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Rui Costa: Lula não conversa sobre reforma ministerial e eventuais trocas não terão 2026 como foco

“Ele não tem feito reuniões para discutir essa questão. Qualquer coisa que a gente antecipe agora seria especulação”, afirma o ministro da Casa Civil

Rui Costa e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou nesta quarta-feira (22) que o presidente Lula (PT) ainda não iniciou conversas sobre uma possível reforma ministerial, tampouco há nomes em discussão para integrar ou deixar o governo. Em entrevista ao programa "Bom Dia, Ministro", da EBC, Costa enfatizou que qualquer debate sobre o tema seria especulação e que eventuais mudanças teriam como prioridade o aprimoramento da administração pública, sem ligação direta com as eleições de 2026.

“A reflexão do presidente é consigo mesmo, e ele não tem feito reuniões para discutir essa questão comigo ou com outra pessoa. Se decidir fazer, chamará as pessoas para conversar”, afirmou Rui Costa, negando que o processo esteja atrelado a interesses eleitorais ou partidários, conforme relata o jornal O Globo. Segundo o ministro, as possíveis alterações serão guiadas pela busca por eficiência e resultados no governo.

Articulações começam no Congresso - Enquanto Lula ainda avalia a necessidade de mudanças, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), já iniciou diálogos com lideranças políticas para fortalecer a base governista no Congresso. Recentemente, Padilha almoçou com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), nome cotado para a presidência da Câmara. O movimento reflete a estratégia do Planalto de assegurar governabilidade e aprovar projetos essenciais para este ano.

Essas articulações ocorrem em um cenário político desafiador, onde o governo busca equilibrar interesses de partidos aliados e avançar em sua agenda. Mesmo assim, Rui Costa ressaltou que a reforma ministerial, caso aconteça, não será pautada por pressões partidárias: “se o presidente resolver fazer, o foco será em melhorias para o governo. Não serão o foco a questão política e partidária e uma eventual disputa em 2026".

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