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      Lula promete comprar excedentes e estuda compensações após tarifaço dos EUA

      Presidente se reuniu com governadores do Nordeste e pediu tempo para avaliar efeitos das tarifas impostas por Donald Trump

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se na terça-feira (5), em Brasília, com os governadores do Nordeste para discutir as consequências do tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. 

      Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, durante o encontro, que ocorreu em um almoço no Palácio do Planalto, Lula pediu aos gestores estaduais um prazo para que o governo federal possa avaliar com precisão os impactos das tarifas norte-americanas antes de anunciar medidas de apoio direto. As novas tarifas, determinadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entram em vigor nesta quarta-feira (6) e preveem sobretaxa de 50% sobre diversos produtos brasileiros exportados ao mercado americano.

      Medidas em estudo para mitigar impactos - Lula garantiu que o governo apresentará alternativas para compensar os prejuízos provocados pela decisão de Washington. Entre as ações em análise estão medidas fiscais específicas e a compra, por parte do governo federal, de excedentes dos produtos que perderem competitividade no exterior.

      De acordo com fontes ouvidas, o presidente destacou que essa estratégia de aquisição pública terá como prioridade os pequenos produtores das cadeias de agricultura e pesca, setores que devem sentir com mais intensidade os efeitos do tarifaço.

      Tentativa de negociação e abertura de novos mercados - Além de Lula, participaram da reunião os governadores (ou vices) dos nove estados nordestinos, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Durante o encontro, assessores do presidente reforçaram que ainda existem possibilidades de negociação com o governo Trump para tentar ampliar as exceções à medida tarifária.

      Outra frente destacada foi o esforço da diplomacia e da equipe econômica para ampliar a inserção dos produtos brasileiros em mercados alternativos, diante da eventual retração das exportações para os Estados Unidos.

      O governo federal estuda estratégias para compensar as perdas com o fechamento de novos acordos comerciais em outros países, em especial na Ásia e na África, com foco em ampliar a base de compradores internacionais para os produtos afetados pelas novas tarifas americanas.

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