247 - Após recusar o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações, o líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas (MA), tentou minimizar qualquer sinal de atrito com o Palácio do Planalto, afirmando que a bancada do partido seguirá "ajudando" o governo na Casa. As informações são do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/04/24/apos-recusa-a-ministerio-e-apoio-do-uniao-brasil-a-anistia-lider-na-camara-diz-que-partido-vai-ajudar-governo-nao-tem-ruido.ghtml">O Globo</a>.
A recusa de Pedro Lucas ao cargo foi justificada por ele como sendo necessária para preservar a coesão da bancada do União Brasil, que apresenta divisões internas, com uma parte significativa de seus membros defendendo o distanciamento da gestão petista. Para piorar, a maioria dos deputados da sigla assinou um requerimento de urgência para um projeto que anistia os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, um tema que o governo federal tenta minimizar e manter em segundo plano.
"Não tem ruído com o governo, a construção é feita com o diálogo permanente com o governo. O governo sabe da determinação do União Brasil em ajudá-lo, com bastante diálogo com a ministra Gleisi e o presidente Lula. A bancada do União Brasil saiu fortalecida”, disse o parlamentar, de acordo com a reportagem.&nbsp;
Após o desconforto gerado pela recusa, o presidente Lula optou por aceitar uma nova indicação, desta vez do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A indicação foi para um nome técnico: Frederico de Siqueira Filho, presidente da Telebras, que foi confirmado para o comando do Ministério das Comunicações. Com a base governista fragilizada e enfrentando resistência dentro do União Brasil na Câmara, o governo agora aposta em estreitar relações com o presidente do Senado para evitar maiores dificuldades de governabilidade.
Ainda de acordo com a reportagem, nesta quarta-feira (24), Alcolumbre e Siqueira Filho se reuniram com o presidente Lula no Palácio do Planalto para discutir os próximos passos da pasta. Eles foram acompanhados pelo ex-ministro Juscelino Filho, que teve que deixar o cargo após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares, e por Pedro Lucas, que havia recusado o convite no dia anterior.
A decisão de nomear Frederico de Siqueira Filho foi confirmada tanto pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, quanto por auxiliares do Planalto. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que também esteve no Palácio do Planalto para discutir a PEC da Segurança Pública, foi informado sobre a escolha. Durante a reunião, três nomes foram apresentados a Lula para o ministério, mas Frederico se destacou como o principal candidato técnico para assumir a pasta.

Paulo Emilio

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Brasil

Após recusar assumir ministério, líder do União Brasil diz que partido vai 'seguir ajudando' o governo na Câmara

247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comentou, nesta quarta-feira (23), a recusa do deputado Pedro Lucas (União-MA) ao convite para assumir o Ministério das Comunicações.Alckmin afirmou, ainda, que respeita a decisão do parlamentar, e que ela foi tomada com a intenção de “defender o próprio governo”.
“O deputado Pedro Lucas, nós respeitamos sua decisão, é uma decisão de foro íntimo, e ele tomou essa decisão em razão de defender o próprio governo”, declarou Alckmin à rádio Itatiaia, de acordo com o <a href="https://es.estadaoconteudo.com.br/midia/">Estadão Conteúdo</a>. “Ele contribui e trabalha em favor do governo e pelo Brasil, é o líder do União Brasil, recebeu o convite para integrar o ministério e entendeu que era melhor se manter na liderança do partido, ajudando o país e o governo”, completou.
Alckmin também ressaltou que a decisão do deputado não é incomum entre os partidos, já que a maioria deles não age de forma unânime. Para ele, Pedro Lucas acreditou que poderia contribuir mais ao permanecer na liderança do União Brasil na Câmara dos Deputados. "Ele entendeu que poderia contribuir mais se mantendo na liderança do União Brasil na Câmara", afirmou.
Quando questionado sobre o impacto que a recusa poderia ter sobre o governo federal, o vice-presidente não viu motivos para constrangimentos ou prejuízos. "Foi uma decisão de foro íntimo", reiterou Alckmin.
O vice-presidente concluiu dizendo que "caberá ao presidente" decidir &nbsp;quem vai convida para ocupar o cargo no Ministério das Comunicações, que permanece sem definição. Pedro Lucas tomou a decisão de rejeitar o convite na noite de terça-feira, após uma reunião com o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).&nbsp;
A instabilidade no partido, caso Pedro Lucas deixasse seu cargo na Câmara dos Deputados, e as dúvidas internas sobre a relação do União Brasil com o governo, pesaram na decisão do deputado.

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin - 10/12/2024

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Poder

Alckmin diz que "caberá ao presidente Lula" decidir se Ministério das Comunicações continuará com o União Brasil

247 – O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), líder da sigla na Câmara, anunciou nesta terça-feira (22) que não vai aceitar o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações.
“A confiança depositada em meu nome me tocou de maneira especial e jamais será esquecida”, afirmou.
Apesar de classificar o convite como “honroso” e agradecer pela oportunidade, Pedro Lucas afirmou que seguirá como líder do União Brasil na Casa — posição que, segundo ele, permite uma atuação mais estratégica para o desenvolvimento do país.
“A liderança me permite dialogar com diferentes forças políticas, construir consensos e auxiliar na formação de maiorias em pautas importantes para o desenvolvimento do Brasil”, escreveu.
O parlamentar ainda pediu “sinceras desculpas” a Lula por não poder aceitar a oferta, mas garantiu que segue aberto ao diálogo institucional.

Bianca Penteado

Pedro Lucas recusa convite para assumir Ministério das Comunicações

247 - A indefinição do União Brasil em relação ao comando do Ministério das Comunicações tem gerado desconforto no Palácio do Planalto. Após a saída de Juscelino Filho (União Brasil-MA) no início deste mês, o governo federal convidou o líder do partido na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas (MA), para assumir a pasta. No entanto, o parlamentar tem demonstrado hesitação, ameaçando recusar a oferta caso a bancada federal do partido não se posicione de forma clara a seu favor.
Segundo a coluna do jornalista <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/governo-critica-indefinicao-do-uniao-e-pode-reavaliar-indicacao-de-ministro/">Gustavo Uribe</a>, da CNN Brasil, um assessor presidencial, em declarações reservadas, qualificou o comportamento do partido como “desrespeitoso”, uma vez que a legenda havia indicado o nome de Pedro Lucas para o cargo.
Diante desse cenário, o governo federal pode reconsiderar sua relação com o partido, caso a situação persista. Embora o União Brasil ainda ocupe espaços na Esplanada dos Ministérios, o principal objetivo da sigla tem sido estabelecer uma relação harmoniosa com o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Alcolumbre, inclusive, apoiou a saída de Juscelino Filho, que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e endossou a indicação de Pedro Lucas.
A expectativa é que o parlamentar forneça uma resposta definitiva até quarta-feira (23), mas, nos bastidores, já circula a possibilidade de sua recusa. Caso isso se concretize, o governo federal poderá reconsiderar sua parceria com o União Brasil e até contemplar outras legendas, como o PSD de Gilberto Kassab, para o cargo.

Planalto se irrita com indefinição do União Brasil sobre Ministério das Comunicações e considera reavaliar indicação

247 - O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), indicado para assumir o Ministério das Comunicações, direcionou mais de R$ 30 milhões em emendas parlamentares para o município de Arame (MA), onde o prefeito é seu pai, Pedro Fernandes (União-Brasil). A informação foi revelada em reportagem do <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/natalia-portinari/2025/04/11/novo-ministro-de-lula-enviou-r-30-mi-em-emendas-para-a-prefeitura-do-pai.htm">UOL</a>.
Desde 2020, os repasses foram feitos majoritariamente para obras de pavimentação executadas pelos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional e das Cidades. Arame, com pouco mais de 25,5 mil habitantes, tem recebido atenção especial do deputado, que está no terceiro mandato na Câmara.
O montante inclui R$ 5,7 milhões em emendas de relator — conhecidas como parte do chamado orçamento secreto —, além de R$ 20 milhões em emendas de comissão entre 2023 e 2024 e outros R$ 4,5 milhões em emendas individuais impositivas. A soma total destinada ao município alcança R$ 30,2 milhões.
As emendas de comissão, assim como as de relator, foram alvo de questionamentos por falta de transparência. O Supremo Tribunal Federal (STF) vetou o uso do orçamento secreto no fim de 2022 e, mais recentemente, impôs limites e exigiu maior publicidade também às emendas de comissão.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, Pedro Lucas foi o parlamentar que mais encaminhou recursos ao Maranhão por meio dessas emendas. À época, era filiado ao PTB, partido que liderava. No ranking geral, foi o 13º que mais utilizou emendas de relator em todo o país e o primeiro em valores destinados ao Maranhão — um total de R$ 104,7 milhões.
A nomeação de Pedro Lucas para o Ministério das Comunicações ganhou força com a saída de Juscelino Filho (União), que deixou o cargo após ser denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a posse deve ocorrer logo após a Páscoa.
A indicação de Pedro Lucas é apoiada por figuras influentes de seu partido, como o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A articulação para colocá-lo no ministério já estava em curso, e sua nomeação era considerada questão de tempo diante da situação de Juscelino.
Aos 45 anos, Pedro Lucas está na Câmara desde 2019. Antes disso, foi vereador em São Luís (MA) e presidiu a Agência Executiva Metropolitana (Agem), por indicação do então governador Flávio Dino. Em 2022, foi reeleito com 159,7 mil votos, o segundo deputado mais votado do estado — um crescimento de 43% em relação à eleição anterior.

Redação Brasil 247

Novo ministro das Comunicações direcionou R$ 30 milhões em emendas para cidade governada pelo pai

247 – O deputado federal Pedro Lucas (União-MA) agradeceu, nesta sexta-feira (11), o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações. Apesar do gesto do Planalto, o parlamentar ainda não definiu se aceitará o cargo.
Em comunicado, Pedro Lucas disse ter recebido o convite “com respeito e senso de responsabilidade” e destacou que qualquer decisão será tomada após “ouvir a bancada” do União Brasil.
“Agradeço a confiança em meu nome e ressalto que, conforme alinhado com o próprio presidente, qualquer definição será construída coletivamente, em diálogo com a bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados, da qual tenho a honra de ser o líder“, afirmou Pedro Lucas.
“Fui eleito para representar e conduzir os interesses da bancada, sempre com equilíbrio, transparência e compromisso com o projeto político que nos une. Não tomarei nenhuma decisão sem antes ouvir os deputados e deputadas que confiam no meu trabalho e com quem compartilho, diariamente, a construção de uma agenda em defesa do país“, acrescentou.
A vaga no ministério surgiu após a saída do ex-titular da pasta, Juscelino Filho (União-MA), que pediu demissão na última terça-feira (8), após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de desvio de emendas parlamentares no período em que exercia mandato como deputado federal.

Pedro Lucas diz que vai “ouvir a bancada” do União antes de decidir sobre convite para assumir ministério

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que vai discutir com o partido União Brasil a indicação de um nome para a vaga de ministro das Comunicações, após a saída de Juscelino Filho do cargo.&nbsp;
Lula deu a declaração a jornalistas, na tarde desta quarta-feira (9), após participar da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) em Tegucigalpa, capital de Honduras. O presidente sinalizou que deve nomear o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA), atual líder do partido na Câmara dos Deputados.
"O União Brasil tem o direito de me indicar um sucessor para o Juscelino, que é do União Brasil. Eu já tenho o nome, eu conheço o Pedro Lucas. Vou voltar para o Brasil amanhã de manhã, vou conversar com o União Brasil e, se for o caso, eu já discuto a nomeação dele. Vou convocar o presidente do Senado, [Davi] Alcolumbre(União Brasil-AP), alguns dirigentes do União Brasil e vamos conversar", disse o presidente.
Lula também comentou a saída de Juscelino Filho do cargo de ministro das Comunicações. O agora ex-ministro pediu desligamento da função na terça-feira (8), após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares quando era deputado federal.
"É uma prática, desde o meu primeiro mandato, que todas as pessoas têm o direito de se defender, provar sua inocência, mas, toda vez que um ministro é denunciado pelo procurador-geral, é uma política saudável que ele se afaste do governo para poder provar sua inocência e não comprometer o dia a dia do governo. O dia a dia do governo é de muito trabalho, muita coisa prática."
O presidente evitou anunciar novas mudanças no primeiro escalão, possibilidade que ganhou força após a primeira metade do mandato. "Eu vou repetir para vocês: qualquer mudança no governo é uma decisão unilateral do presidente da República, a não ser que um partido que tem um ministro queira tirar o ministro, ele tem o direito de dizer que não quer mais o ministro, e eu tenho o direito, ou não, de indicar outro desse mesmo partido. As coisas vão ser feitas com muita tranquilidade, porque a gente está vivendo um bom momento na economia, bom momento na política, temos coisas importantes para ser votadas. O Brasil continua crescendo, as coisas vão indo bem, muitos investimentos", observou.
Após a cúpula da Celac, Lula está retornando ao Brasil. Ele deve desembarcar na madrugada desta quinta-feira (10), em Brasília.

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