<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/08/27/enquanto-10-pessoas-entre-elas-2-criancas-morrem-de-fome-em-24h-israel-nega-desnutricao-em-gaza/">Brasil de Fato</a> - O Ministério da Saúde de Gaza registrou 10 mortes “devido à fome e à desnutrição” nas últimas 24 horas anteriores a esta quarta-feira (27), incluindo duas crianças. Com isso, o total de mortes relacionadas à fome chega a 313, sendo 119, crianças.
As forças israelenses mataram 37 palestinos desde o amanhecer deste dia, incluindo oito que aguardavam ajuda. O aumento do número de palestinos mortos pala fome induzida por Israel em Gaza ocorre paralelamente a Tel Aviv “exigir a retratação” de um relatório da Classificação Integrada de Segurança Alimentar (IPC), uma autoridade apoiada pela ONU, que declarou que há fome em Gaza.
O repórter da rede Al Jazeera na Faixa de Gaza Tareq Abu Azzoum afirma que muitos pais e mães palestinos vêm pulando refeições para impedir que seus filhos morram de fome. A comida que entra no enclave é pouca, desorganizada e desprotegida.
“As entregas são frequentemente saqueadas por multidões famintas e gangues armadas que se aproveitam da quebra da lei e da ordem. Israel está sistematicamente forçando motoristas de caminhão de ajuda a seguir rotas específicas que os expõem a saques. Os armazéns da ONU estão bastante vazios porque os caminhões de ajuda não estão chegando em segurança para descarregar caixas de alimentos”, reporta ele.
“Por outro lado, com base no que podemos ver em terra, Israel está permitindo que um grande número de caminhões comerciais acessem Gaza para posteriormente inundar os mercados locais. Sabemos que esses caminhões comerciais são fortemente protegidos por alguns agentes de segurança, enquanto os caminhões de ajuda humanitária não foram protegidos. Isso, como resultado, dá à comunidade internacional a percepção de que os mercados de Gaza estão cheios de produtos. Mas as pessoas estão passando por enormes dificuldades financeiras, o que as impede de comprar esses produtos.”
“É por isso que continuamos a ver milhares de pessoas fazendo viagens difíceis até os controversos centros de ajuda humanitária no centro e sul de Gaza. É por isso que continuamos a ver mortes por desnutrição grave diariamente”, completa Tareq Abu Azzoum.
Em Nova York, a CEO da Save the Children International, Inger Ashing, disse ao Conselho de Segurança da ONU que as clínicas da ONG em Gaza “estão sobrecarregadas pela necessidade, com todos os bancos lotados de crianças desnutridas e suas mães, mas nossas clínicas estão quase silenciosas agora. As crianças não têm forças para falar ou mesmo gritar de agonia”.
“Elas jazem lá, emaciadas, literalmente definhando — seus pequenos corpos dominados pela fome e pela doença, os suprimentos médicos e nutricionais especializados de que precisam praticamente esgotados. A poucos quilômetros de distância, um mar de suprimentos, milhares e milhares de caminhões de itens vitais, todos bloqueados”, disse Ashing.
Ela relata que, nas últimas semanas, cada vez mais crianças têm compartilhado que desejam estar mortas. “Uma criança escreveu: ‘Eu gostaria de estar no céu, onde minha mãe está. No céu, há amor. Há comida e água.'”
<h2>Israel nega fome</h2>
Israel exige retratação da IPC (autoridade apoiada pela ONU) sobre o relatório divulgado na última sexta-feira (22), que declara oficialmente fome em Gaza, alegando informações falsas e politização. A ONU declarou estado de fome em Gaza devido à obstrução de ajuda humanitária por Israel.
A IPC afirma que a fome afeta meio milhão de pessoas e pode se espalhar, já que Israel restringe a entrada de ajuda em Gaza. Netanyahu nega as conclusões da IPC, mas a agência é defendida como padrão de referência. Calcula-se que para alimentar os cerca de 2,4 milhões de palestinos em Gaza, seria necessária a entrada de 600 caminhões por dia. Israel, no entanto, permite a entrada de menos de cem.
Israel ainda proíbe a entrada de 430 itens alimentícios, como ovos, carne vermelha, aves, peixes, queijos, laticínios, frutas, vegetais, suplementos nutricionais, nozes e outros suplementos necessários para gestantes e pacientes.

Leonardo Lucena

Palestinos observam pacotes de ajuda lançados de avião sobre Gaza, na Cidade de Gaza

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Mundo

Dez pessoas, entre elas duas crianças, morrem de fome em 24h na Faixa de Gaza

247 - O ator estadunidense Leonardo DiCaprio está sendo criticado após a revelação de que vai financiar a construção de um hotel de luxo em Herzliya, na região metropolitana de Tel-Aviv, em Israel, em plena escalada do genocídio na Faixa de Gaza.
De acordo com informações do The Jerusalem Post, reproduzidas pela revista NME e pelo site <a href="https://expresso.pt/blitz/2025-08-01-leonardo-dicaprio-financia-a-construcao-de-hotel-de-luxo-em-israel-e-e-acusado-de-lucrar-com-politicas-de-apartheid-durante-um-genocidio-60f7fcc7">Expresso.pt</a>, DiCaprio será dono de 10% do empreendimento, ao lado da incorporadora israelense Hagag Group e dos empresários Ahikam e Lior Cohen. O resort, com previsão de 14 andares e 365 quartos, será erguido na marina da cidade, uma das áreas mais valorizadas da costa israelense.
A notícia gerou indignação, principalmente pelo fato de DiCaprio ser Mensageiro da Paz da ONU — título honorário concedido a personalidades públicas comprometidas com a defesa dos direitos humanos e da justiça global. Críticos apontam a contradição entre esse papel e o investimento em Israel, país acusado por diversas organizações internacionais de cometer crimes de guerra contra a população palestina.
Um dos principais críticos foi o ativista norte-americano Shaun King, que afirmou: “Leonardo DiCaprio vai construir um hotel de luxo ao mesmo tempo que Gaza passa fome”. Em publicação nas redes sociais, ele acusou o ator de “lucrar com políticas de apartheid durante um genocídio”.
A polêmica se intensifica diante do agravamento da crise humanitária na Faixa de Gaza. Nesta terça-feira (5), o Ministério das Relações Exteriores da Palestina fez um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para que imponha imediatamente uma trégua no conflito, cuja última escalada foi iniciada em outubro de 2023. Segundo autoridades palestinas, mais de 60 mil pessoas já morreram e mais de 2 milhões vivem atualmente em situação de fome, sede e sem acesso a medicamentos.

Guilherme Paladino

Cultura

Leonardo DiCaprio é criticado por financiar hotel de luxo em Israel em meio à guerra em Gaza

247 - Israel sofreu mais uma ofensiva de mísseis disparados pelo Irã nesta terça-feira (17), segundo informou o Times of Israel. Cerca de vinte projéteis foram lançados, acionando os alarmes em Tel Aviv e regiões centrais. A população foi instruída a se abrigar imediatamente em locais seguros.
As <a href="https://www.brasil247.com/search?term=For%C3%A7as+de+Defesa+de+Israel">Forças de Defesa de Israel</a> (IDF) relataram que os sistemas de interceptação foram ativados e estão em funcionamento. Explosões foram ouvidas no céu da capital econômica do país. Apesar da gravidade do ataque, não há registros de feridos, mas incêndios foram confirmados, incluindo em um estacionamento atingido.
Este é o segundo ataque iraniano em menos de uma hora, ampliando a tensão após os bombardeios israelenses a alvos no Irã nos últimos dias. A crise, iniciada após ações de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Tel+Aviv">Tel Aviv</a> contra instalações militares e nucleares iranianas, já resultou em centenas de mísseis lançados de ambos os lados.
Enquanto Israel conta com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — que declarou “controle total dos céus sobre o Irã” —, cresce o alerta internacional. A Noruega criticou a ofensiva israelense, afirmando que ela contraria o direito internacional e ameaça a segurança global.

Luis Mauro Filho

Um Incêndio foi registrado em um estacionamento em Tel Aviv após os ataques iranianos na noite desta terça-feira, 17/06/2025

Irã lança nova ofensiva de mísseis contra Tel Aviv em resposta a ataques israelenses

247 - A rotina de Tel Aviv foi profundamente alterada após os ataques com mísseis lançados pelo Irã contra o território israelense. A informação foi divulgada nesta terça-feira (17) por um correspondente da agência russa Sputnik, que relatou o esvaziamento das ruas da capital econômica de Israel e as medidas restritivas impostas pelo governo após a escalada do conflito.
Desde que Israel iniciou sua ofensiva contra o Irã em 13 de junho, com a operação batizada de Leão em Ascensão, diversas limitações foram impostas à população civil. A administração israelense suspendeu parte das atividades profissionais e educacionais, proibiu aglomerações e determinou um novo esquema de funcionamento para serviços essenciais. Hospitais operam em regime especial, o transporte público foi reduzido e apenas alguns cafés permanecem em funcionamento. Apesar do cenário de tensão, ainda há registros de israelenses praticando atividades físicas ao ar livre.
Nos primeiros momentos após os bombardeios, conforme a reportagem, a população protagonizou uma corrida aos supermercados em busca de itens básicos, como água, pão e alimentos não perecíveis. De acordo com a Sputnik, o abastecimento nos estabelecimentos já foi normalizado.
Em resposta à ofensiva de Israel, o Irã lançou a operação Verdadeira Promessa 3, ainda na noite do dia 13 de junho, atingindo instalações militares em solo israelense. Segundo as autoridades de Teerã, o contra-ataque foi direcionado a alvos estratégicos em território inimigo.
Israel, por sua vez, ativou um novo sistema de alerta à população, estruturado em três fases. O primeiro aviso ocorre quando há detecção de preparativos de lançamento de mísseis no Irã. O segundo é emitido assim que o projétil é lançado, oferecendo uma janela de 5 a 8 minutos para que civis busquem abrigo. O terceiro e último alerta é a tradicional sirene de ataque aéreo, acionada entre 60 e 90 segundos antes do impacto estimado.
O governo israelense afirma que os mísseis iranianos já mataram mais de 20 pessoas e deixaram mais de 600 feridos. Em contrapartida, o Irã sustenta que os bombardeios israelenses causaram a morte de mais de 220 pessoas e feriram cerca de 1.200. A ofensiva de Israel, segundo o próprio governo, teve como alvos oficiais militares de alta patente e cientistas ligados ao programa nuclear iraniano, inclusive na capital, Teerã.
Desde o início da operação, aproximadamente 400 mísseis e centenas de drones foram lançados pelo Irã contra o território israelense. O governo local confirmou que mais de 2.700 cidadãos precisaram ser evacuados de suas residências por razões de segurança.

Paulo Emilio

Mísseis iranianos transformam rotina em Tel Aviv e esvaziam ruas após ataques

247 - Os recentes ataques lançados pelo Irã contra Israel têm gerado uma mudança significativa no sentimento da população sobre a eficácia do sistema de defesa aérea do país, informa <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/06/16/ataques-iranianos-abalam-sentimento-de-israelenses-sobre-sistema-de-defesa-aerea-visto-antes-como-impenetravel.ghtml">O Globo</a>. Um dos episódios mais impactantes ocorreu no último domingo (15), quando um míssil atingiu um edifício residencial de 20 andares em Tel Aviv, deixando quatro mortos e centenas de desabrigados.
Durante toda a manhã desta segunda-feira (16), equipes de resgate e limpeza trabalharam na remoção dos escombros do prédio destruído. O ponto de impacto deixou um buraco gigantesco na estrutura. De acordo com investigações iniciais, duas das vítimas estavam dentro de um abrigo antibombas no momento da explosão — mas a parede do refúgio não resistiu ao impacto do míssil.&nbsp;
O ataque ocorreu em uma área residencial, onde não há instalações militares ou estratégicas nas proximidades. Israel acusou o Irã de atingir civis deliberadamente como parte de seus ataques retaliatórios.
Com os prédios destruídos, cerca de 300 apartamentos ficaram inabitáveis, forçando famílias inteiras a deixarem suas casas. Moradores têm tentado retornar brevemente para resgatar pertences, mas não há previsão para um retorno seguro.
O episódio provocou uma mudança de humor entre os israelenses. Antes vistos como praticamente impenetráveis, os sistemas de defesa aérea agora são percebidos como falíveis diante da ofensiva iraniana. Autoridades do país, embora ainda defendam a robustez da tecnologia, admitiram que o sistema “não é perfeito”.
Relatos de destruição também foram registrados em Petah Tikva, cidade próxima, onde socorristas continuam vasculhando prédios atingidos. A Al Jazeera informou que equipes de resgate, usando capacetes laranja, circulavam pelos apartamentos danificados à procura de vítimas ou sobreviventes.
Os ataques recentes reacenderam temores sobre a vulnerabilidade de áreas urbanas em meio à escalada do conflito no Oriente Médio. Mesmo com um dos sistemas de defesa mais avançados do mundo, Israel vê crescer a preocupação da população sobre o alcance e a precisão dos mísseis iranianos.

Otávio Rosso

Ataques iranianos abalam confiança dos israelenses no sistema de defesa aérea, antes visto como 'impenetrável'

247 - O Irã lançou, na noite deste domingo (15), uma nova onda de ataques com mísseis contra Israel, intensificando ainda mais a tensão na região. Há registros de incêndios em Haifa e na capital Tel Aviv.
A ofensiva foi confirmada pelas <a href="https://www.brasil247.com/search?term=For%C3%A7as+de+Defesa+de+Israel">Forças de Defesa de Israel</a> (FDI) e também pela agência iraniana Tasnim News, em meio a uma escalada militar que envolve trocas de ameaças e ataques diretos entre os dois países. As informações são da Tasnim News e do Exército israelense, conforme publicadas por agências internacionais.
“As sirenes de ataque aéreo foram ativadas em várias áreas do país”, informou o Exército de Israel em uma publicação na rede social X (antigo Twitter). A nota acrescenta: “Neste momento, a Força Aérea está trabalhando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">❗️Misiles iraníes sobrevuelan Tel Aviv y Haifa en represalia por los ataques efectuados por Israel contra territorio iraní<a href="https://t.co/ffLT6dg81v">https://t.co/ffLT6dg81v</a> <a href="https://t.co/JKanMnhl8g">pic.twitter.com/JKanMnhl8g</a>&mdash; RT en Español (@ActualidadRT) <a href="https://twitter.com/ActualidadRT/status/1934423312903418167?ref_src=twsrc%5Etfw">June 16, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Vista área de Haifa, em Israel, com registro de grande incêndio próximo a usina de energia da cidade - 15/06/2025

Irã intensifica ataques com novos mísseis e atinge Haifa e Tel Aviv (vídeos)

247 - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou neste domingo (15) que Teerã possui provas de que os Estados Unidos e suas bases militares na região prestaram apoio aos ataques aéreos lançados por Israel contra alvos iranianos nos últimos dias.
“Temos dados verificados sobre o apoio das forças armadas [dos EUA] e de bases americanas na região aos ataques do regime sionista. Monitoramos e continuamos monitorando essas atividades. Há provas substanciais documentando exatamente como a Força Aérea dos EUA ajudou Israel”, declarou Araghchi, segundo a agência Sputnik.
A declaração ocorre em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã. Na última quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciaram a operação “Leão em Ascensão”, com bombardeios a instalações nucleares e bases militares iranianas, além de áreas civis. Segundo os israelenses, os ataques tinham como objetivo conter o avanço do programa nuclear iraniano — alegação rejeitada por Teerã.
O Irã respondeu com uma série de ataques com mísseis e drones contra cidades israelenses. Neste domingo, o governo de Israel informou que 12 pessoas morreram e cerca de 385 ficaram feridas nas últimas 24 horas em decorrência da ofensiva iraniana. Ao todo, desde o início das retaliações, foram 15 mortos.

Irã afirma ter "provas verificadas" de envolvimento dos EUA em bombardeios israelenses

247 - Os ataques com mísseis lançados pelo Irã contra Israel nas últimas 24 horas deixaram ao menos 12 mortos e cerca de 385 feridos, segundo informou neste domingo (15) o Ministério da Saúde israelense. Entre os feridos, sete estão em estado grave, 40 com ferimentos moderados e cerca de 300 com lesões leves. A nova atualização eleva para 15 o total de mortos em Israel desde o início da contraofensiva iraniana.
Os ataques do Irã ocorrem em resposta à operação militar de grande escala lançada por Israel na última quinta-feira (12), batizada de "Leão em Ascensão". A ofensiva incluiu bombardeios contra alvos militares e instalações nucleares iranianas, incluindo a capital, Teerã.
No sábado (14), as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter matado nove cientistas e especialistas de alto escalão envolvidos no programa nuclear iraniano. O regime israelense também confirmou a morte de militares iranianos de alta patente, incluindo o chefe do Estado-Maior General Mohammad Bagheri e comandantes do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica.
Israel justificou os ataques como uma tentativa de impedir o avanço do programa nuclear iraniano. O Irã, por sua vez, nega estar desenvolvendo armas nucleares e condenou a ofensiva. O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), Mohammad Eslami, afirmou que o país continuará seus trabalhos nucleares “com esperança e firmeza”.
A escalada de violência elevou a tensão no Oriente Médio, com relatos de explosões em várias regiões do Irã e um suposto ataque a uma refinaria de petróleo em Tabriz, depois negado pelas autoridades locais.

Equipes de resgate trabalham ao lado de veículos danificados em um local atingido por um ataque de mísseis do Irã contra Israel, em Rishon LeZion, Israel, em 14 de junho

Sobe para 15 o número de mortos em Israel após retaliação do Irã

247 - O conflito entre Irã e Israel escalou novamente na noite deste sábado (14), com o lançamento de mais uma série de mísseis hipersônicos iranianos contra o território israelense. A informação foi divulgada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e repercutida pela imprensa internacional.
De acordo com as FDI, os projéteis foram disparados com foco na região central do país, atingindo principalmente áreas próximas a <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Tel+Aviv">Tel Aviv</a>, o coração econômico e demográfico de Israel. Entre os locais afetados, está a cidade de Bat Yam, situada imediatamente ao sul da capital financeira israelense.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram intensas movimentações da defesa aérea israelense na tentativa de interceptar os mísseis. Em uma das imagens, é possível ver claramente o momento do impacto em Bat Yam, confirmando que parte dos ataques superou os sistemas de proteção antimísseis.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">AGORA: Nova rodada de mísseis iranianos atingem Tel Aviv. Múltiplos impactos reportados. Mais cedo, Irã atingiu áreas em Haifa em retaliação contra ataques de &quot;israel&quot;. <a href="https://t.co/ZSq2AxLMiS">pic.twitter.com/ZSq2AxLMiS</a>&mdash; FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil (@FepalB) <a href="https://twitter.com/FepalB/status/1934042407487648165?ref_src=twsrc%5Etfw">June 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Mísseis lançados do Irã são vistos de Tubas, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 13 de junho

Novo ataque iraniano atinge Tel Aviv com mísseis hipersônicos (vídeos)

247 — O sábado amanheceu sob o impacto de mísseis iranianos que atingiram casas e apartamentos na região central de Israel, desencadeando uma onda de medo, caos e confusão. O ataque, que resultou em três mortos e dezenas de feridos, além de ampla destruição, foi detalhado em reportagem original do The Times of Israel.
Milhões de pessoas buscaram refúgio em abrigos e salas de segurança ao som ensurdecedor das sirenes. Os projéteis iranianos, lançados em retaliação a ataques israelenses contra sua liderança militar e programa nuclear, causaram estragos em áreas residenciais de Tel Aviv, Ramat Gan e Rishon Lezion, apesar de a maioria ter sido interceptada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF).
Tali Horesh, moradora de um prédio atingido em Tel Aviv, relatou sua experiência ao site Ynet: “Fechamos a porta, começamos a assistir às notícias pelo computador, e de repente houve um estrondo tão alto que o prédio inteiro balançou”. A fumaça tomou conta de sua sala de estar, forçando-a a permanecer no abrigo por cerca de duas horas até a chegada das equipes de resgate. Horesh descreveu a devastação nos andares inferiores como “massiva”: “Água corrente, portas arrancadas, uma bagunça. E o saguão estava totalmente arruinado”.
As equipes de resgate, que incluíam centenas de soldados da IDF, bombeiros, policiais e cães farejadores, trabalharam por horas nos locais atingidos. O Coronel (res.) Michael David, líder do comando da Frente Doméstica de Tel Aviv, reconheceu a gravidade da situação ao Ynet: “Este é um evento de uma magnitude que não vimos no passado”. Ele descreveu a exaustiva tarefa de localizar vítimas em edifícios altos como “sisífica”, prometendo que “não sairemos até termos certeza de que não deixamos nenhum morador para trás”.
Os ataques em Tel Aviv e Ramat Gan resultaram em 63 feridos, incluindo uma mulher que faleceu devido aos ferimentos. Em Rishon Lezion, outro bombardeio nas primeiras horas de sábado ceifou a vida de Yisrael Aloni, de 73 anos, e de outra mulher, além de ferir pelo menos 20 pessoas. Um bebê de três meses foi resgatado dos escombros.
O Capitão Idan Chen, do Serviço de Incêndio e Resgate, relatou o resgate do bebê ao site Walla: “Eu a puxei para meus braços e depois a entreguei ao primeiro policial que vi, e então comecei a levantar todos os outros membros da família”. Ele descreveu o desafio de gerenciar o incidente em meio à destruição e a incêndios próximos.
Avi Gatenio, morador de Rishon Lezion, contou ao Channel 12 o pânico vivido em sua casa: “No momento em que houve uma sirene, voamos para a sala segura”. Após o estrondo abafado, ele ajudou um casal de idosos a sair dos escombros, antes de retornar para tranquilizar seus filhos assustados. “Graças a Deus, nada nos aconteceu, nem sequer um arranhão”, disse ele, apontando para cacos de vidro no chão e alertando sobre o perigo de ferimentos graves.
Os ataques iranianos ocorreram menos de um dia depois que Israel iniciou uma série de ataques contra instalações nucleares, fábricas de mísseis e a liderança militar da República Islâmica, que resultaram em dezenas de mortos e centenas de feridos. Os ataques israelenses no Irã permanecem em andamento. Israel tem se esforçado para impedir o enriquecimento de urânio pelo Irã, um processo crucial para a produção de armas nucleares. Embora os líderes iranianos neguem publicamente a intenção de desenvolver armas nucleares, eles enriquecem urânio a 60% — um nível muito superior ao necessário para uso civil e perigosamente próximo ao grau de armamento.

Redação Brasil 247

Região de Israel atingida por mísseis iranianos

População israelense descreve caos e pânico após ataques iranianos

247 - Danos materiais do ataque iraniano a Israel são enormes, mas o número de vítimas é relativamente baixo, segundo um comandante do distrito de Tel Aviv, capital israelense.
"Graças ao cumprimento das orientações pela população civil, há relativamente poucos feridos, todos leves, considerando a extensa destruição", declarou o comandante (cujo nome não foi divulgado), segundo citação das Forças de Defesa de Israel (FDI) no Telegram.
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas no mais recente ataque retaliatório do Irã contra Israel. Anteriormente, o Irã havia lançado uma nova onda de ataques com mísseis contra território israelense. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), dezenas de mísseis foram disparados contra Israel no espaço de uma hora.
Os ataques de Israel começaram nessa quinta-feira (13). O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alegou que o Irã representa um perigo para a estabilidade no Oriente Médio por causa de programas nucleares.
O Irã disparou centenas de mísseis contra o território israelense e atingiu pelo menos 150 alvos. Autoridades iranianas disseram que a resposta do país a Israel vai durar o tempo necessário.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🇮🇷💥🇮🇱🏴‍☠️ BOA NOITE, TEL AVIV! <a href="https://t.co/6oL0Iascq8">pic.twitter.com/6oL0Iascq8</a>&mdash; Sou Palestina🇵🇸🇮🇷🇪🇭 (@soupalestina) <a href="https://twitter.com/soupalestina/status/1933591409497444860?ref_src=twsrc%5Etfw">June 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ataque iraniano causa destruição massiva em Tel Aviv

247 - Pelo menos nove edifícios residenciais foram completamente destruídos em Ramat Gan, cidade vizinha a Tel Aviv, após um ataque com míssil balístico lançado do Irã. As informações são da agência Reuters, que reportou o impacto da ofensiva nesta sexta-feira (13), destacando ainda que o projétil atingiu diretamente uma construção habitada, ferindo ao menos 22 pessoas.
Segundo os dados iniciais divulgados, o ataque forçou a evacuação de centenas de moradores da região. Duas das vítimas, ambas com mais de 80 anos, estão em estado crítico.
A destruição foi provocada por um único míssil, o que evidencia o poder de alcance e a intensidade do armamento utilizado. O ataque amplia as tensões no <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Oriente+M%C3%A9dio">Oriente Médio</a> e coloca em evidência a fragilidade da segurança nas áreas urbanas israelenses, mesmo naquelas consideradas tradicionalmente fora de zonas de conflito direto.

Equipes de resgate e segurança trabalham em um local atingido por ataque de mísseis do Irã contra Israel, em Ramat Gan, Israel, 13 de junho de 2025

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