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      Trump libera arquivos do assassinato de Martin Luther King

      Os arquivos foram publicados no site do Arquivo Nacional, que disse que outros dados devem ser divulgados

      Memorial Martin Luther King Jr. em Washington, EUA 16/01/2025 REUTERS/Marko Djurica (Foto: Marko Djurica)
      Redação Brasil 247 avatar
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      WASHINGTON (Reuters) – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira mais de 240 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato de Martin Luther King Jr., incluindo registros do FBI, que vigiou o líder como parte de um esforço para desacreditar o ganhador do Prêmio Nobel da Paz e seu movimento pelos direitos civis.

      Os arquivos foram publicados no site do Arquivo Nacional, que disse que outros dados devem ser divulgados.

      King foi assassinado a tiros em Memphis, Tennessee, em 4 de abril de 1968, quando expandia seu foco de uma campanha não violenta por direitos iguais para os afro-americanos para questões econômicas e apelos à paz.

      Sua morte abalou os Estados Unidos em um ano que também traria tumultos raciais, manifestações contra a guerra do Vietnã e o assassinato do candidato à presidência Robert F. Kennedy.

      No início deste ano, o governo do presidente Donald Trump divulgou milhares de páginas de documentos digitais relacionados aos assassinatos de Robert Kennedy e do ex-presidente John F. Kennedy, em 1963.

      Trump prometeu, durante a campanha, oferecer mais transparência sobre a morte de Kennedy. Ao assumir o cargo, ele também ordenou que seus assessores apresentassem um plano para a liberação de registros relacionados aos assassinatos de Robert Kennedy e King.

      O FBI manteve arquivos sobre King nas décadas de 1950 e 1960 -- chegando a grampear seus telefones -- falsamente argumentando, na época, apurar suspeitas de ligações com o comunismo durante a Guerra Fria. Nos últimos anos, o FBI reconheceu o fato como um exemplo de "abuso e exagero" em sua história.

      A família do líder dos direitos civis pediu àqueles que se envolverem com os arquivos que "o façam com empatia, moderação e respeito pela dor contínua de nossa família" e condenou "qualquer tentativa de uso indevido desses documentos".

      "Agora, mais do que nunca, devemos honrar seu sacrifício, comprometendo-nos com a realização de seu sonho -- uma sociedade enraizada na compaixão, na unidade e na igualdade", disse a família em comunicado.

      "Durante a vida de nosso pai, ele foi alvo implacável de uma campanha de desinformação e vigilância invasiva, predatória e profundamente perturbadora orquestrada por J. Edgar Hoover por meio do Federal Bureau of Investigation (FBI)", disse a família, incluindo seus dois filhos vivos, Martin 3º, de 67 anos, e Bernice, de 62, referindo-se ao então diretor do FBI.

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