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      Bruno Rodríguez: “Preservar a Revolução é prioridade da política externa de Cuba”

      Ministro cubano destacou bloqueio dos EUA como principal obstáculo ao desenvolvimento econômico e defendeu protagonismo internacional do país

      Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, em evento em Havana - 17/07/2025 (Foto: Vladimir Molina (PL Photos))
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Em pronunciamento durante o Quinto Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional de Cuba, o chanceler Bruno Rodríguez destacou, nesta quarta-feira (17), que a política externa do país tem como eixo central a defesa da independência nacional, da Revolução e do socialismo.

      Segundo ele, outra prioridade fundamental é encontrar saídas que acelerem a recuperação econômica e permitam enfrentar os desafios que impõem sofrimento e privações às famílias cubanas. O chefe da diplomacia cubana apontou o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos há mais de seis décadas como o principal entrave à melhoria das condições de vida no país.

      “De maneira que uma prioridade muito importante da política externa é precisamente a busca de opções de exportações, importação, investimentos, relações financeiras, cooperação internacional no desenvolvimento da economia externa de nosso país”, afirmou Rodríguez.

      Ao comentar o debate entre os parlamentares cubanos sobre os rumos da política externa, o chanceler assinalou que há consenso entre os deputados de que os objetivos do setor estão em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Assembleia Nacional.

      Rodríguez ressaltou ainda a importância do papel de Cuba em espaços multilaterais, como o Grupo dos 77 + China e o Movimento dos Países Não Alinhados, além da responsabilidade de defender os interesses dos países do Sul global.

      “É essencial continuar e enriquecer o protagonismo de Cuba na cena internacional, promovendo as causas legítimas e justas dos povos”, declarou.

      Outro aspecto sublinhado pelo chanceler foi a necessidade de ampliar a participação popular na formulação e execução da política externa cubana, conforme os princípios da Revolução: “Trata-se de uma política exterior revolucionária, popular, de uma revolução dos humildes, com os humildes e para os humildes”, destacou.

      Durante o encontro com a imprensa, a subdiretora da Direção Geral dos Estados Unidos do Ministério das Relações Exteriores, Johana Tablada, também fez declarações enfáticas. Ela afirmou que a população cubana é o motor que inspira a ação dos diplomatas.

      “É a inspiração e também o principal mobilizador”, disse Tablada. “Quando as pessoas no mundo conhecem o que está acontecendo, o que nos fazem e como, apesar disso, seguimos trabalhando, isso se transforma na força motriz da solidariedade e na atitude dos países que levantam a mão para apoiar o povo de Cuba.”

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