Alckmin diz que "caberá ao presidente Lula" decidir se Ministério das Comunicações continuará com o União Brasil
Pedro Lucas tomou a decisão de rejeitar o convite após uma reunião com o presidente do partido, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre
247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou, nesta quarta-feira (23), a recusa do deputado Pedro Lucas (União-MA) ao convite para assumir o Ministério das Comunicações.Alckmin afirmou, ainda, que respeita a decisão do parlamentar, e que ela foi tomada com a intenção de “defender o próprio governo”.
“O deputado Pedro Lucas, nós respeitamos sua decisão, é uma decisão de foro íntimo, e ele tomou essa decisão em razão de defender o próprio governo”, declarou Alckmin à rádio Itatiaia, de acordo com o Estadão Conteúdo. “Ele contribui e trabalha em favor do governo e pelo Brasil, é o líder do União Brasil, recebeu o convite para integrar o ministério e entendeu que era melhor se manter na liderança do partido, ajudando o país e o governo”, completou.
Alckmin também ressaltou que a decisão do deputado não é incomum entre os partidos, já que a maioria deles não age de forma unânime. Para ele, Pedro Lucas acreditou que poderia contribuir mais ao permanecer na liderança do União Brasil na Câmara dos Deputados. "Ele entendeu que poderia contribuir mais se mantendo na liderança do União Brasil na Câmara", afirmou.
Quando questionado sobre o impacto que a recusa poderia ter sobre o governo federal, o vice-presidente não viu motivos para constrangimentos ou prejuízos. "Foi uma decisão de foro íntimo", reiterou Alckmin.
O vice-presidente concluiu dizendo que "caberá ao presidente" decidir quem vai convida para ocupar o cargo no Ministério das Comunicações, que permanece sem definição. Pedro Lucas tomou a decisão de rejeitar o convite na noite de terça-feira, após uma reunião com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A instabilidade no partido, caso Pedro Lucas deixasse seu cargo na Câmara dos Deputados, e as dúvidas internas sobre a relação do União Brasil com o governo, pesaram na decisão do deputado.
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