Professora desaparecida é encontrada morta com sinais de violência sexual na Grande BH
Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, estava sumida desde sexta-feira
247 - A polícia de Minas Gerais investiga a morte brutal da professora Soraya Tatiana Bomfim Franca, de 56 anos, cujo corpo foi encontrado no domingo (20) próximo a um viaduto na cidade de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada em reportagem de Jô Andrade, do g1.
A vítima estava desaparecida desde a sexta-feira (18) e foi localizada após uma denúncia anônima sobre um corpo abandonado.Soraya foi encontrada seminu, com sinais de violência sexual, sangramento na região íntima e marcas semelhantes a queimaduras nas coxas. O corpo estava coberto por um lençol. Próximo a ela, foram encontrados apenas a armação de seus óculos, o que, junto a uma tatuagem, ajudou na identificação. A confirmação foi feita por seu filho, no Instituto Médico Legal (IML).
A professora lecionava em um colégio particular de Belo Horizonte e era bastante conhecida pela comunidade escolar. Seu desaparecimento mobilizou familiares, amigos e colegas, que divulgaram apelos nas redes sociais nos dias anteriores ao crime.
O filho da vítima, um homem de 32 anos, registrou o desaparecimento após não conseguir contato com a mãe desde sexta. Ele contou que havia saído na noite de quinta-feira (17) para viajar à Serra do Cipó. “A última vez que vi minha mãe, ela estava sentada no sofá, de camisola cinza”, relatou o filho à Polícia Militar. Preocupado com o silêncio dela, ele pediu a uma tia que fosse até o apartamento. Sem resposta ao interfone, a tia precisou da ajuda de um chaveiro para acessar o imóvel.
Ao entrar no local, ela encontrou o apartamento aparentemente intacto, sem sinais de arrombamento ou violência. O carro de Soraya ainda estava na garagem, mas seus pertences pessoais, como celular, chaves e óculos, haviam desaparecido.
A família ainda tentou rastrear o celular da professora e procurou informações em hospitais e no IML, mas não obteve respostas até que a polícia recebeu a denúncia. O notebook da vítima também foi acessado em busca de pistas digitais, mas não foi possível obter sua localização. O WhatsApp estava conectado, mas sem mensagens que indicassem seu paradeiro.Imagens de câmeras de segurança do prédio foram analisadas, mas não há registros de Soraya saindo de casa no dia do desaparecimento. Na noite anterior, dois veículos pararam em frente ao portão social do edifício, mas não foi possível identificar quem entrou ou saiu, tampouco as placas dos carros.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que realizou perícia no local e aguarda a conclusão de laudos que devem esclarecer a causa da morte e confirmar, ou não, a ocorrência de violência sexual. Até o momento, não há suspeitos identificados nem prisões relacionadas ao caso.As investigações continuam em andamento para entender a dinâmica do crime, identificar os responsáveis e determinar a motivação por trás da morte da professora. A comunidade escolar e familiares aguardam respostas diante da brutalidade do caso que chocou Belo Horizonte.
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