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Sobe para 15 o número de mortos em Israel após retaliação do Irã

Bombardeios ocorrem após ofensiva israelense matar cientistas nucleares e altos oficiais iranianos

Equipes de resgate trabalham ao lado de veículos danificados em um local atingido por um ataque de mísseis do Irã contra Israel, em Rishon LeZion, Israel, em 14 de junho (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun)

247 - Os ataques com mísseis lançados pelo Irã contra Israel nas últimas 24 horas deixaram ao menos 12 mortos e cerca de 385 feridos, segundo informou neste domingo (15) o Ministério da Saúde israelense. Entre os feridos, sete estão em estado grave, 40 com ferimentos moderados e cerca de 300 com lesões leves. A nova atualização eleva para 15 o total de mortos em Israel desde o início da contraofensiva iraniana.

Os ataques do Irã ocorrem em resposta à operação militar de grande escala lançada por Israel na última quinta-feira (12), batizada de "Leão em Ascensão". A ofensiva incluiu bombardeios contra alvos militares e instalações nucleares iranianas, incluindo a capital, Teerã.

No sábado (14), as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter matado nove cientistas e especialistas de alto escalão envolvidos no programa nuclear iraniano. O regime israelense também confirmou a morte de militares iranianos de alta patente, incluindo o chefe do Estado-Maior General Mohammad Bagheri e comandantes do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica.

Israel justificou os ataques como uma tentativa de impedir o avanço do programa nuclear iraniano. O Irã, por sua vez, nega estar desenvolvendo armas nucleares e condenou a ofensiva. O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), Mohammad Eslami, afirmou que o país continuará seus trabalhos nucleares “com esperança e firmeza”.

A escalada de violência elevou a tensão no Oriente Médio, com relatos de explosões em várias regiões do Irã e um suposto ataque a uma refinaria de petróleo em Tabriz, depois negado pelas autoridades locais.

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