247 - Um avião de pequeno porte que caiu na noite de terça-feira (23) na região da Fazenda Barra Mansa, em Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense, operava de maneira irregular e voava fora do horário permitido. A informação foi confirmada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em reportagem do<a href="https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/09/25/aviao-que-caiu-no-pantanal-fazia-voo-irregular-e-pousou-fora-do-horario-permitido-afirma-policia.ghtml"> g1.</a> A queda matou quatro pessoas, entre elas o arquiteto chinês Kongjian Yu, considerado um dos mais renomados paisagistas do mundo, os cineastas brasileiros Luiz Ferraz e Rubens Crispim Jr., além do piloto e proprietário da aeronave, Marcelo Pereira de Barros.
Segundo as autoridades, o avião, um Cessna 175 fabricado em 1958, estava autorizado apenas para voos particulares sob regras visuais diurnas (VFR). A pista da fazenda só podia ser usada até as 17h39, mas o acidente ocorreu depois das 18h. Testemunhas relataram que a aeronave sobrevoou a região durante todo o dia, realizando pousos e decolagens, o que reforça a suspeita de um serviço clandestino de táxi-aéreo.
A Polícia Civil apura se a viagem, organizada por uma produtora para gravação de um documentário sobre cidades-esponjas, incluía transporte irregular de passageiros. Marcelo Pereira de Barros já havia sido investigado na Operação Ícaro, em 2019, por transporte ilegal. Na época, o mesmo avião foi apreendido por irregularidades na documentação e adulteração da identificação, tendo o certificado de aeronavegabilidade cancelado. Após três anos retido, o Cessna foi liberado pela Justiça, mas apenas para uso particular.
O acidente aconteceu a cerca de 100 metros da pista, durante uma tentativa de pouso. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto chegou a arremeter antes da queda, quando a aeronave explodiu ao atingir o solo. Inicialmente, funcionários da fazenda disseram que o piloto teria manobrado para evitar uma manada de queixadas (porcos-do-mato) na pista. A hipótese, porém, foi descartada. “A pista foi vistoriada e os animais já tinham deixado o local”, afirmou a delegada Ana Cláudia Medina, que investiga o caso. Para ela, a arremetida pode indicar que o piloto percebeu algum problema no momento da aproximação.
Equipes do Dracco preservaram a cena até a chegada de peritos do Seripa IV, braço regional do Cenipa, que agora analisa fatores como desempenho da aeronave, horários do voo e possíveis falhas de operação. O objetivo é identificar as circunstâncias do acidente, sem atribuição de culpa nesta etapa da investigação.
Os corpos das vítimas foram carbonizados e só poderão ser identificados por exame de DNA. Em respeito a uma tradição chinesa, o corpo de Kongjian Yu será periciado apenas após a chegada de familiares ao Brasil. A Fazenda Barra Mansa, onde ocorreu a tragédia, é uma conhecida área turística do Pantanal, frequentada por visitantes do Brasil e do exterior.

Laís Gouveia

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Brasil

Avião que caiu no Pantanal voava fora do horário permitido e sem licença para táxi-aéreo

247 - O documentarista paulista Rubens Crispim Jr., reconhecido no cenário audiovisual brasileiro, está entre as quatro vítimas da queda de um avião de pequeno porte na noite de terça-feira (23) em Aquidauana, região do Pantanal de Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada pelo portal g1, que acompanha as investigações do acidente.
Graduado em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo (USP) e especializado em fotografia, Crispim construiu uma carreira de mais de uma década no cinema e no audiovisual. Em 2009, participou do Festival de Cannes com o curta O Que Escolhemos, além de ter vencido, em 2006, o reality Projeto 48, exibido pelo canal TNT. O diretor também assinou produções para grandes marcas e desenvolveu séries para o canal Discovery América Latina, como Operação Condor e Acidente Aéreo. Seu trabalho mais recente foi o documentário Bixiga 70 NYC, que acompanhou a turnê da banda brasileira nos Estados Unidos.
Além de Crispim, também morreram no acidente o cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, o arquiteto chinês Kongjian Yu e o piloto Marcelo Pereira de Barros. As causas da queda da aeronave ainda estão sendo apuradas pelas autoridades.
Rubens Crispim Jr. era conhecido por unir rigor estético e engajamento em seus projetos, tornando-se uma referência na produção de documentários e obras de impacto social. Sua trajetória deixa um legado significativo para o cinema brasileiro e para a fotografia contemporânea.

Geral

Documentarista que faleceu após queda de aeronave no Pantanal dirigiu série sobre acidente aéreo

247 - Dois documentaristas paulistas morreram em um acidente aéreo no Pantanal de Mato Grosso do Sul na noite de terça-feira (23), segundo informações do<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/09/24/quem-eram-os-documentaristas-mortos-em-queda-de-aviao-com-arquiteto-chines-no-pantanal-em-ms.ghtml"> g1</a>. A queda envolveu uma aeronave de pequeno porte na zona rural de Aquidauana, na região da Fazenda Barra Mansa, conhecida pelo turismo local.
As vítimas foram identificadas como Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, cineasta documentarista, e Rubens Crispim Jr., diretor e documentarista. Eles estavam acompanhados de Kongjian Yu, arquiteto e paisagista chinês considerado um dos maiores do mundo e criador do conceito de cidades-esponja, e Marcelo Pereira de Barros, piloto e proprietário da aeronave. Todos morreram no acidente.
Segundo amigos de Luiz Ferraz, os documentaristas estavam gravando um filme sobre o trabalho inovador de Yu, que envolve o planejamento urbano para absorção de grandes volumes de água em cidades, minimizando enchentes e integrando soluções naturais às áreas urbanas.
A aeronave, modelo Cessna, prefixo PT-BAN, explodiu ao atingir o solo, e os corpos foram carbonizados, conforme informou a delegada Ana Cláudia Medina, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). Equipes do órgão, junto com o Corpo de Bombeiros, seguem no local para a retirada dos corpos e início das investigações.“O acidente aconteceu em uma área de difícil acesso, o que pode dificultar os trabalhos das equipes de resgate e perícia. As causas ainda são desconhecidas e serão investigadas pelo Dracco”, afirmou a delegada.
O Pantanal de MS enfrenta variações extremas entre períodos de seca e cheia, e as condições climáticas podem ser consideradas nas apurações do acidente. O caso chocou amigos, colegas de profissão e admiradores do trabalho de Yu, que deixou legado significativo na arquitetura moderna com sua metodologia de soluções baseadas na natureza.
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Quem eram os documentaristas mortos em queda de avião com arquiteto chinês no Pantanal

247 - O renomado arquiteto e paisagista chinês Kongjian Yu, referência mundial em projetos urbanos sustentáveis e criador do conceito de “cidades-esponjas”, morreu em um acidente aéreo no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (24) pelo g1, que apurou que a queda ocorreu na noite de terça-feira (23), em uma área rural de Aquidauana. Não houve sobreviventes.
Yu, de 61 anos, viajava em um avião de pequeno porte que transportava outras três pessoas: o piloto e proprietário da aeronave, Marcelo Pereira de Barros, o cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e o diretor de cinema Rubens Crispim Jr.. Segundo amigos de Ferraz, o grupo trabalhava na gravação de um documentário sobre o conceito de cidades-esponjas, metodologia que tornou Yu conhecido em todo o mundo.
De acordo com a delegada Ana Cláudia Medina, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), a aeronave, modelo Cessna prefixo PT-BAN, explodiu após atingir o solo e os corpos foram encontrados carbonizados. “As causas da queda ainda são desconhecidas e serão investigadas”, informou a delegada. Equipes do Dracco e do Corpo de Bombeiros atuam na remoção dos corpos e na perícia do local.
Nascido em 1963, na vila de Dongyu, província de Zhejiang, na China, Kongjian Yu cresceu em uma família de agricultores e construiu uma carreira de impacto global. Graduado pela Universidade Florestal de Beijing e doutor pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, ele era professor da Universidade de Pequim e dirigia o escritório Turenscape, fundado em 1998 e considerado um dos maiores do mundo em arquitetura paisagística.
Consultor do governo chinês, Yu projetou obras em mais de 70 cidades que hoje conseguem absorver volumes de chuva superiores aos registrados nas enchentes históricas do Rio Grande do Sul. Em entrevista à revista Fapesp, ele explicou que suas ideias se baseiam em “soluções baseadas na natureza” para lidar com enchentes urbanas, adotando métodos que permitem absorver, limpar e reaproveitar águas fluviais e pluviais, em vez de simplesmente canalizá-las para fora das áreas urbanas.
Conhecido por unir inovação, ciência e preservação ambiental, Kongjian Yu deixa um legado que influencia arquitetos, urbanistas e governantes em todo o planeta. A morte do arquiteto representa uma perda irreparável para o debate sobre cidades sustentáveis em um mundo cada vez mais desafiado pelas mudanças climáticas.
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Criador das 'cidades-esponja': quem é o arquiteto chinês referência mundial que morreu após queda de avião no Pantanal

247 - Um avião de pequeno porte caiu na noite de terça-feira (23) na zona rural de Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, deixando quatro mortos. A informação foi confirmada pel<a href="https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/09/23/aviao-cai-em-aquidauana-no-pantanal-de-ms.ghtml">o g1 </a>e pela Polícia Civil. O acidente ocorreu na região da Fazenda Barra Mansa, uma área turística conhecida por receber visitantes do Brasil e do exterior.
De acordo com a delegada Ana Cláudia Medina, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), as vítimas são três brasileiros e um cidadão chinês. Elas foram identificadas como Marcelo Pereira de Barros, piloto e proprietário da aeronave; o arquiteto paisagista chinês Kongjian Yu; o documentarista Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz; e Rubens Crispim Jr. “Os corpos foram carbonizados”, afirmou a delegada, destacando que a aeronave explodiu logo após atingir o solo.
Segundo amigos de Luiz Ferraz, ele e Kongjian Yu trabalhavam juntos na gravação de um documentário sobre o conceito de “cidades esponja”, projeto que estuda formas de drenagem urbana para minimizar enchentes. Ferraz era conhecido por sua atuação em produções ligadas ao meio ambiente e desenvolvimento urbano.
A aeronave, um modelo Cessna de pequeno porte, partiu para um voo privado quando sofreu a queda. Equipes do Dracco e do Corpo de Bombeiros foram acionadas para a remoção dos corpos e para iniciar a investigação das causas do acidente. A região é de difícil acesso, o que pode dificultar os trabalhos de resgate e perícia.
As condições climáticas do Pantanal, que enfrenta períodos de seca e cheia extremos, também serão consideradas nas apurações. Até o momento, não há informações sobre falhas mecânicas ou outros fatores que possam ter provocado a queda.

Avião cai no Pantanal e mata quatro pessoas, entre elas documentarista brasileiro e arquiteto chinês

247 - Um avião comercial caiu na região de Amur, no extremo leste da Rússia, nesta quinta-feira (24), deixando dezenas de mortos, segundo informações divulgadas pelo portal <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/07/24/aviao-desaparece-russia.ghtml">g1,</a> com base em agências russas. A aeronave, um Antonov-24 bimotor operado pela companhia regional Angara Airlines, fazia a rota entre as cidades de Blagoveshchensk e Tynda quando perdeu contato com o controle de tráfego aéreo.
Relatórios preliminares indicam que não há sobreviventes. De acordo com a agência estatal Tass, o avião desapareceu dos radares pouco antes de chegar ao destino. O governador da região, Vassily Orlov, afirmou em sua conta no Telegram que os destroços foram encontrados em uma colina, a cerca de 15 km de Tynda, por um helicóptero do serviço de aviação civil russo.
“Durante a operação de busca, um helicóptero Mi-8 da Rossaviatsiya localizou a fuselagem da aeronave, que estava em chamas. (...) As equipes de resgate continuam avançando até o local do acidente”, declarou Yuliya Petina, funcionária dos serviços de emergência da Rússia.
Um vídeo divulgado pelas autoridades russas mostra o local do impacto com os destroços em chamas. A causa do acidente ainda não foi confirmada oficialmente, mas autoridades trabalham com a hipótese de falha humana relacionada à baixa visibilidade, segundo a Tass.
O número exato de ocupantes ainda diverge entre as fontes. O governador Orlov informou que havia 43 pessoas a bordo, incluindo cinco crianças e seis tripulantes. Já o Ministério de Emergências russo divulgou uma estimativa de 40 passageiros. Por sua vez, a imprensa local chegou a mencionar 50 pessoas no voo.
A queda da aeronave motivou a abertura de uma investigação formal. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi informado sobre o acidente e está acompanhando os desdobramentos por meio de relatórios do Kremlin.
O Antonov-24 é um modelo de fabricação soviética com décadas de operação, frequentemente utilizado por companhias aéreas regionais em trechos curtos e áreas de difícil acesso.Até o momento, as autoridades não divulgaram as identidades das vítimas. Equipes de emergência permanecem no local realizando os trabalhos de rescaldo e coleta de evidências para o inquérito oficial.&nbsp;
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2F24horaspt%2Fstatus%2F1948305278920786240&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Governo russo confirmou que o avião perdeu contato com o controle de tráfego aéreo quando se aproximava do seu destino

Mundo

Avião comercial com dezenas de passageiros cai na Rússia e não há sobreviventes, dizem autoridades

Reuters - Pelo menos 19 pessoas morreram quando um avião de treinamento da Força Aérea de Bangladesh caiu em um campus de faculdade e escola na capital, Daca, nesta segunda-feira, disse um oficial do corpo de bombeiros.
Mais de 50 pessoas, incluindo crianças e adultos, foram hospitalizadas com queimaduras, afirmou aos repórteres um médico do Instituto Nacional de Queimaduras e Cirurgia Plástica.
O incidente ocorreu na Milestone School and College, na área norte de Uttara, em Daca, segundo as autoridades.
"A aeronave de treinamento F-7 BGI da Força Aérea de Bangladesh caiu em Uttara. A aeronave decolou às 13h06 (4h06 de Brasília)", disse o departamento de relações públicas dos militares em um comunicado.
Vídeos depois da queda mostraram um grande incêndio próximo a um gramado com uma espessa nuvem de fumaça no céu, enquanto pessoas observavam à distância.
Os bombeiros borrifaram água nos restos do avião, que parecia ter se chocado contra a lateral de um prédio, danificando grades de ferro e criando um buraco na estrutura, segundo as imagens da Reuters TV.
"Um estudante da terceira série foi trazido morto e três outros, de 12, 14 e 40 anos, foram internados no hospital", disse Bidhan Sarker, chefe da unidade de queimados da Faculdade de Medicina e Hospital de Daca, para onde algumas vítimas foram levadas.
As imagens também mostraram pessoas gritando e chorando enquanto outras tentavam confortá-las.
"Quando eu estava pegando minhas crianças e fui até o portão, percebi que algo vinha de trás... ouvi uma explosão. Quando olhei para trás, só vi fogo e fumaça", disse Masud Tarik, um professor da escola.
Muhammad Yunus, chefe do governo interino de Bangladesh, declarou que serão tomadas as "medidas necessárias" para investigar a causa do acidente e "garantir todo tipo de assistência."
"A perda sofrida pela Força Aérea... alunos, pais, professores, funcionários e outros neste acidente é irreparável", disse ele.

Paulo Emilio

Ambulância passa perto do local de acidente aéreo em Daca, Bangladesh
 21/7/2025  

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Acidente com avião da Força Aérea de Bangladesh em escola deixa ao menos 19 mortos

247 - As autoridades indianas localizaram uma das duas caixas-pretas do avião da Air India que caiu na quinta-feira (12), matando mais de 240 pessoas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (13) pela imprensa local e repercutida pelo portal<a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/06/13/caixa-preta-de-aviao-da-air-india-e-encontrada.ghtml"> g1</a>. A descoberta é considerada um passo crucial nas investigações que buscam esclarecer as causas do acidente, ocorrido logo após a decolagem na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia.
“Marca um importante avanço nas investigações”, afirmou o Ministro da Aviação Civil da União, Ram Mohan Naidu Kinjarapu, ao comentar a recuperação do equipamento.
Fabricadas com materiais resistentes como titânio e aço, as caixas-pretas — que, na realidade, são pintadas de laranja para facilitar a localização em meio aos destroços — armazenam dados vitais para a apuração dos desastres aéreos. Esses dispositivos registram informações técnicas do voo, como altitude e velocidade, além de diálogos mantidos na cabine entre os pilotos.
De acordo com o FlightRadar24, plataforma de monitoramento de voos, o Boeing 787-8 Dreamliner perdeu comunicação pouco depois de levantar voo, quando ainda estava a aproximadamente 190 metros de altitude. Em seguida, a aeronave perdeu sustentação e caiu em uma área residencial próxima ao aeroporto. Imagens registradas por testemunhas mostram o momento em que o avião parece perder força, descer rapidamente e explodir ao tocar o solo, formando uma gigantesca bola de fogo.
O voo tinha como destino o aeroporto de Gatwick, em Londres, no Reino Unido, e levava 242 pessoas a bordo — 232 passageiros e dez tripulantes. A maioria dos ocupantes era de nacionalidade indiana (169), mas também havia 53 britânicos, sete portugueses e um canadense entre as vítimas. Entre os passageiros estava ainda um ex-secretário da região indiana de Gujarat, conforme reportado pelo jornal India Today.
Apesar da tragédia de grandes proporções, uma história de sobrevivência chamou a atenção: um homem de 40 anos conseguiu escapar com vida. Ele estava na poltrona 11A e conseguiu sair da aeronave pela saída de emergência, contrariando as estatísticas de mortalidade em acidentes aéreos e de sobrevivência para passageiros localizados na parte dianteira do avião.
Segundo a Air India, o Boeing envolvido no acidente tinha 12 anos de operação. As autoridades continuam a vasculhar os destroços em busca de mais pistas que possam esclarecer o que causou a queda poucos segundos após a decolagem.

Caixa-preta é encontrada após queda de avião da Air India

247 - O indiano naturalizado britânico Viswash Kumar Ramesh, de 40 anos, foi o único sobrevivente do trágico acidente com um avião da Air India, que caiu nesta quinta-feira (12) no oeste do país, com 242 pessoas a bordo. As informações foram divulgadas por diversos veículos, incluindo o Hindustan Times, a Reuters e o g1.
Segundo relatos da imprensa indiana, Viswash ocupava a poltrona 11A, ao lado de uma saída de emergência, o que foi crucial para sua sobrevivência. De acordo com a policial Vidhi Chaudhary, "ele estava perto da saída de emergência e conseguiu escapar pulando pela porta". Ainda não está claro se o salto ocorreu antes ou após o impacto.
Minutos antes do acidente, Viswash chegou a conversar com o pai, já acomodado em sua poltrona. "Ele disse que o voo iria decolar em breve", relatou seu irmão, Nayan Kumar Ramesh, que mora em Leicester, na Inglaterra. Pouco depois, o pai recebeu uma nova ligação, desta vez em vídeo, na qual Viswash relatou que o avião havia caído.
O voo, que tinha como destino Londres, caiu pouco depois da decolagem, atingindo o alojamento de uma faculdade de medicina em uma área residencial de Ahmedabad, por volta do horário do almoço. A tragédia resultou na morte de 310 pessoas, segundo autoridades locais.
Em entrevista ao Hindustan Times diretamente do hospital onde está internado, Viswash descreveu os momentos de terror: "Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Fiquei com medo. Me levantei e corri. Havia pedaços do avião por todo lado. Alguém me segurou, me colocou em uma ambulância e me trouxe ao hospital".
Imagens divulgadas nas redes sociais e por canais indianos mostram um homem com camiseta branca ensanguentada e calça escura, mancando na rua após o acidente. No vídeo, ele é amparado por um socorrista e responde a perguntas de moradores locais. Quando questionado sobre o paradeiro dos outros passageiros, ele afirma: "estão todos lá dentro". A Reuters informou que não conseguiu verificar de forma independente a autenticidade da gravação, mas a aparência do homem coincide com outras imagens do sobrevivente.
Viswash e seu irmão Ajay retornavam ao Reino Unido após uma visita à família na Índia. Enquanto o sobrevivente já conseguiu contato com seus familiares no Reino Unido, ainda não há notícias sobre o paradeiro de Ajay. "Estamos mal. Todos muito abalados", disse um primo de Viswash à rede britânica BBC.
O cartão de embarque de Viswash, publicado pelo Hindustan Times, confirma que ele estava no assento 11A do voo com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres.
As autoridades seguem investigando as causas do acidente e trabalhando na identificação das vítimas.
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2Famuyakar_Ndoy%2Fstatus%2F1933182245898203479&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Viswash Kumar Ramesh conseguiu sair do avião andando

Único sobrevivente da queda do avião na Índia relata momento do acidente: "não faço ideia de como saí" (vídeo)

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou, nesta quinta-feira (12), condolências às famílias das vítimas do acidente aéreo ocorrido em Ahmedabad, na Índia. Em publicação nas redes sociais, Lula também prestou solidariedade ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, diante do que classificou como um “momento de dor”.
“Quero expressar meus profundos sentimentos a todas as famílias que perderam os seus entes queridos no desastre aéreo ocorrido em Ahmedabad e prestar minha solidariedade ao primeiro-ministro Narendra Modi neste momento de dor para o povo indiano”, disse Lula.
O acidente envolveu um avião da Air India que seguia para Londres, com 242 pessoas a bordo — 230 passageiros e 12 tripulantes. A aeronave caiu pouco depois da decolagem. Segundo autoridades locais, há pelo menos um sobrevivente, mas o número de mortos já ultrapassa 240.

Bianca Penteado

Lula presta solidariedade às famílias das vítimas de acidente aéreo na Índia

247 - Mais de 270 pessoas morreram na queda de um avião de passageiros nas proximidades do Aeroporto de Ahmedabad, na Índia, conforme relataram meios de comunicação locais nesta quinta-feira (12). Informações anteriores indicavam que o número de vítimas passava de 310.
O número de mortos no acidente subiu para 274 pessoas, informou neste sábado (14) a emissora NDTV, citando autoridades locais.
Na manhã de hoje, um avião Boeing 787 Dreamliner com destino a Londres caiu poucos minutos após decolar do aeroporto localizado na cidade de Ahmedabad, no oeste indiano. A Direção Geral de Aviação Civil da Índia confirmou que 242 pessoas estavam a bordo, incluindo dois pilotos e dez comissários de bordo.
Segundo o jornal The New Indian Express, o avião colidiu com o telhado do dormitório estudantil do B.J. Medical College and Civil Hospital, o que elevou o número total de mortos para mais de 310.
A emissora indiana News 18, citando fontes, informou que a falha dos dois motores pode ter sido a causa do acidente. O piloto teria emitido um sinal de emergência para os controladores de tráfego aéreo no momento da pane total. No entanto, a investigação sobre as causas do desastre ainda está em andamento, e segundo a emissora, é prematuro tirar conclusões definitivas neste momento. (Com informações da Sputnik).

Redação Brasil 247

Local de acidente aéreo em Ahmedabad
 12/6/2025  

Número de mortos em queda de avião na Índia ultrapassa 270

247 - Uma possível falha no sistema de propulsão pode ter sido a causa do trágico acidente com um Boeing 787‑8 da Air India, que caiu logo após decolar do aeroporto de Ahmedabad, na Índia, na manhã desta quarta-feira (12). A informação foi divulgada pelo portal UOL Notícias, com base na análise inicial de especialistas envolvidos na investigação. A queda deixou mais de 200 mortos e reacendeu discussões sobre segurança na aviação internacional.
Perito aponta falha na propulsão 
 O especialista em aviação Mirza Faizan, ouvido pela reportagem, destacou que “mighty issues in the propulsion system” podem estar por trás da queda, citando falha de motor ou problemas no sistema de combustível. Essa suspeita se soma a outros indícios técnicos, como possível falha no sistema de levantamento – flaps, slats ou trem de pouso ainda não retraídos corretamente –, fatores que podem ter comprometido a sustentação do aparelho em fase crítica de voo.&nbsp;
Momento crítico de decolagem 
 Especialistas destacam que o avião perdeu altitude quando ainda não havia ultrapassado os mil pés, em um estágio onde sistemas de motor e ajustes aerodinâmicos estão sob carga máxima. Um possível cenário envolve falhas combinadas: motora e aerodinâmica, amplificadas pelo peso de combustível para o voo de longa duração e clima quente.&nbsp;
Investigação internacional e desdobramentos 
 Equipes da AAIB da Índia, com apoio da NTSB dos EUA e da UK AAIB, já estão no local. A expectativa é de que a apuração técnica leve mais de um ano. &nbsp;A FAA também está colaborando via NTSB. Boeing, Air India e autoridades indianas iniciaram procedimentos formais de investigação.&nbsp;
Impacto na aviação mundial 
 O 787 Dreamliner era considerado um dos aviões mais seguros em operação desde sua estreia em 2009. Esta é a primeira perda de fuselagem e o primeiro acidente fatal envolvendo um 787‑8. Isso reacende preocupações sobre eventuais lacunas não previstas em sistemas chamados “fail‑safe”.&nbsp;
Reações globais 
 Líderes mundiais, incluindo o primeiro‑ministro Modi e o premiê britânico Keir Starmer, expressaram condolências. A comunidade internacional acompanha os acontecimentos, com equipes de resgate, policiais e forças armadas no local.&nbsp;

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