247 - Após passar por uma cirurgia de reconstrução facial, Juliana Garcia, de 35 anos, usou suas redes sociais para mostrar seu estado atual de recuperação. A vítima foi brutalmente agredida com 61 socos pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, em um condomínio residencial em Ponta Negra, Natal (RN). As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/dias-apos-cirurgia-mulher-agredida-com-61-socos-mostra-rosto-veja">Metrópoles.</a>
Ainda com hematomas visíveis, Juliana publicou nesta sexta-feira (8/8) uma foto atualizada, demonstrando sua força diante do trauma. A mulher teve vários ossos da face quebrados durante a agressão, que ocorreu no dia 26 de julho. Desde o dia 28, Igor está preso e foi transferido no último dia 1º para a Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN). A defesa do ex-atleta solicitou uma cela individual, mas o pedido foi negado por falta de disponibilidade.
O crime ganhou atenção após um segurança do condomínio flagrar a agressão pelo sistema de monitoramento e chamar a Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN). Ao chegar ao térreo, Igor foi contido por moradores e preso em flagrante.
Juliana relatou que a violência foi precedida por uma discussão na área de lazer do condomínio, motivada por uma mensagem enviada a um amigo de Igor. Durante o desentendimento, ele tomou o celular dela e o jogou na piscina. A vítima revelou que esta não foi a primeira vez que sofreu ataques envolvendo seus pertences: “Ele já havia quebrado um celular meu pisando em cima. Na segunda vez, jogou outro contra a parede”.
A mulher recebeu alta médica no dia 4 de agosto, após a cirurgia realizada no Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Apesar da recuperação, os hematomas evidenciam a gravidade da agressão que quase custou a vida da vítima.
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O ex-jogador segue detido sob acusação de tentativa de feminicídio. O caso segue sendo investigado pelas autoridades locais, enquanto Juliana continua seu processo de recuperação física e emocional.

Laís Gouveia

Juliana Garcia dos Santos e Igor Eduardo Cabral

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Nordeste

Mulher atacada com 61 socos mostra rosto após cirurgia de reconstrução facial

247 - O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, de 29 anos, preso por agredir brutalmente a ex-namorada dentro de um elevador em Natal (RN), afirma ter sido vítima de agressão dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, onde está detido desde 1º de agosto. Imagens que circulam nas redes sociais mostram lesões em suas costas, cabeça e nuca. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Corregedoria do Sistema Prisional. As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/veja-foto-de-ex-jogador-agredido-na-prisao-apos-dar-61-socos-em-mulher">Metrópoles.</a>
Igor foi indiciado por tentativa de feminicídio após ser flagrado por câmeras de segurança desferindo 61 socos na ex-companheira, Juliana, em apenas 36 segundos, entre o 16º andar e o térreo do prédio onde ela morava, no bairro de Ponta Negra, em Natal. Ele foi preso dois dias após o crime, ocorrido em 26 de julho.Segundo a defesa de Igor, o ex-atleta foi levado para uma cela isolada, onde teria sido despido, algemado e agredido com “socos, chutes, cotoveladas e spray de pimenta”. Alega ainda que os responsáveis pela violência seriam policiais penais da unidade.
As imagens das lesões estão sendo periciadas para verificar a veracidade das agressões. Após o suposto espancamento, Igor foi levado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, onde registrou boletim de ocorrência, e em seguida passou por exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).A Secretaria da Administração Penitenciária confirmou que o caso está sob apuração. A defesa do ex-jogador havia solicitado cela individual por motivo de segurança, mas o pedido foi negado por falta de estrutura na unidade prisional.
Crime brutal e reincidência
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A vítima, Juliana, precisou ser hospitalizada após a agressão. Ela teve múltiplas fraturas nos ossos da face e passou por cirurgia de reconstrução no Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Teve alta médica na última segunda-feira (4/8).Imagens de segurança mostram que, antes do espancamento no elevador, o casal discutiu na área de lazer do condomínio. A briga começou após Juliana ter enviado uma mensagem a um amigo do agressor, o que o enfureceu. Igor tomou o celular da vítima e o arremessou na piscina do prédio.
Em entrevista, Juliana relatou que episódios de agressividade e destruição de seus objetos pessoais já haviam ocorrido. “Ele já havia quebrado um celular meu pisando em cima. Na segunda vez, jogou outro contra a parede”, contou.O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades, tanto em relação ao crime contra a ex-companheira quanto às denúncias de tortura dentro da cadeia. Igor permanece preso preventivamente.

Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso após agredir a namorada com 61 socos

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Veja foto de ex-jogador de basquete agredido na prisão após dar 61 socos em mulher

247 - A empresária Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, rompeu o silêncio após sobreviver a uma tentativa brutal de feminicídio praticada pelo ex-namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos. Em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record, ela enviou um recado direto ao agressor: “Que ele soubesse que não deu certo, que eu estou viva.” O caso, registrado por câmeras de segurança de um elevador em Natal (RN), foi noticiado pela CNN Brasil.
A agressão durou exatos 36 segundos, do 16º andar até o térreo do prédio onde Juliana morava. Nesse tempo, Igor desferiu 61 socos contra a empresária, quebrando quatro ossos do seu rosto. Ele foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio, mas a dor e o trauma da vítima persistem. Juliana precisou passar por cirurgia de reconstrução facial e, apesar das marcas físicas e emocionais, tem usado sua voz para alertar outras mulheres sobre os riscos do silêncio."A culpa não foi minha e a culpa nunca será da vítima", afirmou ela, que hoje se vê como um símbolo de resistência. “Eu não tenho opção a não ser forte”, declarou. Mesmo diante do horror vivido, Juliana se define como “uma mulher livre e cheia de sonhos”.
A decisão de permanecer no elevador, segundo ela, foi estratégica e talvez tenha sido vital para que a agressão fosse documentada e para que Igor fosse detido. "Sabia que fora do elevador não tinha câmera", explicou. Ao perceber que o agressor estava alterado, ela tentou impedi-lo de entrar em seu apartamento. Naquele momento, usou gestos e olhares para sinalizar para a câmera da cabine, numa tentativa desesperada de chamar atenção da portaria."Eu gesticulei para a câmera, apontei para ela. Eu queria que entendessem que alguma coisa estava acontecendo", contou. Após a sequência de socos, o agressor deixou o elevador com frieza: "calmo, ajeitando o chinelo, como se nada tivesse acontecido."
Juliana também revelou que essa não foi a primeira agressão cometida por Igor. O relacionamento, que durou quase dois anos, foi marcado por ciúmes excessivos e violência. Segundo ela, o ex-companheiro já havia quebrado dois de seus celulares e a agredido fisicamente sete meses antes do ataque registrado em vídeo. "Ele tinha um ciúme que eu classifico como 11 em uma escala de 0 a 10", relatou.
No dia do crime, a discussão teve início quando Igor a acusou de traição e jogou seu celular na piscina do prédio. Dentro do elevador, antes de começar as agressões, ele a ameaçou: "então você vai morrer."
Às autoridades, o ex-jogador alegou sofrer de claustrofobia. Contudo, até o momento, nenhum laudo foi apresentado para sustentar a justificativa. A delegada-geral do Rio Grande do Norte, Ana Cláudia Saraiva, classificou o episódio como uma "atrocidade, selvageria, uma covardia". Ela reforçou que denúncias são essenciais para quebrar o ciclo de violência e devem ser um compromisso coletivo da sociedade.

Sobrevivente de 61 socos no elevador diz que não se calará: “não deu certo, eu estou viva”

247 - A mulher de 35 anos brutalmente agredida com mais de 60 socos pelo ex-namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, em um elevador de um condomínio de alto padrão em Natal (RN), vai passar por uma cirurgia de reconstrução facial após sofrer múltiplas fraturas no rosto e no maxilar. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2025/07/31/mulher-espancada-pelo-namorado-com-mais-de-60-socos-vai-passar-por-cirurgia-de-reconstrucao-dos-ossos-da-face.ghtml">G1.&nbsp;</a>
De acordo com o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), onde será realizado o procedimento, a vítima passou por avaliação ambulatorial nesta quarta-feira (30) e deve ser internada nesta quinta-feira (31). A data da cirurgia, no entanto, ainda não foi definida. O procedimento é chamado de osteossíntese de fraturas da face, técnica utilizada para restaurar tanto a estética quanto a funcionalidade da região atingida.Segundo o laudo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, unidade que recebeu a vítima logo após a agressão, ela apresentou fratura do complexo zigomático-orbitário – região que inclui a maçã do rosto e a cavidade ocular – e também do côndilo mandibular, que forma a articulação da mandíbula. Um documento médico já havia recomendado encaminhamento para tratamento cirúrgico especializado.
O crime ocorreu no último sábado (26) e foi flagrado por câmeras de segurança do elevador do condomínio. As imagens, amplamente divulgadas nas redes sociais, mostram o momento em que Igor inicia a agressão logo após a porta do elevador se fechar. A mulher, encurralada em um canto, leva mais de 60 socos em sequência, ficando com o rosto completamente ensanguentado.De acordo com a delegada Victória Lisboa, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Natal, o crime foi motivado por ciúmes. O casal estava em um churrasco com amigos nas áreas comuns do prédio quando Igor exigiu ver o celular da companheira. "Ela mostrou o celular, falou que as mensagens não tinham nada demais, palavras dela. Momento em que ele ficou enciumado e queria conversar com ela", relatou a delegada.&nbsp;
Testemunhas relataram que o agressor chegou a jogar o celular da vítima na piscina antes de subir para o apartamento.Segundo a Polícia Civil, Igor foi contido por moradores após o elevador chegar ao térreo, graças à rápida ação do segurança do prédio, que assistia à cena pela câmera de monitoramento e acionou a Polícia Militar. A vítima foi imediatamente socorrida e levada ao hospital.Em depoimento, Igor alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico” e afirmou que a vítima teria rasgado sua camisa durante uma discussão no elevador. A versão, no entanto, não se sustenta frente às imagens gravadas. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e responderá por tentativa de feminicídio.
Segundo a vizinha Iranilda Oliveira, que presenciou o início da discussão, o comportamento agressivo de Igor começou ainda na área da piscina. “Esse casal chegou, ficou um pouco distante da gente, nós na churrasqueira, e eles lá na piscina. Só que começou uma discussão [...] ele pegou o celular e jogou dentro da piscina. Pronto, aí ela já se levantou e ele saiu atrás”, contou à Inter TV Cabugi.
A delegada explicou que, após a discussão, Igor subiu para o apartamento e a vítima o acompanhou. “Ela permaneceu dentro do elevador no momento em que ele foi e a agrediu”, explicou Victória Lisboa, apontando que a mulher optou por ficar no elevador porque sabia que ali haveria câmeras de segurança.
O caso reacendeu debates sobre violência doméstica e feminicídio no Brasil. A Central de Atendimento à Mulher – telefone 180 – está disponível para denúncias e orientações. Casos de emergência também podem ser denunciados à Polícia Militar pelo número 190.A mulher segue em recuperação, e familiares e amigos mantêm esperança de que a cirurgia ajude na reconstrução não apenas física, mas também emocional, após tamanha brutalidade.

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