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      Plebiscito Popular entra em nova fase com mutirão nacional para pressionar votação na Câmara

      Uma das propostas avaliadas é a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A campanha também reivindica o fim da escala 6x1

      Manifestação pela taxação dos super-ricos (Foto: Reprodução/X/@GuilhermeBoulos)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - Organizações populares em todo o Brasil fazem um mutirão nacional de votação do Plebiscito Popular, entre 11 e 17 de agosto. A ação marca uma nova etapa da mobilização social que busca pressionar a Câmara dos Deputados a votar a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, medida viabilizada pela tributação dos super-ricos.

      A campanha também reivindica o fim da escala 6x1 e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, assegurando o direito ao descanso semanal para milhões de trabalhadores e trabalhadoras no país. A votação teve início em julho com urnas espalhadas em todo o território nacional, organizadas por voluntários, além de participação online no site [plebiscitopopular.org.br](http://plebiscitopopular.org.br). Até agora, mais de 500 mil votos já foram registrados.

      De acordo com Igor Felippe Santos, da Comissão Executiva do Plebiscito Popular, “vamos intensificar as ações de coleta de votos do Plebiscito para retomar a ofensiva que garantiu a aprovação do projeto na comissão especial da Câmara”.

      A mobilização popular teve papel decisivo para que a comissão especial da Câmara aprovasse o relatório do deputado Arthur Lira, que prevê a tributação de pessoas que recebem mais de R$ 600 mil por ano — medida que busca corrigir distorções e aumentar a justiça fiscal no país.

      “Não podemos deixar a extrema-direita impor a agenda do Congresso Nacional. O plenário da Câmara precisa votar com urgência o projeto de tributação dos super-ricos com isenção do imposto de renda. É preciso acabar com os privilégios dos 141 mil brasileiros mais ricos que não pagam impostos”, completa Igor.

      Propostas em tramitação

      O fim da escala 6x1 e a redução da jornada de trabalho estão previstos em projetos de lei apresentados por Erika Hilton (PSOL), Reinaldo Lopes (PT), Daiana dos Santos (PCdoB) e Paulo Paim (PT).

      Já a proposta de taxação dos super-ricos faz parte da reforma da renda apresentada pelo governo federal, que já teve seu relatório aprovado na comissão especial e aguarda votação no plenário da Câmara dos Deputados.

      A campanha é construída por dezenas de organizações populares, sindicais, religiosas, estudantis e políticas. Participam:

      * *Partidos progressistas:* PT, PSOL, PCdoB, UP, PCB

      * *Frente Brasil Popular:* MST, CMP, Marcha Mundial das Mulheres, CONEM

      * *Frente Povo Sem Medo:* MTST, MNU, Resistência, Uneafro, Mídia Ninja

      * *Centrais sindicais:* CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical

      * *Movimento estudantil:* UNE, UBES, ANPG

      Expressões de fé: Pastorais Sociais da Igreja Católica, Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, articulações dos povos de terreiros

      O resultado final do Plebiscito Popular será entregue ao presidente Lula (PT), ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e ao ministro do STF Edson Fachin.

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