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Lula e Trump podem se reunir novamente ainda este ano, diz presidente da ApexBrasil

"Há um interesse e muito provavelmente nós vamos ter um encontro entre Lula e Trump, em breve", disse Jorge Viana

Presidente Lula durante reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN em Kuala Lampur, Malásia. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

247 - O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, manifestou otimismo em relação às negociações entre Brasil e Estados Unidos, destacando que há “interesse mútuo” e clima político favorável para um novo encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Eu estou bastante otimista sobre isso, porque os que apostaram contra o Brasil, os que apostaram que o presidente Trump ia, por questões infundadas e por má informação, ficar tratando mal o Brasil ou o governo do presidente Lula, se enganaram”, afirmou o dirigente em entrevista ao UOL News.

Possível reunião ainda em 2025

Segundo Viana, o encontro entre os dois presidentes pode ocorrer ainda este ano e deverá dar continuidade ao grupo de trabalho bilateral criado recentemente. “O presidente Lula deixou claro para ele, criou, como se falou, uma química entre os dois. Há um interesse e muito provavelmente nós vamos ter um encontro entre Lula e Trump, em breve, que também dará consequência ao grupo de trabalho formado, que deve se reunir aí nos próximos dez dias”, destacou. A reunião, segundo o presidente da ApexBrasil, representaria um passo importante na retomada de um diálogo econômico entre as duas maiores economias do continente.

Acordo comercial equilibrado é prioridade

Viana explicou que as negociações em andamento buscam reduzir as tarifas consideradas excessivas sobre exportações brasileiras e promover um comércio mais justo. “Primeiro, tem uma decisão política tomada de buscar um acordo. Segundo, um bom acordo é feito com um critério onde os dois lados... Eu falo sempre uma frase que eu aprendi assim: em um bom acordo, os dois lados saem moderadamente insatisfeitos. Aí chega-se num acordo, porque se for um ganhando e o outro perdendo, não dá certo”, afirmou.

Ele reforçou que as discussões técnicas devem ocorrer nos próximos dias, com foco em medidas que estimulem o comércio bilateral e fortaleçam a imagem do Brasil como parceiro estratégico dos Estados Unidos.

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