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Manifestantes erguem boneco de Bolsonaro em protesto no DF: "sem anistia para golpista"

De acordo com os organizadores, a iniciativa tem como objetivo “dar visibilidade à demanda popular por justiça

Boneco de Bolsonaro é erguido como protesto (Foto: Comitê de lutas do jardim botânico)

247 - Na manhã desta terça-feira (2/9), manifestantes instalaram um boneco inflável do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília e exibiram uma faixa com a frase “Sem anistia para golpistas”. O ato ocorreu na subida do Jardim Botânico, próximo à Ponte JK, e buscou chamar a atenção de motoristas e pedestres. A mobilização foi registrada pelo Metrópoles, que acompanhou a ação organizada pelo Comitê de Luta do Jardim Botânico.

De acordo com os organizadores, a iniciativa tem como objetivo “dar visibilidade à demanda popular por justiça e pelo fim da impunidade em relação aos atos golpistas”. Em nota, eles defenderam a necessidade de punição exemplar “como forma de proteger a ordem democrática”.

Um representante do comitê reforçou o tom da manifestação: “O que está em jogo é a democracia brasileira. Não podemos aceitar que os responsáveis pelos ataques às instituições fiquem impunes”.

Mobilização em série

Segundo os organizadores, o ato integra uma série de protestos planejados para ocorrer em diferentes pontos do Distrito Federal e de outros estados. O movimento é apresentado como uma resposta social à tentativa de anulação das eleições de 2022 e aos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos e depredados em Brasília.

Julgamento no Supremo

O protesto coincidiu com o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo analisa a denúncia sobre suposta trama golpista para invalidar o resultado eleitoral de 2022.

A sessão ocorre sob forte esquema de segurança. A Praça dos Três Poderes amanheceu cercada por grades, e equipes da Polícia Judicial realizaram varreduras com cães farejadores no prédio do STF antes do início do julgamento.

O interesse pelo caso é internacional: segundo informações do Supremo, mais de 3 mil inscrições foram feitas para acompanhar as sessões, incluindo 501 jornalistas credenciados, do Brasil e do exterior.

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