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MP pede prisão de mulheres acusadas de dopar turistas ingleses achados desmaiados em praia

Trio acusado de roubo e fraude eletrônica deve indenizar vítimas em R$ 30 mil, segundo denúncia do Ministério Público do Rio

Turista após ser dopado cai na areia (Foto: Reprodução)

247 - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou nesta quarta-feira (13/8) Amanda Couto Deloca, Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira, acusadas de dopar, roubar e abandonar dois turistas ingleses na madrugada de 8 de agosto na praia de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, em crime conhecido como “Boa noite, Cinderela”, segundo reportagem do g1 SP. O órgão também requereu a prisão preventiva das três mulheres e indenização de R$ 30 mil por danos materiais e morais a cada vítima.

As denunciadas foram acusadas de roubo com violência imprópria, furto qualificado por fraude eletrônica e associação criminosa. Raiane Campos de Oliveira, de acordo com o MPRJ, possui 20 passagens pela prática do mesmo crime. O trio teria se aproximado dos turistas Mihailo Petrovic e Diego Bravo após um evento na Fundição Progresso, na Lapa, convidando-os a continuar a noite na orla de Ipanema e oferecendo caipirinhas adulteradas com substâncias capazes de causar sonolência e desorientação.

Após dopar os turistas, as mulheres acessaram a conta bancária de Mihailo e tentaram realizar uma transação não autorizada no valor de £16.000 (aproximadamente R$ 117.200 na cotação atual). Embora o reconhecimento facial tenha impedido a operação completa, elas conseguiram subtrair £2.100 (cerca de R$ 15.382,50), sendo £300 convertidos em criptomoeda e £1.800 transferidos em quatro transações distintas.

Segundo o MPRJ, as acusadas repetiram o mesmo modus operandi em crimes anteriores. O caso ganhou repercussão internacional após uma testemunha registrar em vídeo os turistas em estado alterado de consciência, tentando se manter em pé, caindo várias vezes com o rosto na areia, enquanto Amanda, Mayara e Raiane entram em um táxi logo após o crime.

O Ministério Público do Rio reforça que a prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública e impedir que o trio continue praticando delitos semelhantes, além de assegurar que as vítimas sejam ressarcidas pelos danos sofridos.

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