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Lula é o único capaz de derrotar a extrema direita em 2026, diz Gleisi

"Lula está bem, mas também tem consciência de que se não estiver bem de saúde, não dá para ir. É ele que vamos ter para disputar a eleição de 2026", disse

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que o campo progressista brasileiro não dispõe de outro nome além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para enfrentar e derrotar a extrema direita nas eleições presidenciais de 2026. “Na esquerda, para fazer disputa e ganhar da extrema-direita, não vejo outra pessoa que não seja o Lula. Obviamente que numa idade mais avançada tem mais dificuldades”, disse Gleisi durante entrevista ao programa Conversa com Bial da TV Globo, exibida na madrugada desta quinta-feira (29), de acordo com o Estadão Conteúdo

Segundo ela, embora o partido tenha lideranças políticas relevantes, nenhuma reúne, atualmente, a força popular necessária para enfrentar o bolsonarismo. “O PT e a esquerda têm quadros políticos, mas não com pegada popular, com condições de fazer o embate e condições de ganhar”, explicou.

Gleisi reiterou que o presidente Lula segue como o principal nome da esquerda, capaz de disputar em pé de igualdade com Jair Bolsonaro (PL) ou qualquer outro nome da direita que venha a se apresentar. “O Lula está bem, mas ele também tem consciência de que se não estiver bem de saúde, não dá para ir. É ele que vamos ter para disputar a eleição de 2026”, afirmou. “Eu fico com medo de esse pessoal (bolsonarista) ganhar. Então, infelizmente, Lula terá de ser candidato”, acrescentou.

A ministra também comentou as articulações políticas do governo federal com siglas do centro e da direita tradicional, como União Brasil, MDB, PSD, PP e Republicanos. Gleisi explicou que tais alianças foram estratégicas para isolar o bolsonarismo e garantir sustentação parlamentar à gestão petista.

“A gente teve que fazer composição para governar e trouxe a direita para dentro do governo. Isolou a extrema-direita, o bolsonarismo. E trouxe uma parte da direita”, afirmou. Segundo ela, o ingresso desses partidos no governo exige concessões, mas não inviabilizou programas importantes. “Obviamente isso faz com que medie as posições, mas não deixamos de fazer programas importantes.”

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