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      Nova decisão impede a compra do Banco Master pelo BRB

      A diretoria colegiada do Banco Central seguiu o voto do diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Dias de Brito Gomes

      Banco Master (Foto: Divulgação)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Reuters - O Banco de Brasília informou nesta quarta-feira (3) que o Banco Central indeferiu sua aquisição de ações do capital social do Banco Master, conforme fato relevante visto pela Reuters, rejeitando um acordo firmado em março entre as duas instituições financeiras.

      No documento, o BRB também afirmou que, diante do indeferimento por parte do BC, o contrato fechado entre os bancos será rescindido de acordo com os seus termos e condições.

      O BC e o Master não responderam imediatamente a pedidos de comentário solicitados pela Reuters.

      Uma fonte próxima ao BRB disse à Reuters que o banco avalia os próximos passos e que vai procurar mitigar os eventuais riscos identificados pelo BC.

      No acordo aprovado pelo conselho de administração do BRB em 28 de março, o banco se comprometeu a adquirir 49% das ações ordinárias, 100% das ações preferenciais e 58% do capital total da instituição liderada por Daniel Vorcaro, em operação estimada em R$2 bilhões.

      Em junho, a aquisição já havia sido aprovada sem restrições pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

      Um dia depois da manifestação do Cade, o BC aprovou aumento de R$1 bilhão no capital do Master, para R$3,76 bilhões, no que parecia ser até então mais um avanço envolvendo o acordo pela aquisição do banco.

      A aquisição vinha sendo alvo de críticas, visto que os dois bancos são de porte semelhante, e o Master vinha se expandido rapidamente nos últimos anos por meio de um modelo de financiamento agressivo baseado em dívida de alto rendimento.

      O Banco Central vinha avaliando se o BRB, controlado pelo governo do Distrito Federal, tinha capacidade suficiente para suportar a nova estrutura de capital.

      O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, havia dito em julho que o BC estava analisando a viabilidade da operação, e não a conveniência da aquisição dos ativos pelo BRB.

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