<p><b>247 </b>- Ex-assessor do atual presidente americano, Donald Trump, o estrategista Steve Bannon disse na segunda-feira (4) que a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro gerou uma escalada na tensão entre Brasil e Estados Unidos.&nbsp;</p>
<p>"Bolsonaro foi preso. A polícia está, neste momento, fazendo buscas na casa do presidente Bolsonaro. Isso acontece poucas horas depois da divulgação de documentos de 8 de Janeiro, que mostram atividades ilegais por parte do mais poderoso juiz da Suprema Corte do Brasil, Alexandre de Moraes”, afirmou Bannon em seu podcast "Bannon's WarRoom" junto com a jornalista Natalie Winters.&nbsp;</p>
<p>Réu no inquérito da trama golpista conduzido pelo Supremo Tribunal Federal, o político da extrema-direita brasileira é acusado de cinco crimes. Somadas, as penas ficam acima dos 40 anos de prisão.&nbsp;</p>
<p>Como retaliação por conta da investigação, o governo Donald Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras. Os EUA também aplicaram sanções contra Moraes. Uma delas é o congelamento de eventuais bens e recursos financeiros vinculados ao ministro Alexandre de Moraes em território americano.&nbsp;</p>
<p>Instituições financeiras estão obrigadas a reportar quaisquer ativos relacionados ao magistrado ao OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros), órgão responsável por fiscalizar bens de estrangeiros. Com a decisão, Moraes fica impedido de realizar qualquer operação bancária ou movimentação de fundos em instituições dos EUA, bloqueando seu acesso a contas e transferências no país.</p>
<p>A sanção foi aplicada com base na Lei Magnitsky, utilizada pela administração Trump para penalizar autoridades brasileiras. Criada em 2012, essa legislação teve origem após a morte do advogado russo Sergei Magnitsky, que foi preso e torturado até a morte em uma cadeia de Moscou em 2009.</p>
<p>Inicialmente, a lei visava punir apenas os responsáveis diretos pelo caso Magnitsky, mas em 2016 foi ampliada, permitindo que o governo norte-americano impusesse restrições contra indivíduos e entidades acusados de corrupção ou violações de direitos humanos – mesmo sem condenação judicial prévia. Agora, o mecanismo está sendo usado para pressionar autoridades estrangeiras, incluindo figuras do Judiciário brasileiro.</p>
<p>O ministro Alexandre de Moraes afirmou a interlocutores que a medida "não vai mudar nada" para ele por não possuir bens, contas bancárias ou investimentos sob jurisdição norte-americana.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">BREAKING: Bolsonaro Arrested In Brazil, Natalie Winters Reacts <a href="https://twitter.com/nataliegwinters?ref_src=twsrc%5Etfw">@nataliegwinters</a> <a href="https://t.co/8TAzZXCJQm">pic.twitter.com/8TAzZXCJQm</a></p>&mdash; Bannon’s WarRoom (@Bannons_WarRoom) <a href="https://twitter.com/Bannons_WarRoom/status/1952502419776033005?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>O ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a prisão domiciliar de Bolsonaro após o descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça. Bolsonaro gravou uma mensagem por telefone direcionada a seus apoiadores, que realizaram protestos em diversas capitais no último fim de semana.&nbsp;</p>
<p>Mas o Supremo Tribunal Federal havia proibido o político de utilizar redes sociais ou qualquer meio digital, seja pessoalmente ou por intermédio de outras pessoas. As restrições foram aplicadas devido ao risco de o ex-mandatário tentar deixar o país ou interferir nas investigações judiciais.</p>
<p>Entre as medidas determinadas pela Justiça, Bolsonaro foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e seguir um regime de toque de recolher, ficando em sua residência das 19h às 6h em dias úteis e em tempo integral aos finais de semana e feriados. Além disso, ele está proibido de manter contato com autoridades diplomáticas ou representantes de governos estrangeiros, bem como de frequentar embaixadas ou consulados. O objetivo dessas restrições é evitar possíveis tentativas de obstrução às investigações.</p>
<p>Atualmente, Bolsonaro enfrenta cinco acusações criminais graves, incluindo tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa armada, atentado violento contra a democracia, dano qualificado com violência e destruição de patrimônio protegido.&nbsp;</p>
<p>Apesar de ainda não ter sido julgado definitivamente – uma vez que o processo está em andamento –, especialistas em direito penal avaliam como mínimas as chances de absolvição. Se condenado em todas as acusações, o ex-presidente pode receber uma sentença superior a 40 anos de prisão, conforme estabelece a legislação brasileira.</p>
<p><b>Steve Bannon</b></p>
<p>Estrategista norte-americano, Bannon é conhecido dentro e fora dos EUA por ter atuado em favor de Trump e da direita global nas últimas décadas. Uma dessas táticas é culpar o Judiciário por problemas de governabilidade e acusar, sem provas, a Justiça Eleitoral de não ter segurança contra fraudes.&nbsp;</p>
<p>No Brasil e em outros países, políticos do campo progressista denunciam que a estratégia é uma forma de incentivar práticas golpistas.</p>
<p>Polêmico, Bannon já manifestou admiração por Charles Maurras (1868-1952), intelectual antissemita francês, e por Julius Evola (1898-1974), que era um filósofo ligado ao fascismo italiano.</p>
<p>Sanções</p>
<p>O presidente Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras. O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) atendeu a um pedido feito pelo chefe da Casa Branca e iniciou uma investigação comercial contra o Brasil.</p>
<p>O motivo para a guerra comercial dos EUA é a investigação da trama golpista conduzida pelo Supremo Tribunal Federal e que tem 31 réus, incluindo Jair Bolsonaro, aliado de Trump, que representa a extrema direita norte-americana.&nbsp;</p>
<p>O presidente Lula afirmou que o Brasil adotará a Lei de Reciprocidade Econômica como resposta ao aumento de 50% nas tarifas anunciado pelos Estados Unidos. Essa legislação estabelece mecanismos para suspender benefícios comerciais, investimentos e compromissos relacionados a propriedade intelectual quando um país ou bloco econômico tomar medidas unilaterais que prejudiquem a competitividade do Brasil no cenário internacional.</p>

Leonardo Lucena

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Mundo

Bannon: prisão domiciliar de Bolsonaro subiu a tensão entre Brasil e EUA

<p><b>247 - </b>Steve Bannon, um dos principais articuladores da extrema direita nos Estados Unidos e conselheiro informal do presidente Donald Trump, celebrou as sanções aplicadas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pela Lei Magnitsky — mecanismo usado por Washington para punir autoridades estrangeiras por supostos abusos de direitos humanos.</p>
<p>Em mensagem enviada ao Painel, da Folha de S.Paulo, Bannon afirmou: “Toma essa, Moraes. A punição finalmente chegou para Lúcifer”. A expressão utilizada originalmente em inglês foi “the hammer finally dropped”, indicando que, para ele, a Justiça foi finalmente aplicada. O ultraconservador chamou o ministro brasileiro de “Lúcifer” e fez referência direta à aplicação das medidas por parte do governo Trump.</p>
<p>O ex-estrategista da Casa Branca voltou a demonstrar proximidade com parlamentares bolsonaristas. Segundo o Painel, ele colaborou com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e com o influenciador Paulo Figueiredo para pressionar por sanções contra autoridades brasileiras, entre elas Alexandre de Moraes, a quem a ala radical acusa de censura e perseguição política.</p>
<p>Além da comemoração, Bannon ameaçou novas medidas. “Haverá mais sanções ao STF no caso da continuação da perseguição política ilegal a Jair Bolsonaro”, disse, em tom de advertência. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse para seu segundo mandato em janeiro de 2025, tem reiterado apoio a Bolsonaro e às causas do conservadorismo radical no Brasil.</p>
<p>O ideólogo norte-americano também avaliou que o governo brasileiro estaria revendo sua postura, citando como evidência uma reunião entre o vice-presidente Geraldo Alckmin e representantes de grandes empresas de tecnologia realizada na terça-feira (29). “O regime brasileiro já está sinalizando que o jogo da censura está acabando”, afirmou, sugerindo uma suposta inflexão do Planalto diante das pressões internacionais.</p>
<p>Bannon ainda defendeu a aprovação de uma anistia ampla aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. “A anistia completa para os prisioneiros políticos é a solução para que a liderança congressual destrave essa situação”, declarou.</p>

Luis Mauro Filho

Brasil

Bannon ataca Moraes após sanções dos EUA: “A punição finalmente chegou para Lúcifer”

<p><b>247 – </b>Uma ampla ofensiva política contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem sendo articulada desde 2024 e ganhou força neste ano, após a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para seu segundo mandato. As informações foram publicadas <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/07/pressao-contra-moraes-nos-eua-ganhou-forca-ao-longo-do-ano-e-teve-respaldo-de-ex-estrategista-de-trump.shtml">pela Folha de S.Paulo</a>.</p>
<p>A investida resultou na revogação do visto de Moraes para entrada nos Estados Unidos, anunciada em 18 de julho pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, responsável pela diplomacia do governo Trump. A ação, segundo a reportagem, é fruto de um esforço coordenado por atores da extrema-direita brasileira e norte-americana, com destaque para o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o ex-estrategista da Casa Branca Steve Bannon.</p>
<h3>Conexões internacionais da extrema-direita</h3>
<p>A ofensiva foi iniciada após a eleição de Trump em novembro do ano passado, quando Eduardo Bolsonaro já indicava que a vitória republicana abriria caminho para restringir viagens de Moraes aos EUA. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Eduardo chegou a afirmar que a eleição de Trump “aumentava as chances” de sanções contra o ministro do STF. Na ocasião, Eduardo estava nos Estados Unidos, onde participou de um jantar com Trump para acompanhar os resultados eleitorais.</p>
<p>O plano se ancorava em uma legislação que tramitava no Congresso americano desde 2024, destinada a cancelar o visto de autoridades estrangeiras acusadas de ferir a “liberdade de expressão”. Parlamentares republicanos também se envolveram diretamente no processo: em setembro do ano passado, quatro deputados e um senador solicitaram oficialmente ao Departamento de Estado o cancelamento do visto não apenas de Moraes, mas de outros dez ministros do STF.</p>
<h3>Bannon, Rubio e a ofensiva institucional</h3>
<p>A ofensiva se intensificou em janeiro de 2025, com a posse de Trump. Um dos mais estridentes apoiadores da medida foi Steve Bannon, ideólogo da ultradireita e ex-estrategista do presidente norte-americano. Um dia antes da posse, Bannon declarou à Folha que pediria “sanções severas” contra Moraes, o que se confirmou meses depois. Embora afastado oficialmente de Trump, Bannon continua exercendo influência nos bastidores da Casa Branca e do Departamento de Estado, segundo a publicação.</p>
<p>A movimentação contou também com a atuação do ex-apresentador Paulo Figueiredo, aliado de Eduardo Bolsonaro, que organizou encontros com membros do governo Trump. O grupo investiu em duas frentes: acelerar a tramitação da legislação contra autoridades estrangeiras acusadas de censura e pressionar diretamente o Departamento de Estado por sanções unilaterais, inclusive sugerindo o uso da chamada Lei Magnitsky, que permite congelar bens e restringir a entrada de estrangeiros acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos.</p>
<p>A eventual aplicação da Lei Magnitsky a Moraes ainda está em avaliação, mas um rascunho de sanção já teria sido encaminhado para aprovação na Casa Branca, aguardando a assinatura do presidente Trump.</p>
<h3>Pressão direta de Eduardo Bolsonaro em Washington</h3>
<p>Entre janeiro e março deste ano, Eduardo Bolsonaro intensificou suas viagens a Washington, tendo realizado quatro visitas formais para articular a campanha contra Moraes junto a autoridades do governo norte-americano. Durante uma de suas viagens, em fevereiro, declarou: “A gente vai fazendo alertas, criando consciência. É isso que a gente tem feito aqui: batido de porta em porta. As portas estão abertas para nós. A gente está muito feliz com esse novo governo. Somos bem recebidos”.</p>
<p>Com apoio também de Jason Miller, ex-assessor sênior de Trump, a narrativa levada a Washington era de que o Supremo brasileiro exercia poder autoritário e que a ofensiva contra Moraes poderia alterar o cenário judicial em favor de Bolsonaro e seus aliados. O STF, no entanto, sempre rechaçou qualquer influência política sobre suas decisões.</p>
<h3>Escalada em ano eleitoral</h3>
<p>Em maio, o Departamento de Estado anunciou novas diretrizes para impedir a entrada nos EUA de estrangeiros acusados de censura a cidadãos ou empresas americanas. Na avaliação dos bolsonaristas, a medida afetaria diretamente Moraes, o procurador-geral Paulo Gonet, o delegado da Polícia Federal Fábio Schor e outros membros do STF — com exceção dos ministros Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux.</p>
<p>Ainda em maio, o secretário Marco Rubio admitiu publicamente durante audiência no Congresso que havia “grande possibilidade” de sanção contra Moraes. A ofensiva aumentou ainda mais com a proximidade do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, previsto para ocorrer entre agosto e setembro deste ano.</p>
<h3>Ofensiva culmina com ameaça tarifária de Trump</h3>
<p>Na semana passada, a pressão culminou em um gesto explícito de Donald Trump, que declarou apoio público a Bolsonaro e ameaçou o Brasil com a imposição de tarifas extras de 50% sobre exportações. Segundo a Folha, novos encontros ocorreram em Washington nesta semana, com Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo defendendo sanções ainda mais duras contra autoridades brasileiras.</p>
<p>O estopim para a decisão de revogar o visto de Moraes teria sido a ordem judicial do ministro, determinando o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, considerada provocativa pelos aliados de Trump, contribuiu para o endurecimento da postura diplomática americana.</p>

Redação Brasil 247

Pressão contra Moraes nos EUA cresceu com a posse de Trump e apoio da ultradireita liderada por Bannon

<p><b>247 </b>- O estrategista Steve Bannon afirmou nesta quinta-feira (10) que o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, pode anular as tarifas de 50% contra produtos brasileiros, caso seja anulado o processo judicial envolvendo Jair Bolsonaro na trama golpista.&nbsp;</p>
<p>De acordo com o estrategista, os brasileiros podem esperar "mais ações" do governo americano. "Derrubem o caso, derrubamos as tarifas", disse Bannon em entrevista à <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/mariana-sanches/2025/07/10/steve-bannon-derrubem-o-processo-contra-bolsonaro-derrubamos-as-tarifas.htm">coluna de Mariana Sanches</a>.&nbsp;</p>
<p>Bolsonaro é um dos 31 réus e está sendo acusado de cinco crimes - golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência contra o patrimônio da união, e deterioração de patrimônio tombado.</p>
<p>Atacado pelas extremas-direitas brasileira e norte-americana, o &nbsp;ministro Alexandre de Moraes é relator do inquérito sobre o plano golpista. Antes dessa investigação, o magistrado já vinha sendo alvo de ataques por sua atuação em inquéritos como o de milícias digitais, que tem como uma de suas funções a de evitar discurso de ódio e fake news nas redes sociais.&nbsp;</p>
<p>Estrategista norte-americano, Bannon é conhecido dentro e fora dos EUA por ter atuado em favor de Trump e da direita global nos últimos 15 anos. Uma dessas táticas é culpar o Judiciário por problemas de governabilidade e acusar, sem provas, a Justiça Eleitoral de não ter segurança contra fraudes.&nbsp;</p>
<p>Polêmico, Bannon já manifestou admiração por Charles Maurras (1868-1952), intelectual antissemita francês, e por Julius Evola (1898-1974), que era um filósofo ligado ao fascismo italiano.</p>
<p>No Brasil, o governo Bolsonaro chegou a defender a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial de 2022. Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-mandatário inelegível por fake news no ano anterior, quando ele afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem uma contagem de votos confiável.</p>
<p>Em meio a sucessivas derrotas judiciais no Brasil, a família Bolsonaro voltou a recorrer aos EUA, para tentar investir contra o juiz do STF. Mas, em fevereiro de 2025, a Justiça dos Estados Unidos rejeitou um pedido de liminar apresentado pela plataforma de vídeos Rumble e pela Trump Media &amp; Technology Group contra o magistrado.&nbsp;</p>
<p>No processo, as empresas norte-americanas buscavam uma decisão que as isentasse de cumprir ordens anunciadas por Moraes que incluíam a remoção de contas de um apoiador de Bolsonaro de suas plataformas.</p>

Steve Bannon faz chantagem: "derrubem o processo contra Bolsonaro, e derrubamos as tarifas"

<p><b>247 - </b>A tensão entre Elon Musk e o governo do presidente Donald Trump atingiu novos patamares nesta semana. Segundo reportagem do The New York Times, Stephen K. Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca e aliado próximo de Trump, afirmou em entrevista que está aconselhando o presidente a cancelar todos os contratos governamentais com as empresas de Musk e a iniciar investigações formais sobre o bilionário sul-africano.</p>
<p>"Eles deveriam iniciar uma investigação formal sobre seu status migratório porque tenho uma forte convicção de que ele é um imigrante ilegal, e ele deveria ser deportado do país imediatamente", disse Bannon em entrevista por telefone.</p>
<p>Além disso, Bannon sugeriu que a administração Trump investigue o uso de drogas por <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Musk">Musk</a>, conforme reportado pelo The Times, e sua tentativa de obter uma reunião confidencial sobre a China no Pentágono, também relatada pelo jornal. Ele afirmou que a autorização de segurança de Musk deveria ser suspensa durante essas investigações.</p>
<p>As declarações de Bannon ocorrem em meio a uma crescente disputa pública entre Musk e Trump. Recentemente, Musk criticou duramente um projeto de lei fiscal e de gastos proposto por Trump, chamando-o de "abominação repugnante" e alertando que aumentaria o déficit nacional. Em resposta, Trump ameaçou rescindir contratos governamentais com as empresas de Musk e questionou seu status migratório.&nbsp;</p>
<p>A escalada das tensões também levou Musk a sugerir, em uma postagem na plataforma X, que Trump deveria ser destituído do cargo e substituído pelo senador J.D. Vance. Essa troca de farpas resultou em uma queda significativa nas ações da Tesla, que fecharam com uma desvalorização de 14,3%, reduzindo o valor de mercado da empresa para US$ 888 bilhões.&nbsp;</p>
<p>As acusações de Bannon sobre o status migratório de Musk se baseiam em alegações antigas de que o empresário teria permanecido nos <a href="https://www.brasil247.com/search?term=EUA+">EUA </a>após o vencimento de seu visto durante a fundação de suas empresas. Musk sempre negou tais acusações.</p>
<p>Além disso, a tentativa de Musk de obter uma reunião confidencial no Pentágono sobre a China levantou preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, dado o envolvimento significativo de suas empresas com o mercado chinês. O presidente Trump teria cancelado pessoalmente a reunião, expressando preocupação com os laços de Musk com a China.&nbsp;</p>
<p>A disputa entre Bannon e Musk reflete divisões mais amplas dentro do movimento conservador nos EUA, especialmente em relação à imigração e à influência de figuras do setor tecnológico na política. Enquanto Bannon representa uma ala mais nacionalista e restritiva, Musk tem defendido políticas mais abertas, como o apoio ao programa de vistos H-1B para trabalhadores qualificados.&nbsp;</p>

Steve Bannon intensifica ataques a Elon Musk e pede sua deportação

<p><b>247 – </b>O ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, afirmou que Donald Trump encontrará uma forma de contornar a limitação constitucional de dois mandatos presidenciais nos Estados Unidos e disputará novamente a Casa Branca em 2028. A declaração foi dada em entrevista ao jornalista Chris Cuomo, da NewsNation, na última quarta-feira, e <a href="https://www.rt.com/news/614516-bannon-trump-third-term/">reportada pelo site RT</a>.</p>
<p>“Sou um firme defensor da ideia de que o presidente Trump concorrerá novamente em 2028. Eu já o endossei. Um homem como ele surge uma vez a cada século, se tivermos sorte. Ele está em chamas e sou um grande apoiador. Quero vê-lo novamente em 2028”, declarou Bannon.</p>
<p>A Constituição dos Estados Unidos, em sua 22ª Emenda, estabelece que "nenhuma pessoa será eleita para o cargo de presidente mais de duas vezes". Quando questionado sobre como Trump poderia contornar essa restrição, Bannon respondeu de forma enigmática: "Estamos trabalhando nisso". Ele acrescentou que haverá "algumas alternativas" e sugeriu que o grupo que apoia Trump tem "muitas coisas em andamento" para viabilizar a candidatura.</p>
<p>Diante da insinuação de que estaria sugerindo uma revolução violenta ou uma insurreição, Bannon negou: "Não. Somos grandes defensores da democracia". Ele explicou que a estratégia é mobilizar a base de eleitores de Trump, incluindo aqueles que normalmente votam com menor freqüência e os chamados "eleitores de baixa informação".</p>
<p>Trump, que já fez comentários irônicos sobre um possível terceiro mandato, disse em um comício em Nevada, em janeiro deste ano, que "seria a maior honra da minha vida servir, não apenas uma, mas duas, três ou quatro vezes".</p>
<p>No início de 2024, o congressista republicano Andy Ogles propôs uma emenda à Constituição para permitir que presidentes que não tenham cumprido dois mandatos consecutivos possam disputar um terceiro. Na ocasião, Ogles justificou a proposta dizendo que "é imperativo que forneçamos ao presidente Trump todos os recursos necessários para corrigir o curso desastroso estabelecido pelo governo Biden".</p>
<p>Trump foi eleito pela primeira vez em 2016, derrotando a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Em 2020, tentou a reeleição, mas perdeu para o democrata Joe Biden. Em 2024, venceu novamente, derrotando a então vice-presidente Kamala Harris. O limite de dois mandatos foi inserido na Constituição dos EUA após Franklin D. Roosevelt exercer a presidência por quatro mandatos consecutivos, um fato inédito na história do país.</p>

Bannon anuncia que Trump contornará a lei para disputar um terceiro mandato nos Estados Unidos

<p><b>247</b> <b>- </b>O guru de Donald Trump e do bolsonarismo, Steve Bannon, fez uma saudação nazista durante seu discurso na Conferência Política de Ação Conservadora (Cpac), evento que reúne líderes da extrema direita mundial. O congresso, realizado em Washington, nos Estados Unidos, conta com a presença de aliados de Jair Bolsonaro (PL), incluindo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).</p>
<p>"A única maneira de eles vencerem é se nós recuarmos, e não vamos recuar, não vamos nos render, não vamos desistir. Lute, lute, lute!", disse Bannon, erguendo o braço direito com a palma da mão para baixo, gesto feito por nazistas para saudar Adolf Hitler. Recentemente, o bilionário Elon Musk fez a mesma saudação durante um discurso no dia da posse de Donald Trump.</p>
<p>O próprio Bannon também já havia feito a saudação nazista em outras oportunidades. Em um evento na véspera da posse de Trump, o guru da extrema direita fez o gesto ao falar sobre o AfD, partido extremista da Alemanha.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="en" dir="ltr">Steve Bannon, after calling for Trump to be President for life, did a Nazi salute on stage at CPAC.<br/><br/>Nazism has officially taken over the GOP.<br/><br/>The few remaining conservatives have a choice: either leave the party and obstruct it—or choose to be complicit.<a href="https://t.co/94o5Kj69Le">pic.twitter.com/94o5Kj69Le</a></p>&mdash; Joshua Reed Eakle 🗽 (@JoshEakle) <a href="https://twitter.com/JoshEakle/status/1892757350311760364?ref_src=twsrc%5Etfw">February 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

Otávio Rosso

Guru da extrema direita, Steve Bannon faz saudação nazista em evento conservador (vídeo)

<p><b>247 - </b>Steve Bannon, um dos principais aliados do bolsonarismo nos Estados Unidos, se declarou culpado nesta terça-feira (11) em um tribunal de Nova York por envolvimento em um esquema de fraude de doações. A acusação, que remonta ao primeiro governo de Donald Trump, alegou que Bannon fez parte de uma organização que arrecadou milhões de dólares sob a falsa promessa de financiar a construção de um muro entre os Estados Unidos e o México.</p>
<p>Segundo a coluna de <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2025/02/11/aliado-do-bolsonarismo-bannon-admite-culpa-em-fraude-milionaria.htm">Jamil Chade</a>, do UOL, em troca da confissão, Bannon evitou uma sentença de prisão, mas a decisão judicial impôs severas restrições à sua atuação. Durante três anos, ele estará proibido de atuar como diretor de organizações sem fins lucrativos em Nova York, além de ser impedido de arrecadar fundos para entidades de caridade. O ex-assessor também foi proibido de utilizar dados de doadores resultantes do esquema fraudulento, que somou cerca de US$ 15 milhões.</p>
<p>O caso remonta a 2022, quando Bannon foi acusado de lavagem de dinheiro e conspiração após ter participado do esquema de arrecadação. O escândalo teve início no primeiro mandato de Trump, quando a meta declarada era levantar dinheiro para a construção do muro, mas boa parte dos recursos foi desviada. Em 2020, Bannon já havia sido indiciado por acusações federais em um caso semelhante, mas foi perdoado por Trump.</p>
<p>Após cumprir quatro meses de detenção em uma prisão federal em 2024, por desacato ao Congresso, Bannon continuou a se apresentar como "um prisioneiro político", criticando abertamente o governo do então presidente Joe Biden. Durante uma coletiva de imprensa, ele reafirmou suas alegações de que as eleições de 2020 haviam sido fraudadas e fez declarações e ataques contra as autoridades.</p>
<p>Durante a posse de Trump, Bannon chegou a sugerir que Eduardo Bolsonaro poderia um dia ocupar a presidência do Brasil, reforçando os laços entre sua agenda política e o bolsonarismo.</p>

Paulo Emilio

Steve Bannon, guru da extrema direita e do bolsonarismo, confessa participação em fraude financeira

<p><b>247 –</b> Após Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, e o bilionário Elon Musk realizarem gestos semelhantes à saudação nazista de Adolf Hitler, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann, destacou que esses atos revelam "quem são os ídolos dos Bolsonaros".</p>
<p>Em uma publicação na plataforma X, nesta segunda-feira (20), Gleisi criticou os dois nomes da extrema-direita, chamando Musk de "ditador das redes sociais" e Bannon de "articulador do fascismo global", alertando para as ameaças que representam à democracia.</p>
<p>“Se foram de propósito ou não, pouco importa: os gestos de Steve Bannon e Elon Musk semelhantes à saudação nazista nos alertam para quem são os ídolos dos Bolsonaros. Duas ameaças à democracia no planeta; um articulador do fascismo global e um ditador das redes sociais que não respeitam a soberania, a Justiça e o processo democrático em nosso país”, escreveu a parlamentar.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Se foram de propósito ou não, pouco importa: os gestos de Steve Banon e Elon Musk semelhantes à saudação nazista nos alertam para quem são os ídolos dos Bolsonaros. Duas ameaças à democracia no planeta; um articulador do fascismo global e um ditador das redes sociais que não…</p>&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1881463530194403484?ref_src=twsrc%5Etfw">January 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Bianca Penteado

Elon Musk faz gesto semelhante à saudação nazista

Gestos de Bannon e Musk, semelhantes à saudação nazista, alertam sobre ídolos de Bolsonaro, diz Gleisi

<p><b>247 - </b>Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump e estrategista da direita global, afirmou que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ocupará a Presidência da República do Brasil em um "futuro não tão distante". A declaração foi dada durante um almoço com parlamentares brasileiros em Washington, realizado no último domingo (19), segundo o <a href="https://www.instagram.com/reel/DFB6CVuRA9J/">Metrópoles</a>.</p>
<p>Bannon, considerado um dos mentores do trumpismo e da extrema direita global, destacou a importância de Eduardo Bolsonaro no movimento conservador. “Essa é uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que um dia, e em um futuro não tão distante, [será] o presidente do Brasil”, afirmou o estrategista. O deputado, por sua vez, endossou a previsão, ressaltando que a direita brasileira pode retornar ao poder em 2026, citando a possibilidade de candidatura de seu pai, Jair Bolsonaro (PL).</p>
<p>Contudo, o cenário político de Jair Bolsonaro enfrenta entraves significativos. Declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições de 2022, o ex-presidente não poderá disputar cargos públicos até 2030. Apesar disso, Eduardo expressou confiança na força do bolsonarismo para reconquistar espaço político no Brasil.</p>
<p> <b>Críticas às restrições impostas a Jair Bolsonaro - </b>Bannon também criticou as condições enfrentadas por Jair Bolsonaro, que está impossibilitado de viajar para os Estados Unidos. O ex-presidente teve seu passaporte retido pela Polícia Federal, em decorrência das investigações sobre seu suposto envolvimento em planos golpistas durante o segundo turno das eleições de 2022. O estrategista descreveu Bolsonaro como um “lutador pela liberdade” e considerou injustas as restrições impostas.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DFB6CVuRA9J/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DFB6CVuRA9J/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DFB6CVuRA9J/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Metrópoles (@metropoles)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Guilherme Levorato

Steve Bannon diz que Eduardo Bolsonaro será presidente do Brasil (vídeo)

<p><b>247 -</b> O historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Chico Teixeira, fez uma análise nas redes sociais comparando o recente conflito entre Steve Bannon e Elon Musk com uma disputa interna do Partido Nazista durante o regime de Adolf Hitler.</p>
<p>"A disputa entre Steve Bannon, que se diz representar os trabalhadores americanos, e a 'ala dos bilionários' com Elon Musk à frente, na verdade, assemelha-se muito com a disputa, após a tomada do poder por Hitler em 30 de janeiro de 1933, entre as SA - Sturmabteilung - de Ernest Röhm, de alistamento popular e proletarizantes, e a cúpula do Partido Nazi, enfeudada ao Grande Capital, que se resolveria em 30 de junho de 1934, de forma brutal, na Nacht der langen Messer (a Noite das Longas Facas), com o assassinato da oposição 'interna' do NSDAP", escreveu Teixeira.</p>
<p>As declarações do professor ocorrem em meio ao agravamento do conflito entre Steve Bannon e Elon Musk, aliados do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Bannon criticou publicamente Musk, chamando-o de "racista" e "um cara verdadeiramente maligno", após desentendimentos sobre políticas de imigração e o apoio de Musk a vistos para profissionais estrangeiros qualificados.</p>
<p>Bannon, que foi demitido por Trump durante seu primeiro mandato, prometeu impedir Musk de ter acesso privilegiado à Casa Branca, destacando sua oposição à presença de bilionários estrangeiros influenciando a política americana. Musk, por sua vez, é defensor da imigração legal de profissionais altamente qualificados, o que tem gerado desconforto entre setores mais conservadores do movimento MAGA.</p>
<p>A comparação de Teixeira ressalta como disputas internas em movimentos políticos podem evoluir para confrontos mais intensos, refletindo diferenças ideológicas e interesses econômicos dentro de grupos que, publicamente, parecem unificados.</p>

Dafne Ashton

Entrevistas

‘‘Disputa entre Bannon e Musk lembra conflito interno do Partido Nazista’’, afirma professor da UFRJ

<p><b>247 - </b>O ex-estrategista-chefe da Casa Branca Steve Bannon classificou o bilionário Elon Musk, futuro integrante do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, como "racista" e "um cara verdadeiramente maligno", prometendo expulsá-lo da administração que tomará posse no próximo dia 20.</p>
<p>Em uma entrevista recente ao jornal italiano <a href="https://www.corriere.it/esteri/25_gennaio_08/steve-bannon-elon-musk-intervista-aca1876b-4035-4ce3-b978-5e5f4b6d9xlk.shtml"><i>Corriere della Sera</i></a>,<i> </i>Bannon, que integrou o primeiro governo de Trump, também criticou a adesão de Musk a algumas políticas pró-imigração.</p>
<p>"Ele é um cara realmente maligno, um cara muito ruim. Eu fiz disso uma missão pessoal para derrubar esse cara", disse Bannon. "Antes, porque ele colocou dinheiro, eu estava preparado para tolerar isso – não estou mais preparado para tolerar."</p>
<p>Ele acrescentou: "Eu farei com que Elon Musk seja expulso daqui até o dia da posse". "Ele não terá acesso total à Casa Branca. Ele será como qualquer outra pessoa", emendou.&nbsp;</p>
<p>Bannon ampliou ainda mais seus ataques, citando outros bilionários, como Peter Thiel e David Sacks, por conta de suas origens sul-africanas. "Ele [Musk] deveria voltar para a África do Sul", disse Bannon. "Por que temos sul-africanos, os povos mais racistas da Terra, sul-africanos brancos, fazendo qualquer comentário sobre o que acontece nos Estados Unidos?".&nbsp;</p>
<p>Musk, designado para chefiar o recém-criado "Departamento de Eficiência Governamental" (DOGE), foi alvo de duras críticas pela base mais radical de extremistas de direita que apoiam Trump. O motivo: sua defesa dos vistos H-1B, que permitem a empresas – como suas próprias SpaceX e Tesla – contratar profissionais estrangeiros qualificados.&nbsp;</p>

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