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O foco é garantir assistência social e psicológica, afirma Wellington Dias sobre crise no Rio

Ministro diz que governo atuará com atendimento psicológico e assistência social após crise provocada pela operação mais letal da história do estado

Wellington Dias (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

247 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), anunciou nesta quinta-feira (30) a mobilização de uma força-tarefa federal para prestar apoio às vítimas e familiares afetados pela operação policial que resultou na morte de pelo menos 121 pessoas no Rio de Janeiro.

o grupo será coordenado pela ministra da Saúde Social, Macaé Evaristo, e reunirá equipes de diferentes ministérios. A iniciativa busca oferecer atendimento psicológico e assistência social a pessoas diretamente atingidas ou emocionalmente impactadas pela recente onda de violência.

“Diante dessa grave situação do Rio de Janeiro, liderado pela ministra Macaé, variados ministérios, entre eles, o Ministério da Saúde Social, estamos organizando uma força-tarefa para contribuir, ajudar, ali, integrado com municípios, integrado com a sociedade, poder colaborar com esse momento delicado. Aqui, estamos trabalhando com forças suas, onde o objetivo é dar atendimento psicológico. Pessoas que tiveram, ali, pessoas próximas, foram vítimas ou que estão, ali, impactadas por esta situação, estão abaladas”, disse Dias.

“Ali, o atendimento psicológico, assistência social, garantia das várias formas de suas necessidades. E, é claro, sempre sob a coordenação do, no caso, do município do Rio de Janeiro, para que a gente possa, com isso, colaborar, integrar, somar esforço”, completou.

A força-tarefa atuará de forma integrada com a nova estrutura emergencial anunciada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e pelo governador Cláudio Castro (PL), em resposta à operação policial mais letal da história do estado, que deixou mais de 120 mortos. O escritório emergencial de combate ao crime organizado será comandado pelo secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, e pelo secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

Durante a reunião, o governo federal também colocou à disposição do estado peritos criminais, médicos legistas, odontólogos e especialistas em DNA e balística, como reforçou Lewandowski. Ele destacou a necessidade de ações conjuntas e de caráter temporário, mas com resultados efetivos no enfrentamento às facções criminosas.

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