<p><b>247 -</b> O ex-senador e ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates confirmou, <a href="https://www.cartacapital.com.br/entrevistas/vou-me-embora-jean-paul-prates-rompe-com-o-pt-apos-20-anos-e-ensaia-volta-a-politica-pelo-centro">em entrevista à CartaCapital publicada neste domingo (28)</a>, que está deixando o Partido dos Trabalhadores após mais de uma década de militância. Em conversas com MDB e PDT, Prates avalia por qual sigla tentará disputar uma vaga no Senado em 2026.</p>
<p>Segundo ele, a decisão não tem relação direta com sua saída da Petrobras no ano passado, mas com o que classifica como “falta de participação interna” no processo de definição de candidaturas do PT no Rio Grande do Norte.</p>
<p>“Fui senador, presidi a Petrobras, e ainda assim não houve consulta. Meu ponto não é buscar espaço para mim, mas defender que o processo de escolha de candidatos seja participativo, inclusive com as bases. Pensei que no PT esta seria a regra. Como não foi, vou-me embora para outro lugar que seja assim”, declarou à CartaCapital.</p>
<p>Prates atribui sua saída da Petrobras a “divergências técnicas” com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), mas garante não guardar mágoas do presidente Lula. Ele elogia a continuidade da estratégia traçada em sua gestão, mas tem ressalvas com algumas decisões recentes da estatal, como o foco renovado em etanol e o adiamento de projetos de energia eólica offshore.</p>
<blockquote>“A política energética virou uma espécie de quermesse de megawatts, com lobistas garantindo seus interesses enquanto outros tentam sobreviver à sombra”, disparou.</blockquote>
<h2>Cenário eleitoral e desafios de Lula</h2>
<p>Sobre 2026, Prates avalia que Lula é favorito, mas alerta para a possibilidade de a oposição lançar vários candidatos para criar um “caos cognitivo” no debate eleitoral. Ele defende que o governo planeje com inteligência a coalizão de apoio, equilibrando as demandas do centro político e do Centrão sem ceder a “lobbies prejudiciais”.</p>
<p>“A estratégia deles provavelmente será lançar cinco candidatos contra Lula. Essa é a grande armadilha que eles planejam: discutir, discutir, e, no final, considerar melhor ter cinco sujeitos atacando Lula ao mesmo tempo do que um ou dois”, disse.</p>
<p>Prates promete uma saída “tranquila e agradecida” do PT, seguida da escolha da nova legenda e, só depois, da eventual decisão sobre uma candidatura.</p>
<p>“Não sou profissional da política. Vou para a política porque gosto dela. Mas os partidos precisam aprender com o futebol [...] Não é o jogador que se convoca e diz onde vai jogar. Ele escolhe a sua profissão, se quer jogar como goleiro, lateral, ponta… Mas a missão de escalar o time é do treinador”, resumiu.</p>

Guilherme Paladino

O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates

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Brasil

Jean Paul Prates anuncia saída do PT e negocia com MDB e PDT

<p><b>247 - </b>O Brasil tem uma oportunidade histórica de se tornar líder mundial na transição energética e digital, mas ainda precisa superar improvisos e construir uma estratégia consistente. A avaliação é do ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em artigo no qual defende a criação de uma política pública robusta para o setor de minerais críticos.</p>
<p>Segundo ele, o país dispõe de reservas estratégicas de lítio, nióbio, grafita, terras raras e outros minerais fundamentais para a economia verde. “O Brasil está diante de uma oportunidade histórica. Com vastas reservas de lítio, nióbio, grafita, terras raras e outros minerais estratégicos, o país tem condições de se tornar protagonista da transição global para a energia limpa e a economia digital”, afirmou.</p>
<h2>Fragilidades no modelo atual</h2>
<p>Prates criticou o recente leilão da Agência Nacional de Mineração (ANM), em que uma empresa recém-criada em Minas Gerais arrematou áreas de exploração maiores que o Distrito Federal. Para ele, a ausência de critérios sólidos compromete a credibilidade do setor.</p>
<p>“Ao permitir que agentes sem histórico ou capacidade financeira assumam concessões dessa magnitude, o Estado transmite o pior sinal possível: afasta investidores sérios e transforma recursos estratégicos em ativos especulativos”, destacou.</p>
<h2>Valor estratégico global</h2>
<p>O ex-senador ressaltou que minerais críticos não podem ser tratados como commodities comuns, já que são essenciais em baterias, semicondutores, turbinas eólicas, telecomunicações e defesa. “Quem dominar sua produção, processamento e integração industrial terá papel decisivo na geopolítica do século XXI”, alertou.</p>
<p>Ele citou exemplos internacionais, como a Turquia, que transformou reservas de boro em ferramenta de influência industrial e diplomática, e a Índia, que lançou em 2025 a sua National Critical Minerals Mission, prevendo mais de mil projetos de exploração até 2031. O Canadá, lembrou, vinculou a política de minerais críticos à agenda climática, priorizando o refino doméstico.</p>
<h2>Iniciativas no Brasil</h2>
<p>Prates ressaltou que o país já deu passos importantes, como o lançamento pelo IBRAM do Green Paper sobre diretrizes para a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE). O documento estabelece pontos como definição de minerais prioritários, integração com a transição energética, agregação de valor local e inovação.</p>
<p>O governo federal também sinalizou avanços, com o anúncio da futura Política Nacional de Minerais Críticos ainda em 2025, a tramitação do PL 2780/2024 no Congresso e a criação de um departamento específico na ANM. “Essas iniciativas apontam para um alinhamento promissor entre Executivo, Legislativo e setor privado”, avaliou.</p>
<h2>Protagonismo e soberania</h2>
<p>Para que o Brasil se firme como referência mundial, Prates defende regras rígidas de pré-qualificação das empresas interessadas em concessões, com comprovação de capacidade técnica e financeira. “Não podemos permitir que aventureiros se apossem de ativos vitais à transição energética e à reindustrialização”, alertou.</p>
<p>Ele acrescentou que a concessão de áreas deve estar condicionada a compromissos de investimento, processamento local e integração às cadeias produtivas. “Mais que extrair, é preciso refinar, industrializar e inovar no Brasil”, afirmou.</p>
<p>Na avaliação do ex-senador, o momento é decisivo para a soberania nacional: “A corrida global pelos minerais críticos não é apenas sobre geologia – é sobre visão, credibilidade e soberania. O Brasil tem os recursos, as propostas e as instituições necessárias para se tornar referência mundial. Agora falta transformar boas intenções em política pública efetiva e duradoura. A hora de agir é agora”.</p>

Guilherme Levorato

Meio Ambiente

Jean Paul Prates: "Brasil precisa assumir protagonismo na corrida dos minerais críticos"

<p><b>247 –</b> Brasil e Índia devem unir forças para liderar uma nova economia global de baixo carbono, segundo defendeu Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras e atual head do LIDE Energia. Durante sua participação no <i>LIDE Brazil Índia Forum</i>, realizado em Mumbai, Prates propôs uma integração estratégica entre os dois países nos setores de energia, bioeconomia, mineração e inovação. O evento reuniu autoridades públicas, empresários e especialistas de ambas as nações e teve ampla cobertura do portal <i>Líder.Inc</i>, que publicou as principais declarações do encontro.</p>
<p>“Temos uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e somos líderes em etanol, eólica e pré-sal. Podemos unir nossas competências com as da Índia para gerar uma nova onda de industrialização verde”, afirmou Prates. Ele sugeriu a criação do “LIDE Energy”, grupo bilateral voltado à cooperação em recursos naturais e tecnologias sustentáveis. Sua fala resumiu o tom do fórum, que celebrou a complementaridade entre Brasil e Índia em temas centrais para a transição energética e o combate à crise climática.</p>
<p>Jean Paul Prates também destacou o papel do Brasil como potência ambiental. “Somos referência mundial em biocombustíveis e temos muito a oferecer em inovação energética”, disse. Ele sublinhou que o país pode aproveitar a COP30, que será realizada em solo brasileiro, como plataforma para apresentar soluções adaptadas à realidade nacional — e não importadas de contextos alheios.</p>
<p>O evento em Mumbai foi marcado por falas que reforçaram esse caminho de cooperação. O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, alertou: “O Brasil está sendo reduzido internacionalmente à Amazônia. Precisamos mostrar que somos muito mais: um país com forte matriz energética limpa, produção agrícola sustentável e potencial industrial imenso”.</p>
<p>O potencial conjunto também foi exaltado por representantes indianos. Vaibhav Dange, da Indian Federation of Green Energy, disse: “O Brasil é líder mundial em biocombustíveis, e a Índia já incorpora 20% de etanol à gasolina, rumo à meta de 30% em 2030”. Venkatesh Rao, da Praj Industries, acrescentou: “Fizemos em 10 anos o que o Brasil levou 30. E queremos acelerar ainda mais essa transição em parceria”.</p>
<p>Na área de mineração, Anuj Timblo, CEO da Fomento Brasil Mineração, propôs uma aliança estratégica de longo prazo. “O Brasil tem 98% das reservas de nióbio do mundo, lítio em estágio avançado e uma regulação confiável. A Índia precisa desses insumos e tem tecnologia para processá-los. Essa parceria é urgente”. Hervinder Singh, da Jindal Steel, reforçou: “Juntos, podemos criar o setor de mineração mais poderoso do mundo”.</p>
<p>O CEO da TKIL Industries, Vivek Bhatia, também demonstrou entusiasmo com a cooperação bilateral: “A produção de equipamentos de mineração na Índia deve saltar de US$ 16 bilhões para US$ 50 bilhões até 2030. Esse é o tipo de crescimento que estamos prontos para dividir com o Brasil”.</p>
<p>Com patrocínio de empresas como Ambipar, Embraer, XP, Codemge, FIEMS e os governos de Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul, além de apoio da India Brazil Chamber of Commerce, o fórum sinalizou um novo capítulo na relação entre os dois países. Jean Paul Prates sintetizou esse espírito ao propor um esforço conjunto voltado à “inclusão, inovação e regeneração ambiental”.</p>
<p>A iniciativa do LIDE e do LIDE Índia reforça o papel crescente de Brasil e Índia na agenda climática global e no redesenho da economia internacional, diante da urgência de soluções sustentáveis e integradas.</p>

Redação Brasil 247

Brasil Sustentável

Jean Paul Prates defende aliança entre Brasil e Índia para liderar a descarbonização global

<p><b>247 - </b>Durante entrevista ao Canal Redevida, o ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a segurança da exploração de petróleo na Margem Equatorial e cobrou agilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na concessão da licença ambiental para perfuração exploratória na região. Segundo Prates, a estatal está preparada para realizar estudos que visam identificar a presença de petróleo ou gás no subsolo, ressaltando que a licença solicitada não autoriza a extração de petróleo, apenas a coleta de amostras.</p>
<p>“Exploração de petróleo significa procurar petróleo, e não retirá-lo de lá. Portanto, a licença desse poço e dos demais que acompanham o processo, quatro ou cinco pontos, o objetivo é detectar ou não a presença de hidrocarbonetos — petróleo ou gás — naquele horizonte geológico. Só isso. Esse poço não pode produzir petróleo. Portanto, essa licença é apenas para fazer uma perfuração para retirar amostras do subsolo e dizer: 'tem petróleo e em tal quantidade' ou 'não tem petróleo'”, explicou Prates.</p>
<p>Ele destacou que, durante sua gestão à frente da Petrobras, todos os requisitos ambientais foram cumpridos, inclusive em diálogo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “Foram atendidos todos os requisitos, já na minha época, processo que eu conduzia com a ministra Marina, sem absolutamente nenhum estresse, nem com o Ibama nem com a ministra Marina; ao contrário, respeitando o ponto de vista deles”, afirmou. Prates reconheceu as preocupações ambientais, especialmente no que diz respeito à transição energética, mas reforçou que o pedido de licença visa apenas estudos preliminares em uma área considerada promissora.</p>
<p>Jean Paul Prates também explicou as etapas exigidas antes da concessão da licença definitiva. “Antes da licença você vai ter que ter autorização para fazer o simulado da operação de resgate ou acidente. Então esse é o último teste da licença, o chamado APO - Avaliação Pré-Operacional, e aí a Petrobras simula toda uma operação de resgate, de perigo, de fauna - o que ela está totalmente habilitada a fazer, tanto que provou isso quando fez lá na praia de Fortim, no Ceará, para furar os três poços da Margem Equatorial que nós furamos”, relatou.</p>
<p>Segundo Prates, após a aprovação da APO, a licença ambiental é concedida e inicia-se o período para a perfuração exploratória. “Passada essa APO, sai a licença. A partir da licença, você ainda tem um período para furar o poço, 60 ou 90 dias para o primeiro poço. A partir do primeiro, mais dois ou três para delimitar o tamanho do reservatório e aí você para e diz: 'agora vou para a prancheta fazer o plano de desenvolvimento desta descoberta'”, detalhou. Ele destacou que, após esses estudos, há um intervalo de 100 a 180 dias para planejamento, seguido da construção de plataformas e a preparação de toda a infraestrutura necessária para um eventual desenvolvimento da área.</p>
<p>Jean Paul Prates reforçou que a Petrobras possui plena capacidade técnica para conduzir todas as etapas do processo com segurança e responsabilidade ambiental.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DE2GXMLv1GS/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/DE2GXMLv1GS/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/DE2GXMLv1GS/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Jean Paul Prates (@jeanpaulprates)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Jean Paul Prates e ilustração da prospecção de petróleo na Margem Equatorial

Jean Paul Prates destaca segurança da exploração de petróleo na Margem Equatorial e defende autorização do Ibama

<p><b>247 - </b>O ex-presidente-executivo da Petrobras Jean Paul Prates afirmou em entrevista ao canal <i>Redevida </i>que o Brasil deve explorar suas riquezas energéticas com sabedoria, sem se submeter a interesses de certos grupos ligados a governos.</p>
<p>Ele criticou o que chamou de “preferências artificiais causadas por interesses de grupos específicos que estejam eventualmente mais próximos a governos”.</p>
<p>Em relação à exploração de petróleo, Prates afirmou na entrevista, divulgada no sábado (11), que é uma substância "fantástica", enquanto também defendeu a extração dessa e de outras fontes de energia com responsabilidade ambiental. Segundo ele, o substituto ideal do petróleo será a "energia local".&nbsp;</p>
<p>"Quem substituirá o petróleo será a energia local, um país, região, estado, bairro ou você mesmo, com seu celular gerando energia com gerador para usar seu celular. No nosso Brasil, felizmente, temos uma abundância de recursos naturais. Energia é recurso natural e meio ambiente é energia. Se maltratamos o meio ambiente, faltará energia, porque o meio ambiente gera energia. Temos imensas reservas", afirmou.</p>
<p>Prates também ressaltou a importância de que a exploração dos recursos seja conduzida com inteligência. "O fato de termos várias fontes nos obriga a ser inteligente. Quando temos várias fontes, isso exige planejamento, dá muito mais trabalho, mas você é mais rico e mais versátil", emendou.&nbsp;</p>

Leonardo Sobreira

Economia

Brasil precisa evitar pressões políticas na exploração energética, afirma Prates

<p><b>247</b> - O ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates classificou como uma “falsa crise” o debate sobre a política de pagamento de dividendos da companhia durante sua gestão. Prates, em entrevista ao programa <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/debate-sobre-dividendos-na-petrobras-foi-uma-falsa-crise-diz-prates-ao-cnn-money/">CNN Money</a>, ressaltou que o mercado reagiu positivamente às mudanças anunciadas, apesar das críticas e controvérsias enfrentadas pela empresa.</p>
<p>“Quando anunciamos que o percentual do pagamento de dividendos ordinários iria cair, as ações da empresa subiram. No fim, apesar dessa ‘crise’, a distribuição de dividendos foi feita da forma como havíamos planejado”, afirmou Prates nesta segunda-feira (9).</p>
<p>Segundo ele, a política de lucros foi previamente explicada ao mercado financeiro, o que justificaria a valorização das ações da estatal após o anúncio. Para o ex-presidente, as críticas partiram de uma interpretação política equivocada do modelo adotado.</p>
<p>“Esse debate sobre a política de dividendo foi uma falsa crise criada e minou a nossa gestão. Fico triste com isso, principalmente, porque estava fazendo um bom trabalho. Mas não tenho ressentimento, é parte da vida e da política essas situações”, desabafou.</p>
<h3>Governança e transparência</h3>
<p>Durante a entrevista, Prates também abordou a governança corporativa da Petrobras, apontando o distanciamento entre acionistas e diretoria como um ponto sensível a ser corrigido.</p>
<p>“Não existem ritos de ordem direta entre governo federal e o Conselho da companhia, para que este possa instruir a diretoria sobre as orientações do que deve ser feito na empresa”, destacou.</p>
<p>Ele defendeu uma maior integração entre esses níveis de gestão para garantir decisões mais transparentes e eficazes, respeitando as diretrizes da governança corporativa e evitando crises artificiais no mercado.</p>
<h3>Geopolítica e preços do petróleo</h3>
<p>Prates também comentou a situação geopolítica no Oriente Médio, especialmente após a queda do governo do presidente sírio Bashar al-Assad no último domingo (8). Segundo ele, mesmo que a Síria não seja uma grande exportadora de petróleo, o país ocupa uma posição estratégica nas rotas de transporte de combustíveis da região.</p>
<p>“Embora a Síria não seja uma grande exportadora ou dona de grandes reservas de petróleo, é uma importante passagem para países que são”, explicou.</p>
<p>Prates observou que a crescente instabilidade na região pode impactar significativamente o mercado energético global. Ele destacou que os Estados Unidos, atualmente o maior produtor de petróleo do mundo, são um dos principais beneficiários desses conflitos.</p>
<p>“Hoje os Estados Unidos são o maior produtor de petróleo do mundo e o maior beneficiário desses conflitos no Oriente Médio. Trump já sinalizou que não pretende frear a produção”, afirmou.</p>
<p>Para ele, os conflitos na região prolongam o ciclo de altas no mercado de petróleo, já que países produtores mantêm estoques significativos e enfrentam dificuldades de escoamento, o que pressiona os preços internacionais.</p>

Jean Paul Prates diz que debate sobre dividendos na Petrobras foi uma "falsa crise"

<p><b>247 - </b>Após intensas negociações e mudanças no cenário geopolítico global, o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) foi finalmente destravado. Com novos compromissos em áreas como sustentabilidade, compras governamentais e proteção industrial, o tratado foi celebrado por autoridades e especialistas como um marco histórico para o Brasil e para a América Latina. &nbsp;</p>
<p>Jean Paul Prates, ex-senador e ex-presidente da Petrobras, destacou a relevância estratégica do pacto: "muito além de apenas levar a uma redução nos preços de produtos europeus no Brasil, o tratado Mercosul-UE se mostrará muito mais significativo do que parece, para os dois lados. Une estrategicamente os dois blocos hoje mais fragilizados pela nova ordem geopolítica, econômica e tecnológica".&nbsp;</p>
<p>Prates ainda classificou o acordo como uma vitória política do governo Lula: "a América Latina (e o Brasil) começa a evitar virar um mero ‘outro lado do mundo’. Sem dúvida, uma histórica conquista do governo do presidente Lula". &nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Muito além de apenas levar a uma redução nos preços de produtos europeus no Brasil, o tratado Mercosul-UE se mostrará muito mais significativo do que parece, para os dois lados. <br/><br/>Une estrategicamente os dois blocos hoje mais fragilizados pela nova ordem geopolítica, econômica e… <a href="https://t.co/WfvzhPoSQJ">pic.twitter.com/WfvzhPoSQJ</a></p>&mdash; Jean Paul Prates (@jeanpaulprates) <a href="https://twitter.com/jeanpaulprates/status/1865145631880417695?ref_src=twsrc%5Etfw">December 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p><b>Compromissos sustentáveis e salvaguardas - </b>Entre os avanços mais significativos do tratado atualizado está a inclusão de um mecanismo de sustentabilidade que vincula o Acordo de Paris ao pacto comercial. Esse dispositivo estabelece responsabilidades ambientais diferenciadas, garantindo que o desenvolvimento econômico dos países sul-americanos seja considerado nas decisões comerciais. &nbsp;</p>
<p>Para proteger a indústria regional, especialmente no setor automotivo, o acordo também prevê salvaguardas para evitar surtos de importações de veículos elétricos europeus, um tema sensível para o Brasil e a Argentina. &nbsp;</p>
<p>Outro destaque foi o capítulo de compras governamentais, que assegura acesso preferencial das empresas do Mercosul ao mercado público europeu, preservando áreas estratégicas como saúde e tecnologia. &nbsp;</p>
<p><b>Resolução de controvérsias - </b>Para minimizar possíveis atritos comerciais, o acordo reforçou o mecanismo de resolução de controvérsias. Com isso, tarifas ambientais unilaterais aplicadas pela UE a produtos de regiões de desmatamento terão de ser discutidas previamente, prevenindo disputas comerciais. &nbsp;</p>
<p><b>Perspectiva de futuro - </b>Especialistas avaliam que o tratado poderá impulsionar exportações agrícolas e industriais, além de atrair investimentos bilionários para a região. Após anos de impasse, o acordo Mercosul-UE deixa de ser uma promessa para se tornar uma estratégia concreta de desenvolvimento e integração global.</p>

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates 13/02/2023

"Acordo com União Europeia é conquista histórica do presidente Lula", diz Prates

<p><b>247 - </b>O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fez duras críticas a partidos que, apesar de integrarem o ministério do presidente Lula, têm votado contra o governo em pautas importantes. Prates destacou a incoerência dessas posições e questionou a permanência de opositores dentro da própria administração.</p>
<p>"O que antes o governo controlava com ministérios, abrindo espaços, hoje não controla mais. Acabamos de ver uma votação em que dois partidos governistas votaram majoritariamente contra medidas do governo", disse Prates em entrevista ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/12/06/entrevista-oposicao-a-lula-esta-dentro-do-proprio-governo-diz-ex-presidente-demitido-da-petrobras.ghtml?utm_source=aplicativoOGlobo&amp;utm_medium=aplicativo&amp;utm_campaign=compartilhar"><i>O Globo</i></a>.&nbsp;</p>
<p>Segundo ele, o governo enfrenta não apenas um déficit de articulação com o Congresso, mas também a falta de pulso firme para consolidar uma base "uníssona" que apoie integralmente suas pautas.</p>
<p>"Falta articulação, mas não é só isso. Falta uma visão de guarda-chuva geral, chamar todo mundo e dizer: 'se você é o partido x e tem o delegado, o coronel, o antilulista, ou você trata com esse cara ou tem que sair da base do governo. Vai me devolver o ministério'". Tem que haver um basta para atrair uma base uníssona", acrescentou.&nbsp;</p>
<p>"A oposição hoje está dentro do governo Lula. Toda crise que acontece não é provocada pela oposição, é pela própria base governista", finalizou Prates.&nbsp;</p>

Poder

Ministérios não devem abrigar partidos traidores do governo, afirma Prates

<p><b>247</b> - No segundo Fórum Brasil, promovido pelo Lide e pela TV 247, Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras e atual Head do Lide Energia, ressaltou a necessidade de uma transição energética planejada e equilibrada no Brasil. Segundo ele, o país deve aproveitar sua abundância de recursos naturais sem adotar uma abordagem predatória ou desordenada.</p>
<p>“O Brasil é o rei dos recursos naturais, e ninguém pode contestar isso. Temos recursos tão abundantes que nosso problema é escalar qual recurso usaremos. No entanto, o governo deve ser o maestro dessa transição. As matrizes energéticas são locais e não devem ser excludentes. A concorrência entre as fontes energéticas no Brasil não pode ser predatória”, afirmou Prates.</p>
<p>Ele destacou que a energia é intrinsecamente ligada ao meio ambiente, já que depende diretamente dos recursos naturais. Nesse contexto, apontou a necessidade de uma abordagem estratégica, evitando corridas desenfreadas por novas fontes de energia e promovendo um equilíbrio entre elas.</p>
<p>“O petróleo será substituído pela energia local. Estamos constantemente fazendo transições energéticas ao longo da história da humanidade, e cada geração tem a sua responsabilidade. Mas não há uma panaceia. A energia local, que puder ser gerada mais localmente possível, será a substituta do petróleo. O Brasil tem um grande portfólio, mas precisa avançar com cuidado”, acrescentou.</p>
<p>Prates destacou que o país deve liderar a transição energética com responsabilidade, utilizando seus recursos de forma estratégica e evitando práticas que prejudiquem o meio ambiente ou criem desequilíbrios no mercado. Ele reforçou que a transição deve priorizar a sustentabilidade e atender às demandas locais, sem perder de vista o potencial global do Brasil no setor energético.</p>
<p>“A energia local é o ciclo que substituirá o petróleo, mas isso deve ser feito com planejamento, equilíbrio e o cuidado necessário para que nenhuma fonte seja tratada como excludente”, concluiu.</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2Fr8gOhBhORU4%3Fsi%3DGZjikr4Eav7RIWYx&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>

Fórum Brasil

“A concorrência entre as fontes energéticas no Brasil não deve ser predatória”, diz Jean Paul Prates

<p><b>247 –</b> O <a href="https://airtable.com/appxZdCKN9zsZidwS/shr0EtLjISvLYa6FY"><u>segundo Fórum Brasil</u></a>, que acontece na próxima quarta-feira 4, no Hotel Brasília Palace, na capital federal, debaterá dois temas cruciais para o País: transição energética e desenvolvimento urbano sustentável. A programação inclui palestras e painéis com lideranças políticas e empresariais de destaque, como Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, Helder Barbalho, governador do Pará, e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal. O evento, organizado pelo Lide, será transmitido ao vivo pela TV 247. A <a href="https://airtable.com/appxZdCKN9zsZidwS/shr0EtLjISvLYa6FY"><u>inscrição pode ser feita neste link</u></a>.</p>
<p>Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, fará sua primeira conferência pública, desde que saiu da companhia. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, participará do painel sobre transformação urbana, que discutirá fatores essenciais para o desenvolvimento sustentável das cidades. O governador do Pará, Helder Barbalho, que esteve na COP29, em Baku, no Azerbaijão, e será o anfitrião da COP30, em Belém, também marcará presença no fórum, representando a importância das regiões amazônicas no debate sobre sustentabilidade e desenvolvimento. </p>
<p>O evento ainda contará com outros palestrantes de peso, Hélio Costa, presidente do conselho da Light, Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento e chairman do LIDE, Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, Edson Garcia, CEO da Companhia de Energia de Brasília, Patrícia Iglecias, professora da USP e integrante do conselho da Ambipar, Pedro Teixeira, vice-presidente da Ternium, além de outras lideranças dos setores público e privado.</p>
<p>Com uma programação que se estende das 8h às 12h, o fórum busca integrar perspectivas para impulsionar o Brasil como um líder em sustentabilidade e inovação. <a href="https://airtable.com/appxZdCKN9zsZidwS/shr0EtLjISvLYa6FY"><u>Inscreva-se neste link</u></a>. Para acompanhar remotamente, o evento será transmitido ao vivo pela TV 247.</p>

Segundo Fórum Brasil debate transição energética e desenvolvimento urbano em Brasília

Brasília

<p><b>247</b> - O ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, utilizou suas redes sociais neste sábado (16) para compartilhar reflexões sobre o encerramento de seu período de quarentena após deixar o comando da estatal. Em publicação no X (antigo Twitter), Prates destacou os avanços promovidos durante os 15 meses em que esteve à frente da Petrobras e manifestou seu desejo de que a atual gestão mantenha as políticas e projetos iniciados em sua administração. “Torcendo muito para que a atual gestão consiga dar continuidade e possa contar com todo o apoio interno e externo necessário para enfrentar esse grande desafio”, afirmou.</p>
<p>Prates ressaltou que sua gestão buscou consolidar um modelo de transição energética e fortalecer a atuação da Petrobras como agente estratégico do setor de energia no Brasil e no mundo. “Durante 15 meses, plantamos políticas importantes para o futuro da empresa. O desafio agora é dar continuidade a esses projetos em um momento tão estratégico para o país”, disse. O ex-presidente também compartilhou trechos de entrevistas nas quais destacou medidas implementadas sob sua liderança, como investimentos em energias renováveis e iniciativas para fortalecer a governança corporativa.</p>
<p>A mensagem reflete o tom otimista e de confiança de Prates em relação à nova administração. O ex-presidente, que enfrentou desafios como a recuperação da credibilidade da empresa e a ampliação de sua presença no mercado internacional, encerrou sua mensagem com um apelo por unidade. “Espero que os avanços sejam mantidos e que a Petrobras continue sendo uma referência nacional e global no setor energético”, concluiu.</p>

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