem segura bandeira da Venezuela (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – O jornalista pernambucano Tiago Barbosa usou as redes sociais para denunciar a escalada militar dos Estados Unidos na América Latina. Em postagem publicada no X (antigo Twitter), ele afirmou: “E os EUA vão encerrar a guerra na Ucrânia para começar outra na Venezuela”. A declaração foi feita em meio às crescentes movimentações navais e às ameaças abertas contra o governo de Nicolás Maduro.

      Na mesma mensagem, Barbosa chamou atenção para o discurso agressivo da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que anunciou que o presidente Donald Trump usará “toda a força” contra o presidente venezuelano. O governo americano insiste em chamar Maduro de “narcoterrorista”, numa narrativa que, segundo críticos, serve de justificativa para novas aventuras militares.

      Alerta sobre riscos para a região

      Em sua publicação, o jornalista destacou que a ofensiva dos Estados Unidos não se restringe à Venezuela, mas representa também um perigo para o Brasil, que compartilha mais de 2 mil quilômetros de fronteira com o país vizinho. Ele relacionou ainda a ameaça de invasão à tragédia humanitária em Gaza: “Ameaça ao Brasil, invasão à Venezuela, genocídio em Gaza. O imperialismo é guerra — só vassalo não vê”.

      O alerta ganha relevância diante da recente mobilização de tropas, navios e aeronaves americanas em direção ao Caribe, como já relatado pela imprensa internacional. Para especialistas, a concentração de forças navais na região aponta para uma escalada de tensões que pode culminar em intervenção direta.

      Imperialismo e novas frentes de conflito

      A crítica de Barbosa ecoa análises feitas por diversos estudiosos de relações internacionais, que apontam para um padrão recorrente de ação imperialista dos Estados Unidos. Com a guerra na Ucrânia chegando a um impasse, cresce a percepção de que Washington busca abrir uma nova frente de conflito, desta vez na América do Sul.

      A narrativa de combate ao narcotráfico, adotada pelo governo Trump, tem sido usada como pretexto para justificar a presença militar crescente no Hemisfério Ocidental. Para opositores dessa política, trata-se de mais um capítulo da estratégia de controle geopolítico, que ameaça a soberania dos povos da região.

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