HOME > Sudeste

Oruam diz que atirou pedras na polícia após ser ameaçado com armas de fogo

Cantor afirma que foi vítima de abuso de autoridade

Oruam (Foto: Reprodução)

247 – O rapper Oruam divulgou uma carta à imprensa nesta terça-feira (22) para comentar a operação policial que cercou sua residência no Joá, Zona Oeste do Rio, durante a madrugada. Conforme relatado pelo O Globo, a ação envolveu agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que cumpriam diligências após localizarem, no imóvel, um adolescente acusado de atuar como segurança de um dos chefes do Comando Vermelho (CV).

Segundo a Polícia Civil, o adolescente seria ligado a Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, e apontado como um dos fundadores da "Equipe do Ódio", grupo de roubadores da facção criminosa. O jovem foi apreendido, mas conseguiu fugir da viatura durante a confusão.

Ainda de acordo com os policiais, a equipe só entrou na casa de Oruam depois que foi recebida com pedradas. A versão é contestada pelo cantor, que afirma ter reagido apenas após ser ameaçado com fuzis. 

Em nota, Oruam disse que foi vítima de abuso de autoridade e alegou que a polícia agiu fora do horário de cumprimento de mandados judiciais, que vai das 5h às 21h. A situação resultou na emissão de um mandado de prisão preventiva contra o artista.

O músico relatou ainda que policiais teriam rasgado e destruído pertences dele e de sua noiva. Ele promete apresentar provas com fotos e vídeos gravados no celular. "Apesar da invasão, nenhuma objeção ou suspeita foi encontrada, pois não havia motivo algum para tal ação", afirmou.

Ele também afirmou que seu produtor foi algemado sem justificativa. "Essa ação violenta e desproporcional, além de humilhante, gerou grande sofrimento emocional e físico para todos nós presentes", escreveu o músico.

Artigos Relacionados

Carregando anúncios...