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Princesinha do crime: fuga ousada em presídio de SP expõe falhas na segurança

Criminosa resgatada por comparsas armados já cumpria pena de 12 anos por roubos de veículos de luxo

Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantã, em São Paulo (Foto: Reprodução/Google Street View)

247 - Rafaela Sampaio Camorim, conhecida como “Princesinha do Crime”, foi resgatada do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Feminino do Butantã, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18). A informação foi publicada pelo portal UOL, que detalhou a ação criminosa conduzida por dois homens armados que invadiram a unidade, renderam agentes e fugiram em seguida com a detenta.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou a ocorrência e informou que instaurou um procedimento interno para apurar falhas de segurança que permitiram a fuga. A Polícia Militar realizou buscas pela região, enquanto a Polícia Civil abriu investigação para localizar Rafaela e os responsáveis pelo resgate.

O perfil da fugitiva

Aos 27 anos, Rafaela nasceu e viveu em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. Em seu perfil no LinkedIn, afirma ter concluído a graduação em pedagogia pela Faculdade São Bernardo em 2020 e descreve experiência como recepcionista, alegando “oferecer amplo suporte administrativo” e outras competências profissionais.

Fora das redes sociais, porém, a realidade era bem diferente. Rafaela é apontada pelas autoridades como líder de uma quadrilha especializada em roubos de veículos de luxo. Detida em janeiro de 2022 em São Bernardo, cumpria pena de 12 anos após ser flagrada com cinco automóveis roubados.

A ação criminosa

De acordo com a SAP, dois homens armados entraram no CPP Feminino Butantã e renderam agentes penitenciárias, que estavam desarmadas no momento da abordagem. Eles resgataram Rafaela e fugiram em um Toyota Hilux preto. Nenhum dos envolvidos foi localizado até o momento.

A pasta informou em nota que “colabora com as autoridades e adotará todas as medidas cabíveis”. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) também foi acionada e deve se manifestar sobre o caso.

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