Morte de delegado foi “vingança do PCC”, afirma secretaria
Ruy Ferraz foi alvo de tiros de fuzil durante uma perseguição de carro
247 - A Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP) encara o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz como vingança encomendada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele morreu no começo da noite desta segunda-feira (15), com tiros de fuzil durante uma perseguição de carro. Após o delegado bater contra um ônibus, criminosos desembarcaram e efetuaram os disparos.
De acordo com o secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública, Osvaldo Nico Gonçalves, “certamente foi vingança do PCC". "Ele lutou muito contra a facção”. O relato foi concedido ao Metrópoles.
Ruy Ferraz Fontes foi o primeiro delegado a investigar a atuação do PCC no estado. Nas apurações contra a facção, ele chefiava a Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), no começo dos anos 2000.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) havia informado que Ruy Ferraz foi jurado de morte pelo PCC em 2019, quando era delegado-geral. A facção queria se vingar da transferência de seu principal líder, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, para uma penitenciária federal.