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Em missa no Rio após chacina de Castro, padre não menciona os 121 mortos

Ao invés disso, o padre resolveu homenagear apenas os policiais mortos

Corpos de mortos pela polícia em chacina no Rio de Janeiro - 29 de outubro de 2025 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

247 - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, foi aclamado por cristãos no estado após a chacina policial mais letal da história do estado, realizada na última terça-feira (28), apesar da condenação unânime de grupos de defesa de direitos humanos à ação. 

De acordo com vídeos compartilhados por meios de comunicação, os presentes em uma missão em região nobre do Rio elogiaram a megaoperação policial, que teve como alvo declarado a facção criminosa Comando Vermelha. A missa foi celebrada por ocasião do Dia de Finados, na Barra da Tijuca, Zona Sudoeste da capital fluminense. 

Durante a missa, de acordo com a revista Veja Gente, Castro também foi homenageado pelo padre, que prestou condolências aos policiais mortos, mas não mencionou os mortos na chacina policial. “Vamos rezar pela nossa corporação", disse o religioso, de acordo com o relato, publicado nesta segunda-feira (3). 

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