247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta terça-feira (23), em Nova York, com a presidenta do Peru, Dina Boluarte, à margem da Assembleia Geral da ONU. O encontro tratou de temas de interesse comum entre os dois países, com destaque para o fortalecimento da cooperação amazônica e o convite de Lula para a participação de Boluarte na COP30, que será realizada em Belém, em 2025.
De acordo com a publicação oficial, Boluarte aceitou o convite e ressaltou a relevância da aliança entre Brasil e Peru, lembrando que a maior parte da Amazônia está situada nos territórios dos dois países. A presidenta expressou disposição em intensificar esforços conjuntos para superar problemas estruturais e sociais que atingem a região, como a insegurança alimentar, a ausência de infraestrutura viária adequada e o avanço do crime organizado.
<h2>Reaproximação entre Brasil e Peru</h2>
Durante a reunião, Lula lamentou a ausência do Brasil na Cúpula da APEC, em novembro passado, e frisou o interesse em retomar o diálogo com Lima após anos de distanciamento. Segundo ele, o desenvolvimento da América do Sul não pode ser pensado de forma isolada, mas sim de maneira integrada.
O presidente destacou ainda a importância do programa Rotas da Integração Sul-Americana, que prevê a ligação terrestre entre os oceanos Atlântico e Pacífico, conectando Brasil e Peru. Essa iniciativa é vista como estratégica para ampliar o comércio e facilitar a circulação de pessoas e mercadorias entre os dois países.
Para avançar na agenda comum, Lula propôs a realização de uma reunião de trabalho com ministros e equipes técnicas dos dois governos. A proposta foi bem recebida por Boluarte, e ambos concordaram em organizar o encontro até o fim do ano.

Otávio Rosso

Lula e Dina Boluarte

Foto: Ricardo Stuckert / PR

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América Latina

Lula se reúne com Dina Boluarte em Nova York

247 - A pesquisa CB Consultoria e Opinión Pública apontou que um total de 49,2% dos brasileiros têm uma imagem positiva do presidente Lula, enquanto 49,5% têm uma imagem negativa, e 1,3% não opinaram. Na segunda posição ficou o presidente uruguaio, Yamandú Orsi - 48,9% de aprovação e 49,4% de desaprovação. Os números foram publicados pela CB Consultoria e Opinión Pública.
Em terceiro lugar apareceu Daniel Noboa (Equador). Ele teve 46,8% de popularidade e, para 50,1%, a imagem dele é negativa. O presidente argentino, Javier Milei, conseguiu 46,1% de aprovação, e 51,5% não têm uma imagem positiva dele. Gabriel Boric (Chile) teve 43,8%, e 54% de desaprovação.&nbsp;
O presidente colombiano, Gustavo Petro, teve 37,4% de popularidade, contra 60,0% que desaprovam. Na sétima posição ficou Santiago Peña (Paraguai) atingiu 34,6% de imagem positiva, e 61,4%.
O oitavo lugar foi de Nicolás Maduro (Venezuela), com 23.2% de imagem positiva, e 73% de negativa. Dina Boluarte (Peru) teve 18,0% de avaliação positiva e 79,5% de percepção negativa. O presidente boliviano, Luis Arce, conseguiu 17,8% de aprovação, e 78,1% de imagem negativa.&nbsp;

Leonardo Lucena

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Poder

Lula registra 49% de aprovação e é o presidente mais popular da América do Sul, mostra CB Consultoria

247 - A disputa entre Colômbia e Peru pelo controle da ilha de Santa Rosa, no rio Amazonas, escalou nas últimas semanas e deixou de ser apenas uma divergência diplomática para ganhar contornos militares. O território, localizado na tríplice fronteira amazônica com o Brasil, surgiu na segunda metade do século 20 devido à sedimentação do rio e é habitado por cerca de 3 mil pessoas de nacionalidades peruana, colombiana e brasileira. O governo peruano, liderado por Dina Boluarte, considera a ilha parte do distrito de Santa Rosa de Loreto, criado por lei aprovada em junho deste ano pelo Congresso do país. Para Lima, Santa Rosa integra a ilha de Chinería, atribuída ao Peru em 1929, e sempre esteve sob sua administração. Já o presidente colombiano Gustavo Petro afirma que a ocupação é “unilateral” e “violadora” de tratados, defendendo que a soberania deve ser reavaliada, já que a formação não existia na época da assinatura do Tratado de Salomón-Lozano, de 1922.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025081318084_5d4e1d9a67bc4e815c13b8a15b56105f8f5d01754c35c7c632292cd3961f1de8.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025081318084_5d4e1d9a67bc4e815c13b8a15b56105f8f5d01754c35c7c632292cd3961f1de8" data-rendition-name="original" width="1479" height="758" loading="lazy" alt="Ilha de Santa Rosa"><figcaption>Ilha de Santa Rosa entre Peru (esq) e Colômbia (dir)(Photo: Reprodução)Reprodução</figcaption></figure>  A crise se intensificou no início deste mês, quando Petro acusou o Peru de “apropriação” da ilha, criticou a instalação de bandeiras e estruturas militares no local e anunciou o envio de reforços para Letícia, cidade colombiana vizinha. O Peru respondeu deslocando tropas para Santa Rosa e denunciando supostos sobrevoos de aeronaves colombianas em seu espaço aéreo. A tensão também tem motivação estratégica: <a href="https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj6yrrydy8lo">segundo a BBC</a>, estudos alertam que, até 2030, o curso do rio Amazonas pode mudar, direcionando-se apenas para o lado peruano, o que isolaria Letícia de sua ligação fluvial e enfraqueceria a economia local. Especialistas em relações internacionais apontam que a solução mais adequada seria a reativação da Comissão Mista Permanente para a Inspeção da Fronteira Colombo–Peruana (COMPERIF), paralisada há anos, para decidir conjuntamente o destino das ilhas formadas após 1929. A disputa por Santa Rosa revive memórias da guerra colombo–peruana de 1932, travada justamente por questões de fronteira no Amazonas. Embora a diplomacia ainda seja o caminho oficialmente defendido pelos dois governos, o envio de tropas e as declarações inflamadas aumentam o risco de um novo impasse prolongado entre Bogotá e Lima.

Guilherme Paladino

Tensão cresce na fronteira Colômbia–Peru com disputa pela ilha de Santa Rosa no rio Amazonas

247 - A presidente do Peru, Dina Boluarte, convocou nesta terça-feira (25) eleições gerais para 12 de abril de 2026, esperando que a votação dê "um fim a um período de instabilidade", informa o Sputnik.
Boluarte assumiu o cargo em 2022, depois que seu antecessor, o ex-presidente Pedro Castillo, de quem era vice, foi destituído do cargo. Seu mandato termina em 2026.
"Hoje, cumprindo o mandato constitucional e legal, demonstrando nosso firme compromisso com a democracia e com a presença das autoridades que compõem o sistema eleitoral, convoco eleições gerais para 12 de abril de 2026", declarou a presidente peruana em nota à nação.
Desde sua posse, o país tem enfrentado desafios políticos, incluindo protestos e divisões, em meio a questionamentos sobre a legitimidade de sua ascensão ao cargo.
A convocação das eleições em 2026 visa responder a demandas por mudanças no cenário político do Peru, que tem sido marcado por instabilidade desde a destituição de Castillo.
A presidente buscará, ao longo desse período, segundo analistas, manter a governabilidade e enfrentar as dificuldades para garantir um ambiente político mais estável até a realização da votação.
Em novembro de 2024, a própria presidente viu sua taxa de desaprovação subir para 92% nos últimos meses. A líder peruana vem enfrentando protestos populares relacionados a escândalos de corrupção, crime organizado e violência policial.

José Reinaldo

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Presidente do Peru convoca eleições gerais para abril de 2026

CMG – Como presidente do país anfitrião da reunião da APEC, Dina Boluarte disse esperar aumentar a confiança sobre a globalização através de plataformas multilaterais. Ela espera melhorar a atual situação do país e absorver a sabedoria do desenvolvimento chinês. Confira a entrevista exclusiva do Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês) com a presidente da República do Peru, Dina Ercilia Boluarte Zegarra. Repórter: Em primeiro lugar, vamos falar sobre a 31ª reunião da APEC. Sabemos que o tema da reunião deste ano é “Empoderamento, Inclusão e Crescimento”. Como você entende a importância dessas abordagens para a região Ásia-Pacífico? Boluarte: Em primeiro lugar, em 2024, o Peru tem a honra de sediar pela terceira vez a Reunião Informal dos Líderes da APEC. Isto significa que as 21 economias da APEC têm confiança no Peru, e o PIB total destas economias representa uma grande proporção do mundo. Estamos muito orgulhosos. A APEC inclui muitas economias importantes do mundo e também atrai a participação dos empresários que promovem o desenvolvimento econômico regional, dando ímpeto à economia, infraestrutura, turismo, proteção ambiental, transformação de energias verde e economias emergentes. Esperamos encorajar e apoiar o crescimento dos grupos desfavorecidos, garantir que eles também sejam incluídos nos planos de desenvolvimento das 21 economias, criando para eles novos empregos de qualidade e lhes proporcionando a melhor segurança médica. Tudo isso está incluído na reunião da APEC de 2024 e nas preocupações das 21 economias. Portanto, o tema desta edição é “Empoderamento, Inclusão, Crescimento”. Repórter: O Peru também definiu várias áreas prioritárias de cooperação para esta reunião, incluindo comércio mais livre e aberto, transformação digital, desenvolvimento sustentável, etc. Porque é que o Peru optou por reforçar a coordenação e a cooperação na região Ásia-Pacífico nestas áreas? Boluarte: A experiência e os caminhos de desenvolvimento de muitas economias nos dizem que os países de todo o mundo não são ilhas isoladas, não sendo possível depender da autossuficiência como Robinson Crusoé numa ilha deserta. Tomo posse como presidente do Peru num momento difícil, e o desafio cai sobre mim, uma mulher andina. Vi de perto a pobreza das pessoas, a fome, o frio e a falta de mantimentos. Portanto, estabeleci o desafio a mim própria, que é atrair mais investimentos e ganhar mais confiança. Como disse durante a minha visita à China, precisamos de utilizar estes recursos para reforçar a coesão nacional do Peru e construir infraestrutura. Estamos nos esforçando para ganhar mais confiança para permitir que o Peru desempenhe um papel ativo no cenário mundial e estamos alcançando esse objetivo. Repórter: A China aderiu oficialmente à APEC em 1991. Nos últimos 30 anos, o papel, a função e a contribuição do país asiático tiveram grandes mudanças. Como você avalia o papel da China na promoção da cooperação Ásia-Pacífico e no crescimento global dentro deste mecanismo? Boluarte: Penso que a China desempenha um papel fundamental nas trocas econômicas entre as 21 economias da APEC. Não há dúvidas de que a China desempenha um papel de liderança na APEC. Por exemplo, o Porto de Chancay é um exemplo do papel positivo da China na Ásia- Pacífico. É por isso que temos trabalhado estreitamente com a China e que a China é o nosso maior parceiro comercial. Continuaremos a reforçar estes laços econômicos e comerciais bilaterais, aprender com a China e seguir o exemplo da China. A China nos ensinou como se livrar da pobreza extrema e nos tornarmos um país forte. Aprendemos com isso que nada é impossível. Pode não ser fácil no início e a mudança é difícil, mas devemos permanecer resilientes face às mudanças. Este é o Peru, somos um país resiliente. Sempre podemos superar as dificuldades, continuar a crescer e progredir. A China deu o exemplo e devemos continuar a aprender com este exemplo. Os nossos intercâmbios com a China já duram mais de 50 anos. Há 50 anos, a cidade chinesa de Shenzhen era apenas uma vila pequena, e agora, ela se tornou uma metrópole internacional com tecnologia avançada, o que me surpreendeu bastante. Vimos que a China, sob a liderança dos líderes chineses, não se concentra apenas nos trabalhos de um ou dois anos, mas elabora planos de cinco, dez e quinze anos e estabelece metas a serem alcançadas até 2050. É isso a enorme diferença entre nós. Queremos fazer a mesma coisa no Peru. Não podemos pensar apenas nas coisas imediatas, mas devemos planear o desenvolvimento futuro do Peru, para que o país não sinta mais que será um fornecedor de matérias-primas para sempre, que não sinta mais que será sempre pobre, e que não sinta mais que é impossível se tornar um país desenvolvido.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241125091124_94191fc3e7537a8f7ee40b6910459d9f4ce10d5ea8a132d22e9c8cbc8ccccd37.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241125091124_94191fc3e7537a8f7ee40b6910459d9f4ce10d5ea8a132d22e9c8cbc8ccccd37" data-rendition-name="original" width="1280" height="720" loading="lazy" alt="China e o Peru devem resumir experiências, melhorar a cooperação pragmática bilateral e elevar a parceria estratégica abrangente China-Peru para um novo patamar"></figure>  Durante o encontro com a presidente peruana no dia 14 de novembro, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que a China e o Peru devem resumir experiências, melhorar a cooperação pragmática bilateral e elevar a parceria estratégica abrangente China-Peru para um novo patamar. Repórter: Durante a visita ao Peru, o presidente Xi Jinping e a Sra. presidente participaram da cerimônia de abertura do Porto de Chancay via videoconferência. Que significado positivo e mudanças você espera que o porto traga ao Peru e áreas vizinhas após a entrada da operação? Boluarte: Para o Peru, o Porto de Chancay traz enormes oportunidades econômicas e tecnológicas. Ele não é um porto comum, mas um porto que aplica alta tecnologia. Primeiro, quase tudo será digitalizado. Estive na China, em Shenzhen, que é uma cidade totalmente digitalizada. Queremos aprender essas tecnologias, queremos aprofundar ainda mais as nossas relações bilaterais com a China e aplicar estas tecnologias não só em Chancay, mas em todo o Peru. Falando no Porto de Chancay, este é um porto muito importante que reduz o tempo e o custo entre a América Latina e a Ásia. Temos o Porto de Chancay, o Porto de Callao, o Aeroporto Internacional Jorge Chávez em Lima e o Parque Industrial Ancón. Esses quatro pilares estratégicos beneficiarão o Peru e a América Latina. Esperamos que toda a região, incluindo Brasil, Colômbia, Equador, Argentina, Chile, etc., possam se beneficiar do Porto de Chancay. Espero que um dia, no futuro, o Peru também possa exportar tecnologia e se tornar um país de classe mundial.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241125091124_d8c08d6f82ffca2d4330b0315f6bf8f20e1a5604e7208d3a8a66c9faf95ac57c.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20241125091124_d8c08d6f82ffca2d4330b0315f6bf8f20e1a5604e7208d3a8a66c9faf95ac57c" data-rendition-name="original" width="1280" height="720" loading="lazy" alt="China e o Peru devem resumir experiências, melhorar a cooperação pragmática bilateral e elevar a parceria estratégica abrangente China-Peru para um novo patamar"></figure>

China

Entrevista com a presidente do Peru Dina Boluarte

LIMA (Reuters) - Um tribunal do Peru decidiu nesta terça-feira pela prisão preventiva, por 36 meses, do irmão da presidente Dina Boluarte, enquanto a promotoria o investiga por suposto tráfico de influência, suborno e por pertencer a uma organização criminosa, em um caso que pode envolver a mandatária do país andino.
A promotoria havia solicitado a prisão de Nicanor Boluarte por supostamente ter exercido "um poder de fato" para designar funcionários desde que sua irmã assumiu o poder, no final de 2022, após seu antecessor, Pedro Castillo, ter sido destituído e preso ao tentar dissolver o Congresso.
Para tomar a decisão, o juiz Richard Carhuancho determinou que "existe alto grau de probabilidade" de que o irmão da presidente tenha participado dos supostos crimes em investigação.
Além disso, a promotoria argumentou que existe perigo de fuga de Nicanor Boluarte, em função da proximidade com as "esferas do poder" por ser irmão da presidente do Peru.
Nicanor Boluarte havia sido detido por alguns dias de forma preliminar em maio, quando a polícia invadiu sua casa como parte de uma investigação sobre suposto enriquecimento ilícito da presidente, depois que seu uso de relógios Rolex e joias de luxo foi questionado.
Dina Boluarte, que tem mandato até julho de 2026, negou as acusações. Ela também enfrenta uma investigação sobre dezenas de mortes durante protestos antigovernamentais, no final de 2022 e início de 2023, após a prisão de seu antecessor, Pedro Castillo.

Policiais escoltam Nicanor Boluarte, irmão da presidente do Peru, Dina Boluarte, durante detenção ocorrida em maio de 2024, em Lima
10/05/2024
REUTERS/Gerardo Marin

Justiça do Peru determina prisão preventiva de irmão da presidente Dina Boluarte por 36 meses

CMG – Por ocasião da participação do presidente chinês, Xi Jinping, na 31ª Reunião de Líderes Econômicos da Apec e da sua visita de Estado ao Peru, o China Media Group (CMG) organizou na sexta-feira (15) em Lima, uma cerimônia de lançamento da terceira temporada do documentário “Clássicos Citados por Xi Jinping (versão em espanhol)”.
A presidente do Peru, Dina Boluarte, parabenizou a iniciativa por mensagem. Ela afirmou que o lançamento do documentário no Peru consolidará mais uma vez os alicerces da duradoura amizade entre os dois países, construindo não apenas para o povo peruano, mas também, em particular, para a geração mais jovem, uma ponte para compreender a longa história e a rica filosofia da China. “Também demonstra a determinação do presidente Xi Jinping em herdar e transmitir a civilização chinesa de cinco milênios, além de integrá-la na prática da construção de uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade.”
Segundo o presidente do CMG, Shen Haixiong, no documentário Clássicos Citados por Xi Jinping foram cuidadosamente selecionadas célebres frases de obras clássicas citadas pelo presidente chinês em seus discursos, artigos e importantes intervenções. Os temas em foco incluem a filosofia de Povo em Primeiro Lugar, reforma e inovação, prosperidade comum, proteção ecológica, herança cultural e diversidade civilizacional, apresentando eminentemente os conceitos políticos extraordinários, sentimentos humanísticos profundos e visões amplas sobre a história e o mundo do presidente Xi Jinping.
“Acreditamos que este trabalho promoverá ainda mais a compreensão e a ressonância entre os dois povos, e acrescentará um novo brilho às civilizações chinesa e inca que se complementaram na longa história da humanidade.”
Tradução: Inês Zhu
Revisão: Denise Melo

Terceira temporada de “Clássicos Citados por Xi Jinping (versão em espanhol)” estreia no Peru

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, conversou nesta quinta-feira (14), horário local, com a presidente peruana Dina Boluarte, no Palácio do Governo do Peru, em Lima.
Xi Jinping afirmou estar muito contente com o convite que recebeu da presidente Dina Boluarte para sua visita de Estado ao Peru e para a Reunião dos Líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec). Ele destacou que é sua terceira visita ao país sul-americano, e que em um ano já teve três encontros com Dina Boluarte. 
“Assim que pisei nesta bela terra que é o Peru, senti fortemente a amizade entre os povos peruano e chinês, isso aqueceu meu coração”, disse o líder chinês.
Ele apontou que China e Peru são países com civilizações antigas. O aprofundamento cultural proporcionou aos dois países sabedoria e um espírito de abertura, permitindo a ambos conduzir suas respectivas trajetórias com visão clara, seguir a tendência de desenvolvimento dos tempos e persistir no tratamento igualitário, com respeito mútuo e troca de aprendizados. Por isso, o relacionamento China-Peru se tornou um modelo de solidariedade e cooperação entre países com dimensões, sistemas ou culturas diferentes. 
Xi Jinping destacou que as relações sino-peruanas têm mantido um contínuo desenvolvimento desde o estabelecimento dos laços diplomáticos há 53 anos. Especialmente após sua primeira visita de Estado ao Peru em 2016, com os esforços conjuntos de ambos os lados, o volume do comércio bilateral aumentou 1,6 vez, enquanto o investimento de empresas chinesas no Peru duplicou e o acordo de livre comércio foi atualizado. Tudo isso trouxe benefícios tangíveis para os povos de ambos os países. 
Xi Jinping manifestou a esperança de que os dois lados aproveitem a bem-sucedida experiência de cooperação, aprimorem ainda mais o planejamento geral pelas instâncias superiores, fortaleçam o comércio e o investimento, colaborem tanto nas indústrias tradicionais quanto nas emergentes, e impulsionem a integração das cadeias industrial e de abastecimento, elevando assim o nível da cooperação pragmática entre China e Peru e entre China e a América Latina. 
“A China valoriza a amizade tradicional com o Peru e aprecia a decisão do Congresso peruano de designar a data de 1.º de fevereiro como o Dia da Amizade China-Peru”, referiu Xi Jinping. Otimista sobre as amplas perspectivas de cooperação bilateral, ele enfatizou que a China está disposta a trabalhar com o lado peruano para levar a parceria estratégica global entre os dois países a um novo patamar em benefício a seus povos.
O presidente chinês comentou que assistiria a cerimônia de inauguração do Porto de Chancay com sua homóloga peruana por videoconferência. Trata-se de mais um projeto de sucesso da cooperação Cinturão e Rota. Os dois países, a partir do Porto de Chancay, podem construir um novo canal terrestre e marítimo entre a China e a América Latina, ligando a Trilha Inca e a Rota Marítima da Seda do século XXI e abrindo um caminho de felicidade e prosperidade comuns para o Peru e até mesmo para um grande número de países da América Latina e do Caribe.
Xi Jinping desejou ainda sucesso para a reunião da Apec, presidida pelo Peru, manifestando todo o apoio da parte chinesa.
Tradução: Isabel Shi
Revisão: Denise Melo

Xi Jinping reúne-se com a presidente peruana

CMG – Por ocasião da visita de Estado do presidente da China, Xi Jinping, ao Peru, a convite da presidente Dina Boluarte, e da sua participação na 31ª Reunião de Líderes Econômicos da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Lima, a versão em espanhol da terceira temporada do programa Clássicos Citados por Xi Jinping será transmitida em várias plataformas. Produzidos pelo Grupo de Mídia da China (CMG, sigla em inglês), os episódios serão veiculados pelo Instituto Nacional de Rádio e Televisão do Peru, a rede de TV do Peru e a TV do Grupo de Rádio e Programação do Peru, a partir de quinta-feira (14). Diversos veículos de comunicação divulgaram trailers do programa, despertando grande expectativa e atenção de todos os setores no país. Tradução: Ângela Han  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024111511110_233bf2ce1776dab6b4c5ba5066b41d51e3db18d9bb04d3f219700211ac8ae30e.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024111511110_233bf2ce1776dab6b4c5ba5066b41d51e3db18d9bb04d3f219700211ac8ae30e" data-rendition-name="original" width="2200" height="1379" loading="lazy" alt="Terceira temporada de Clássicos Citados por Xi Jinping será transmitida nas principais mídias peruanas"></figure>   <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024111511110_c2177be2bb8915df704ac144a3b45841d02a81ce56c87a593cd27f941d700629.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024111511110_c2177be2bb8915df704ac144a3b45841d02a81ce56c87a593cd27f941d700629" data-rendition-name="original" width="811" height="1118" loading="lazy" alt="Terceira temporada de Clássicos Citados por Xi Jinping será transmitida nas principais mídias peruanas"></figure>  &nbsp;

Terceira temporada de Clássicos Citados por Xi Jinping será transmitida nas principais mídias peruanas

LIMA (Reuters) – O Peru deveria viabilizar um acordo firmado há anos com o Brasil para impulsionar o comércio bilateral, disse nesta quarta-feira o embaixador brasileiro em Lima, enquanto se aguarda com expectativa a operação de um megaporto com rota direta para a Ásia.
Clemente Baena Soares afirmou em uma entrevista à Reuters que o Brasil está disposto a aumentar seus investimentos no país e que a planejada visita em novembro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Peru poderia promover uma maior integração entre as nações.
"Não tenho dúvidas de que, se tivermos um acordo comercial funcionando... o comércio vai crescer muito mais, inclusive mais exportações do Peru para o Brasil", disse o diplomata na sede da embaixada em Lima.
Os governos de ambos os países assinaram em 2016 um "Acordo de Aprofundamento Econômico Comercial", que ainda não foi aprovado pelo Congresso peruano por aguardar um regulamento e um protocolo anticorrupção.
O pacto assinado não é um Tratado de Livre Comércio (TLC), como o Peru tem com outros 22 países, mas poderia ser no futuro, disse o embaixador.
Baena Soares disse que o Congresso brasileiro assinou em 2017 o acordo e que está disposto a aceitar o protocolo anticorrupção e a negociar outros pedidos do Peru, relacionados a compras estatais e a identificação de novos produtos.
O Peru tem sido mais cauteloso em relação às empresas brasileiras após um escândalo de corrupção da construtora Odebrecht, envolvendo vários presidentes do país.
O comércio bilateral entre Peru e Brasil somou cerca de 5,220 bilhões de dólares no ano passado, com uma balança amplamente deficitária para o país andino, segundo dados oficiais.
O Brasil é o terceiro país da América Latina com mais investimentos no Peru, principalmente em mineração e infraestrutura.
O diplomata disse também que para aproveitar melhor o megaporto de Chancay, construído pela chinesa Cosco Shipping, o Brasil espera que o governo peruano elimine os limites no volume de carga que transportadoras brasileiras têm em uma via que une os dois países.
"Há muito interesse por parte das transportadoras brasileiras. Não há razão para um limite, queremos um maior comércio com o Peru", acrescentou o embaixador.
"O megaporto de Chancay abrirá uma janela maior de possibilidades", afirmou Baena Soares, frente à expectativa brasileira de usar o terminal marítimo como porta de saída para a China. Isso representaria uma economia de duas semanas no transporte de produtos, sem passar pelo canal do Panamá.

Luiz Inácio Lula da Silva e Dina Boluarte

Brasil quer ampliar parceria com o Peru para viabilizar rota direta de exportações para a Ásia

247 - A presidente do Peru, Dina Boluarte, promulgou uma lei que extingue as sanções relacionadas aos crimes de lesa humanidade cometidos durante o conflito armado interno (1980-2000), que resultou em milhares de mortes. A medida beneficia o ex-presidente Alberto Fujimori e centenas de militares envolvidos em massacres e assassinatos. Segundo as autoridades da época, mais de 69 mil pessoas foram mortas e 21 mil ficaram desaparecidos.
A lei, que prevê a prescrição dos crimes de lesa humanidade antes de 2002, foi promulgada sem qualquer objeção pela presidente, desrespeitando uma ordem emitida em julho pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Esta, que é a mais alta corte regional em questões de direitos humanos, havia instruído Boluarte, o Congresso e o Poder Judiciário a não darem seguimento ao projeto de lei, por ser contrário ao direito internacional.
O projeto de lei foi promovido pela maioria de direita que controla o Parlamento unicameral.
Fujimori, que governou entre 1990-2000, foi condenado em 2009 a 25 anos de prisão por ordenar dois massacres de civis promovidos pelo Exército em 1991 e 1992. Ele foi libertado da prisão em 7 de dezembro de 2023 sob a proteção de um indulto humanitário.&nbsp;
A filha de Fujimori e líder do partido Fuerza Popular, Keiko Fujimori, anunciou no mês passado que seu pai "será o candidato presidencial" nas próximas eleições, marcadas para 2026. (Com agências).

Dina Boluarte promulga lei que extingue sanções a Fujimori por crimes contra humanidade no Peru

CMG – A presidente do Peru, Dina Boluarte, que estava em visita de Estado à China, deu uma entrevista exclusiva ao Grupo de Mídia da China na qual expressou admiração pela velocidade "surpreendente"–- em suas palavras –, com que a China está se desenvolvendo.
"Por exemplo, em cerca de 40 anos, Shenzhen se tornou uma cidade digital moderna do zero e seu rápido desenvolvimento em tecnologia digital e inteligência é simplesmente incrível. Há muitos lugares na China com os quais vale a pena aprender. Levaremos para o Peru o que vimos e ouvimos, esperando aplicar a experiência por meio de investimentos público-privados no âmbito da cooperação bilateral com a China", enfatizou Boluarte.
A presidente anunciou que o Peru e a China praticamente concluíram as negociações para atualizar o acordo de livre comércio, e ela também convidou o presidente Xi Jinping para a reunião informal dos líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que será realizada em Lima em novembro.
“A China é o maior parceiro comercial do Peru e essa tendência continuará”, acrescentou Boluarte.

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