Reuters - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quarta-feira que o governo não tem intenção de lançar neste ano ou no próximo um programa de tarifa zero para transporte público, depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter afirmado que essa seria uma proposta da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição em 2026.
"O presidente, na última reunião de ministros, solicitou estudos. Não tem nada programado para ano que vem nem para este ano. Os estudos estão sendo feitos, tem muitos teóricos que afirmam que isso é possível, mas o presidente apenas solicitou os estudos. Então não vamos colocar a carroça na frente dos bois", disse Costa em entrevista a rádios da Bahia.
De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, o tema foi levado a Lula por interlocutores e o presidente pediu à equipe econômica para analisar as possibilidades, mas o presidente não tem pressa e não teria intenção de colocar como uma promessa de campanha. Há dúvidas no governo sobre a viabilidade não apenas econômica, mas logística e política de uma ação desse tipo.
No entanto, em entrevista na segunda-feira à TV Record, Haddad afirmou que a proposta estaria na plataforma de reeleição de Lula em 2026. "Nós estamos fazendo nesse momento uma radiografia do setor a pedido do presidente Lula. Ele sabe que esse tema é importante para os trabalhadores, para o meio ambiente e para a mobilidade urbana", disse Haddad, que é um defensor da ideia desde que era prefeito de São Paulo.
A fala do ministro repercutiu nos mercados, contribuindo para alta do dólar e das taxas de DI na terça-feira, em meio ao receios de que essa seja uma iniciativa com impacto fiscal negativo.
Rui Costa foi cauteloso sobre a proposta. "Os estudos ainda serão apresentados ao presidente para avaliar eventual viabilidade ou não e de onde virão esses recursos. Isso eu quero deixar claro: o que foi solicitado foi apenas estudos, não tem nada programado em relação à tarifa zero", afirmou.
"É bom a gente dizer exatamente o que vai fazer para que a informação precipitada não crie uma falsa expectativa para população. São estudos, e se se mostrarem viáveis serão anunciados no momento adequado."

Paulo Emilio

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Brasil

Rui Costa descarta tarifa zero no transporte público para 2025 e 2026

247 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, avaliou que a recente conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, simboliza o início de uma nova etapa nas relações entre os dois países. Em entrevista concedida à rádio Salvador FM, r<a href="https://valor.globo.com/politica/noticia/2025/10/07/rui-costa-diz-que-conversa-de-lula-com-trump-ponto-de-partida-para-negociao-civilizada.ghtml?utm_source=aplicativoValor&amp;utm_medium=aplicativo&amp;utm_campaign=compartilhar">epercutida pelo Valor Econômico</a> nesta terça-feira (7), ele classificou o diálogo como um “ponto de partida” para restabelecer um relacionamento “civilizado e sem agressões”.
“A conversa foi importante. O Brasil e os Estados Unidos têm uma tradição diplomática e comercial de mais de 200 anos. Não faz sentido essa animosidade, essa agressão que o Brasil sofreu”, afirmou o ministro. Para Rui Costa, o gesto de aproximação mostra que o governo brasileiro está comprometido com o entendimento e com a reconstrução de pontes diplomáticas. “O Brasil não quer confusão com ninguém. Queremos cultivar amizade, negócios e parcerias com todas as nações”, acrescentou.
<h2>Retomada do diálogo e fim das hostilidades</h2>
De acordo com Rui Costa, o telefonema entre os dois presidentes abre espaço para uma agenda mais construtiva entre Brasília e Washington. “A ligação foi um ponto de partida”, reiterou. O ministro destacou que a retomada do diálogo é essencial para superar o período recente de tensões políticas e comerciais e restaurar o tom histórico de cooperação entre as duas democracias.
Durante a conversa, que durou cerca de 30 minutos na manhã de segunda-feira (6), Lula e Trump trataram do tarifaço imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. O encontro, ainda sem data definida, deverá ocorrer “em breve”, segundo o governo, e sinaliza o desejo mútuo de reconstruir a confiança entre os dois países.
<h2>Designação de equipes e novas expectativas</h2>
O contato entre os líderes também resultou na definição dos representantes que darão sequência às negociações. Pelo lado brasileiro, foram escolhidos os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Fernando Haddad (Fazenda). Os Estados Unidos indicaram o secretário de Estado Marco Rubio como interlocutor direto.
Rui Costa afirmou que o diálogo poderá abrir caminho para a revisão de sanções econômicas e restrições impostas a autoridades brasileiras, medidas que ele considera incompatíveis com a tradição diplomática entre os dois países. “Isso não corresponde à história das relações entre Brasil e Estados Unidos. Esse telefonema nos permite ser otimistas de que as negociações voltarão ao lugar de onde nunca deveriam ter saído: a mesa de diálogo”, declarou.
<h2>Diplomacia como ferramenta de reconstrução</h2>
A posição de Rui Costa reflete o esforço do governo Lula em restabelecer a política externa brasileira como instrumento de cooperação, diálogo e protagonismo internacional. A retomada da comunicação direta com Washington é vista como um passo estratégico para fortalecer o comércio, atrair investimentos e reafirmar o papel do Brasil como potência diplomática e mediadora no cenário global.

Redação Brasil 247

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Poder

Rui Costa afirma que diálogo entre Lula e Trump abre caminho para nova fase nas relações Brasil-EUA

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Camaçari, na Bahia, nesta quinta-feira (9/10), para a inauguração da fábrica da montadora chinesa BYD.
“É o início de uma nova fase — o processo de contratação de trabalhadores e o início da produção, que vem sendo realizado em etapas. Já são 1,5 mil pessoas empregadas e, até o fim do próximo ano, chegaremos ao número previsto de 20 mil trabalhadores diretos e indiretos, atuando na fabricação de autopeças e em serviços em Camaçari”, postou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, &nbsp;nas redes sociais, de acordo com o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/lula-vai-a-bahia-inaugurar-fabrica-de-montadora-de-veiculos-chinesa">Metrópoles</a>.
O ministro destacou que a fábrica vai impulsionar a economia local e o desenvolvimento tecnológico do estado. Ele lembrou o impacto negativo deixado pelo fechamento da fábrica da Ford, em janeiro de 2021, que resultou na demissão de milhares de trabalhadores e afetou o comércio da cidade.
<h2>Investimento estratégico para o Brasil</h2>
“Ficamos tristes com a saída da Ford, mas trabalhamos duro — e hoje a Bahia abriga a principal montadora de carros elétricos e híbridos do mundo”, acrescentou Rui Costa.
Segundo o ministro, o investimento da BYD também reflete a transformação do setor automobilístico nacional. “Em todo o Brasil, já são R$ 130 bilhões em investimentos em montadoras que se instalam e ampliam suas operações em diversos estados. A chegada da BYD ao país sacudiu o mercado automobilístico e impulsiona uma transformação: moderniza a frota, gera mais empregos, estimula a inovação e amplia a demanda por profissionais qualificados”, completou.
<h2>Expansão recorde da fábrica baiana</h2>
O presidente da BYD, Wang Chuanfu, também desembarcará em Camaçari na quinta-feira &nbsp;para inaugurar oficialmente a nova fábrica, resultado de um investimento inicial de R$ 3 bilhões. O empresário aproveitará a visita para anunciar um plano que dobrará a capacidade de produção anual: de 300 mil para 600 mil veículos.&nbsp;
Com essa ampliação, o investimento total deve ultrapassar R$ 6 bilhões. A unidade, que já opera em fase de testes desde julho, é a maior fora da Ásia e tem papel estratégico na ambição da empresa de figurar entre as três maiores montadoras do Brasil até 2028.

Encontro entre representantes do governo Lula e do grupo automotivo chinês BYD

Nordeste

Lula visita Camaçari para inauguração da BYD nesta quinta-feira

247 - O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, comemorou nas redes sociais a aprovação do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda. A proposta, que é uma iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (1º).
De acordo com o ministro, a medida representa um avanço histórico para milhões de brasileiros. “Vitória do povo brasileiro! A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, a proposta do governo Lula que isenta do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil”, escreveu Rui Costa na rede X.
Justiça tributária e combate à desigualdade
O ministro também ressaltou que a nova política fiscal tem como objetivo reduzir desigualdades e garantir maior equilíbrio na contribuição tributária. Segundo ele, a proposta “garante que os super-ricos contribuam de forma justa e representa um passo importante na redução da desigualdade no Brasil”.

José Reinaldo

Rui Costa: Isenção do IR é “vitória do povo brasileiro”

247 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira (24) que o governo federal vai acionar judicialmente os hotéis que praticarem preços abusivos durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro em Belém (PA). A informação foi publicada pela Agência Brasil.
Segundo o ministro, a medida tem como objetivo assegurar que o evento não seja marcado pela exploração financeira de visitantes, especialmente por estabelecimentos que receberam subsídios públicos. “Nós vamos acionar juridicamente, buscando trazer esses preços para o patamar da razoabilidade. Não é correto, não é justo que hotéis – inclusive alguns que utilizam prédios públicos e que acessaram recursos subsidiados – estejam cobrando valores estratosféricos. Isso não corresponde ao que queremos fixar como imagem de Belém”, declarou Rui Costa.
<h2>Combate à narrativa de falta de estrutura</h2>
Costa destacou que Belém possui condições para receber um evento de porte internacional e que a cidade dispõe de imóveis de padrão elevado, com preços compatíveis. “Minha vinda aqui é para desconstruir essa narrativa, inclusive internacionalmente. Muito se falou, nas últimas semanas, e houve quem defendesse a retirada da COP de Belém, em função de uma suposta escassez de leitos”, afirmou.
O ministro ressaltou que há imóveis de excelente qualidade disponíveis para aluguel, em valores dentro do padrão internacional, e que a presença da COP30 na Amazônia é estratégica para mostrar ao mundo a relevância da região.
<h2>Ações jurídicas e diálogo com a AGU</h2>
De acordo com Rui Costa, já estão em andamento reuniões com a Advocacia-Geral da União (AGU) para tratar de medidas contra empreendimentos que, segundo ele, têm praticado preços “fora de qualquer padrão de razoabilidade”.
“O objetivo é garantir que a COP30 deixe como legado uma imagem positiva de Belém e da Amazônia, e não a marca de uma cidade com preços abusivos. Se a imagem ao final da COP for a de que em Belém se praticam preços impossíveis de serem pagos por qualquer pessoa comum, o grande legado da COP não será positivo”, alertou.
<h2>Investimentos e infraestrutura em fase final</h2>
O governo federal informou que mais de R$ 4 bilhões foram aplicados em obras e melhorias na capital paraense, com foco na infraestrutura e no legado urbano. Entre os projetos destacados estão:
<ul>
 <li>&nbsp;Vila Líderes: 90% das obras concluídas, será convertida em sede administrativa do governo estadual após o evento.</li>
 <li>&nbsp;Aeroporto Internacional de Belém: 95% das obras finalizadas.</li>
 <li>&nbsp;Porto Futuro 2: revitalização 99% concluída.</li>
 <li>&nbsp;Parque da Cidade: obras praticamente prontas.</li>
</ul>
Segundo Rui Costa, a meta é mostrar ao mundo “um povo acolhedor, caloroso, com uma culinária maravilhosa”, incentivando o turismo e despertando interesse internacional pela Amazônia.

COP30

Governo acionará judicialmente hotéis que abusam de preços para COP30

247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), manifestou forte oposição às propostas que avançaram nesta semana na Câmara dos Deputados. Rui classificou como inaceitável a tramitação do projeto de lei que concede anistia a envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e da chamada “PEC da blindagem”, que cria barreiras para ações judiciais contra parlamentares.
A PEC já foi aprovada pela Câmara e seguirá agora para análise no Senado. Já o projeto de anistia, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), teve seu regime de urgência aprovado por 311 votos a 163, o que acelera sua tramitação.
Rui Costa não poupou críticas às medidas. “É um absurdo que o Congresso Nacional discuta anistiar quem comete crimes e criar mecanismos de blindagem para impedir que parlamentares sejam julgados. Isso representa um péssimo exemplo para a construção de uma nação justa e democrática! Sou totalmente contrário a essas propostas, que não fazem o menor sentido. Na prática, significam proteger criminosos”, declarou o ministro em publicação no X.
Ele acrescentou ainda que espera uma rejeição das propostas na próxima etapa legislativa. “Acredito que a sociedade brasileira é amplamente contrária a essas duas PECs e espero, sinceramente, que o Senado rejeite tais iniciativas, pois elas não refletem a vontade do povo nem aquilo que cada cidadão brasileiro espera do Parlamento que o representa”, completou.
<h2>Votação dividida e tensão na base aliada</h2>
O texto da “PEC da blindagem” dividiu partidos da base do governo. O líder do governo, deputado Odair Cunha (PT-MG), liberou a bancada para votar de acordo com suas convicções. Já o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), orientou voto contrário. Apesar da recomendação, 12 deputados petistas votaram a favor da proposta, enquanto 51 se manifestaram contra.
Outro ponto polêmico foi a reintrodução do voto secreto no processo, mecanismo que havia sido retirado anteriormente, mas voltou ao texto final aprovado.
<h2>Anistia após condenação de Jair Bolsonaro</h2>
A votação da urgência do projeto de anistia ocorreu poucos dias depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe e outros quatro crimes. A decisão impulsionou a pressão da bancada bolsonarista, que exigiu a aceleração da análise da proposta de Crivella.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), cedeu à pressão, e o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi designado relator da matéria. A aprovação do regime de urgência foi considerada uma vitória simbólica para apoiadores de Bolsonaro, que veem na anistia uma forma de reduzir as consequências jurídicas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">PECs da Anistia e da Blindagem não são prioridades do país! É um absurdo que o Congresso Nacional discuta anistiar quem comete crimes e criar mecanismos de blindagem para impedir que parlamentares sejam julgados. Isso representa um péssimo exemplo para a construção de uma nação…&mdash; Rui Costa (@costa_rui) <a href="https://twitter.com/costa_rui/status/1968658615771836527?ref_src=twsrc%5Etfw">September 18, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

PEC da Blindagem e anistia protegem criminosos, diz Rui Costa

247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez duras críticas à manifestação realizada na Avenida Paulista em apoio a Jair Bolsonaro (PL), marcada pelo uso da bandeira dos Estados Unidos durante o feriado de 7 de Setembro. O dia de ontem deixou claro para a população brasileira de que lado cada um de nós está. Nunca vi, na história da humanidade, políticos que, no dia da independência de um país, erguessem a bandeira de outra nação, justamente uma nação que adotou medidas para destruir empregos, empresas e a economia do Brasil. Nunca vi nada parecido”, disse Rui Costa em entrevista à Rádio Jacobina FM, na Bahia, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/08/rui-costa-critica-manifestacao-pro-bolsonaro-na-paulista-nunca-vi-erguer-bandeira-de-outro-pais-no-dia-da-independencia.ghtml">O Globo</a>.
O evento em São Paulo contou com a participação dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Para Rui Costa, a mobilização deixou evidente quais lideranças estão ao lado da população. “Está evidente quem sempre esteve ao lado do povo brasileiro e quem usou — e ainda usa — a bandeira do Brasil apenas para defender interesses próprios e causas que não representam a maioria da população”, declarou.
As críticas do ministro também dialogam com o cenário internacional. Recentemente, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, medida considerada extremamente prejudicial à economia nacional. Rui Costa lembrou da contradição de setores políticos celebrarem a bandeira estadunidense em um momento em que o país adota restrições contra o Brasil.
Em Brasília, a cerimônia oficial do 7 de Setembro organizada pelo governo buscou reforçar uma mensagem de soberania nacional e patriotismo, em contraste direto com a narrativa bolsonarista. A Esplanada dos Ministérios foi decorada com faixas e cartazes com os dizeres “Brasil Soberano” e “Governo do Brasil do lado do povo brasileiro”. Bonés com o mesmo slogan foram distribuídos ao público pela Secretaria de Comunicação (Secom). Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), convidados para a solenidade, decidiram não comparecer.

Rui Costa critica uso de bandeira dos EUA em ato pró-Bolsonaro na Paulista

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reagiu nesta terça-feira (2) às declarações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que afirmou que anistiaria Jair Bolsonaro (PL) como “primeiro ato” se chegasse à Presidência. Rui classificou a posição do governador como “triste e lamentável”. “A anistia não pode ser: esse é meu amigo, vou anistiar. Aquele outro não é meu amigo, não vou anistiar”, disse o ministro em entrevista à rádio Valença FM, da Bahia,nesta terça-feira (2), de acordo com o <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/09/02/rui-costa-rebate-tarcisio-anistia-bolsonaro-julgamento-lula.htm">UOL</a>.&nbsp;
Rui Costa destacou que a própria defesa de anistia por parte de Tarcísio já pressupõe que Bolsonaro tenha cometido crimes. “O povo que convive todo dia com crime, com traficante, assassinato, roubo, não concorda que quem cometeu crime seja anistiado”, afirmou.
O ministro ainda acusou Tarcísio de demonstrar descrença na Justiça e classificou tal postura como um “retrocesso em qualquer ambiente democrático e legal”. Para Rui, “se não há lei, não há Justiça, vale tudo”.
As falas de Rui ocorreram no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento de Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado. O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, citou indícios de “coação” e tentativa de subordinar o STF aos Estados Unidos, sem citar nominalmente integrantes da família Bolsonaro.
O chefe da Casa Civil reforçou que não é aceitável que crimes fiquem sem punição. “A impunidade é a irmã gêmea da criminalidade, e isso serve para qualquer crime. Toda vez que você aumenta a impunidade, estimula que as pessoas cometam crimes à medida que achem que não vão pagar pelos seus crimes.”
Com Bolsonaro inelegível, Tarcísio surge como principal aposta da direita para a disputa presidencial de 2026. Embora o caminho natural seja sua tentativa de reeleição em São Paulo, a cúpula do Republicanos já admite lançá-lo ao Planalto.
Na convenção que celebrou os 20 anos do partido, o presidente da sigla, deputado Marcos Pereira (SP), ventilou a possibilidade de candidatura presidencial do governador paulista. Nesta segunda-feira (1), Pereira e Tarcísio se reuniram para discutir, entre outros temas, a pauta da anistia no Congresso.

Rui Costa reage a Tarcísio sobre anistia a Bolsonaro: postura "triste e lamentável"

247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, classificou, nesta quinta-feira (18), como "histórica" a megaoperação policial contra alvos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Mais cedo, uma megaoperação envolvendo vários órgãos públicos com agentes atuando em dez estados mirou um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, com participação de fundos de investimento e fintechs acusados de receberem recursos que têm ligação com a facção.
De acordo com o ministro, esta foi a maior ofensiva do Brasil contra o crime organizado. Ele afirmou que a megaoperação foi resultado de uma integração maior e do compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva&nbsp;
"A maior ofensiva do Estado brasileiro contra o crime organizado da nossa história aconteceu hoje, em três operações simultâneas que mobilizaram mais de 1.400 agentes e servidores da Polícia Federal, da Receita Federal e dos Ministérios Públicos estaduais. As ações ocorreram em 10 estados, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra mais de 350 alvos, visando desarticular um esquema bilionário de fraudes nos setores de combustíveis e financeiro", escreveu Costa, em postagem na plataforma X.&nbsp;
"A criação do Núcleo de Combate ao Crime Organizado, no âmbito do Ministério da Justiça, possibilitou um trabalho integrado capaz de identificar métodos e atores do núcleo financeiro desse sistema fraudulento, responsável por sonegar mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais", acrescentou.&nbsp;
"Com essa operação histórica, o governo Lula demonstra, mais uma vez, seu compromisso inegociável com a justiça, a proteção da sociedade e o combate firme aos esquemas de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro", finalizou o ministro.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A maior ofensiva do Estado brasileiro contra o crime organizado da nossa história aconteceu hoje, em três operações simultâneas que mobilizaram mais de 1.400 agentes e servidores da Polícia Federal, da Receita Federal e dos Ministérios Públicos estaduais. As ações ocorreram em 10…&mdash; Rui Costa (@costa_rui) <a href="https://twitter.com/costa_rui/status/1961137721235107913?ref_src=twsrc%5Etfw">August 28, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Sobreira

Rui Costa classifica como "histórica" megaoperação contra esquema do PCC no setor de combustíveis

247 - A ampliação do programa Auxílio Gás será oficializada na próxima semana, segundo anunciou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, exibido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
De acordo com Rui Costa, a iniciativa do governo federal permitirá que mais de 15,5 milhões de famílias de baixa renda, o equivalente a 46 milhões de brasileiros, recebam gratuitamente o gás de cozinha. Atualmente, o benefício atende cerca de 5,6 milhões de famílias. O projeto de lei que reestrutura o programa prevê atendimento aos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) com renda igual ou inferior a meio salário mínimo.
<h2>Dignidade e segurança alimentar</h2>
Segundo o ministro, a política pública vai além do impacto econômico e representa uma questão de dignidade e segurança para milhões de famílias. “Além dos efeitos econômicos, de possibilitar que a pessoa tenha dignidade para cozinhar seus alimentos, nós vamos reduzir muito o índice de queimaduras de crianças, de mulheres, de acidentes domésticos, que na busca por alternativas ao botijão de gás usam líquidos, entre eles álcool para cozinhar”, destacou Rui Costa.
A medida também é considerada estratégica no combate à chamada pobreza energética, pois diminui o impacto do preço do GLP no orçamento das famílias em situação de vulnerabilidade.
<h2>Alterações no modelo de repasse</h2>
Atualmente, o Auxílio Gás paga R$ 108 a cada dois meses, valor que corresponde a 100% da média nacional do preço do botijão de 13kg, calculada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto, Rui Costa reconhece que a quantia não cobre a realidade em várias regiões. “Hoje é um subsídio financeiro, um valor fixo que a pessoa recebe. Só que esse valor não é suficiente para comprar o botijão de gás. Tem lugares no Brasil em que o preço chega a R$ 160, R$ 170, bem acima da média nacional de R$ 109 ou R$ 105”, explicou.
Para corrigir essa disparidade, o novo formato prevê que o beneficiário receba um vale eletrônico, que funcionará como crédito direto em revendedoras cadastradas. “As famílias vão apresentar o CPF na distribuidora de gás, e o governo pagará diretamente o botijão, garantindo dignidade a essas pessoas”, afirmou o ministro.
<h2>Recursos e impacto esperado</h2>
O projeto prevê até R$ 13,6 bilhões em recursos em 2026 para custear o programa. O governo estima que a ampliação terá impacto direto na qualidade de vida de milhões de brasileiros, reduzindo riscos domésticos e assegurando um item essencial para a sobrevivência cotidiana.

Ampliação do Auxílio Gás será lançada na próxima semana, anuncia Rui Costa

247 - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil é “primeiro passo” para reduzir desigualdades no país. A declaração foi dada nesta quarta-feira (27), durante o programa Bom Dia, Ministro.
O texto enviado pelo Executivo teve urgência aprovada na semana passada. A proposta pode isentar cerca de 10 milhões de brasileiros e estabelece compensação por meio de tributação de até 10% sobre uma parcela minoritária de 141 mil contribuintes com renda anual a partir de R$ 600 mil.
“Não é justo alguém que ganha R$ 4 mil já pagar IR e alguém que está ganhando, em um ano, R$ 2 milhões, não pagar nada. Quanto mais a pessoa tiver altos valores em renda, deve pagar proporcionalmente”, afirmou o ministro. “E o inverso deve ser verdadeiro: se você alivia uma pessoa que ganha R$ 3 mil, R$ 4 mil, do IR, essa diferença vai para o carrinho do supermercado ou para a feira livre onde ele vai comprar comida”
Em entrevista a rádios e portais de várias regiões, Rui Costa relacionou a medida ao impacto direto no orçamento das famílias de menor renda. “É a diferença de comprar uma roupa para o filho, um remédio, levar um produto a mais para casa e melhorar a alimentação da família. Eventualmente, ir à praia e fazer um lazer com o filho, levá-lo ao zoológico. O Projeto de Lei visa isso, portanto. Isenta em 100% as pessoas que ganham até R$ 5 mil”, complementou
A mudança proposta praticamente dobra a faixa de isenção vigente hoje — atualmente, não paga IR quem recebe até R$ 2.824 por mês. O projeto também prevê desconto parcial para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7 mil. De acordo com dados citados pela Agência Gov com base na Receita Federal, 65% dos declarantes passariam a ficar isentos.
A medida é apresentada como cumprimento de compromisso de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca reforçar a progressividade do sistema tributário, ao taxar proporcionalmente mais quem tem renda mais alta e aliviar quem ganha menos.
O governo trabalha para que a votação ocorra a tempo de a nova regra valer a partir de 1º de janeiro de 2026. “Isso é o primeiro passo para caminhar para um país mais justo, menos desigual e onde as pessoas que ganham menos tenham dignidade”, disse.

Isenção do IR é o primeiro passo para um país mais justo e menos desigual, diz Rui Costa

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou nesta quarta-feira (27) que o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais deve ser mantido na íntegra durante a votação em plenário. A informação foi divulgada em entrevista durante o Agenda Brasil, evento promovido por <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/08/27/motta-diz-que-texto-da-isencao-do-ir-deve-ser-mantido-na-votacao-em-plenario.ghtml">O Globo</a>, rádio CBN e Valor Econômico, em Brasília.
Segundo Motta, embora haja expectativa de destaques na votação, a base de apoio ao texto é sólida. “Minha avaliação é que possivelmente teremos destaques (em plenário) que queiram mudar algo. Mas, pela construção feita, entendo que o texto possa ser mantido. Temos que aguardar, a política é dinâmica. A aprovação por unanimidade do relatório (na comissão) demonstra que foi bem feito. As compensações foram bem colocadas, e o texto chega ao plenário com muita força”, afirmou o parlamentar.
<h2>Estratégia para blindar o texto</h2>
A proposta, enviada pelo governo e relatada na Câmara pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), tem sido alvo de tentativas da oposição de alterar as medidas de compensação fiscal. Para evitar mudanças, o Palácio do Planalto vem articulando um cronograma conjunto com o presidente da Câmara, Hugo Motta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. O objetivo é alinhar a tramitação entre as duas Casas e garantir a aprovação até o fim de setembro.
Nesta quarta-feira (27), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), alertou para os riscos da aprovação do texto sem a compensação proposta pelo governo. “Acho que, nesse caso, vai ser difícil eles ficarem contra essa medida. O que eles podem fazer é votar o projeto e eventualmente tentar que não tenha compensação, o que criaria dificuldade para manter escolas, hospitais, porque qualquer governo do mundo precisa de recursos para manter serviços públicos funcionando”, afirmou o ministro.
<h2>Promessa de campanha</h2>
O projeto eleva a faixa de isenção do IR de R$ 3.036 para R$ 5 mil mensais, medida que foi uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que se tornou prioridade para o governo no Congresso. Para a base governista, a mudança representa um passo importante na correção de distorções do sistema tributário.
O deputado Odair Cunha (PT-MG) reforçou a importância da medida no contexto da agenda econômica. “Nós, do governo, precisamos garantir que o tema seja debatido e votado nas duas Casas”, disse. Para ele, a ampliação da isenção faz parte de um esforço mais amplo de justiça fiscal e de redução das desigualdades.

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