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      Alencar Santana: ‘será que o tio de Michelle Bolsonaro não está nos arquivos do caso Epstein?’

      Crimes de pedofilia são investigados tanto no caso sobre o parente da ex-primeira-dama quanto na apuração de crimes sexuais cometidos pelo financista

      Alencar Santana Braga (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - O deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) publicou neste sábado (2) uma mensagem na rede social para criticar Gilberto Firmo, tio de Michelle Bolsonaro, e o presidente Donald Trump, que faz articulações junto a políticos bolsonaristas para aplicar sanções contra o Brasil, e também teve relação com Jeffrey Epstein, acusado de cometer pelo menos 250 abusos de meninas menores de idade. Ele tirou a própria dentro da prisão um mês após ser detido, em 2019.

      O parente de Michelle é acusado de armazenar e compartilhar pornografia infantil. “Será que o tio da Michelle Bolsonaro não está nos arquivos do caso Epstein? E o @realDonaldTrump vai dizer que é perseguição ou manifestar solidariedade com o tio pedófilo da Michelle?”, escreveu o parlamentar.

      Criticado por políticos progressistas em nível global, o presidente Trump tenta aplicar sanções contra o Brasil por conta do inquérito da trama golpista contra Jair Bolsonaro, seu aliado. O chefe da Casa Branca também é alvo de outra polêmica, por causa de uma relação próxima com o financista Jeffrey Epstein nas décadas de 1990 e 2000. Essa conexão, documentada em registros sociais, fotos e até em logs de viagens aéreas, mostra os dois frequentando os mesmos círculos de elite em Nova York e na Flórida 16. 

      Epstein, que mais tarde seria condenado por crimes sexuais envolvendo menores, era uma figura conhecida em ambientes luxuosos, onde Trump também se movimentava com frequência.

      Em 2019, Epstein foi preso sob acusações de tráfico sexual e abuso de dezenas de adolescentes, muitas delas recrutadas para atuar em uma rede que operava em suas propriedades, incluindo uma ilha privada no Caribe 36. Ele foi encontrado morto em sua cela pouco depois, em um incidente classificado como suicídio, embora teorias da conspiração persistam.

      Trump afirma ter rompido com Epstein anos antes das primeiras denúncias públicas, por volta de 2004, citando divergências pessoais. Em declarações recentes, o presidente alegou que expulsou Epstein de seu clube em Mar-a-Lago devido a "comportamento inapropriado" 48. No entanto, relatos contraditórios sugerem que o afastamento pode ter sido motivado por uma disputa imobiliária na Flórida.

      Polêmica dos documentos e a pressão por transparência

      Apesar de nunca ter sido formalmente investigado ou acusado de qualquer irregularidade no caso Epstein, Trump enfrenta críticas por não cumprir a promessa de liberar arquivos relacionados às investigações. 

      Em 2025, a procuradora-geral Pam Bondi informou-o que seu nome aparecia em registros não divulgados, mas a Casa Branca negou qualquer implicação criminosa, classificando as menções como "boatos não verificados".

      Surgiram alegações sobre um suposto bilhete obsceno enviado por Trump para Epstein em 2003, parte de um álbum de aniversário organizado por Ghislaine Maxwell. Trump nega autoria e moveu um processo por difamação contra o Wall Street Journal, que publicou a história.

      Conclusão: uma sombra que persiste

      Embora não haja evidências concretas ligando Trump aos crimes de Epstein, a extensão de sua amizade e as inconsistências em suas narrativas sobre o rompimento continuam a alimentar debates. 

      Para muitos críticos, a falta de transparência sobre os arquivos do caso mantém viva a desconfiança. Enquanto isso, as vítimas de Epstein buscam justiça, e o caso permanece como um capítulo sombrio na interseção entre poder, influência e impunidade.

      Este texto foi reconstruído com base em múltiplas fontes para oferecer uma perspectiva abrangente e atualizada sobre o tema. Para detalhes adicionais, consulte as referências citadas.

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