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Trump demite chefe da Biblioteca do Congresso em parte por causa da diversidade, diz Casa Branca

A secretária de imprensa da Casa Branca disse que o governo Trump acredita que Carla Hayden não estava servindo aos interesses dos contribuintes

Presidente dos EUA, Donald Trump - 05/05/2025 (Foto: REUTERS/Leah Millis)
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(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu a bibliotecária do Congresso, Carla Hayden, em parte por causa de seu compromisso com a diversidade, informou a Casa Branca nesta sexta-feira.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o governo Trump acredita que Hayden não estava servindo aos interesses dos contribuintes norte-americanos, citando seu avanço nas políticas de diversidade, equidade e inclusão.

"Havia coisas bastante preocupantes que ela havia feito na Biblioteca do Congresso na busca da DEI e na colocação de livros inapropriados para crianças na biblioteca", disse Leavitt a repórteres em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

"Ela foi removida de seu cargo, e o presidente tem todo o direito de fazer isso", acrescentou.

Hayden, que foi a primeira mulher e a primeira afro-norte-americana a ocupar o cargo, chefiou um escritório que tem responsabilidade geral pela administração da biblioteca e define a política de seus programas e atividades.

O presidente democrata Barack Obama a nomeou em 2016 para um mandato de 10 anos no cargo, que precisou ser confirmado pelo Senado.

A Biblioteca do Congresso não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Os principais democratas do Congresso criticaram a medida como o mais recente expurgo politicamente motivado de Trump.

"A decisão de Donald Trump de demitir a dra. Carla Hayden é a mais recente incursão em sua campanha implacável para desmantelar as grades de proteção de nossa democracia e punir os servidores públicos que não se curvam a todas as suas vontades", escreveu Chuck Schumer, principal democrata no Senado.

O líder da minoria na Câmara dos Deputados, o democrata Hakeem Jeffries, considerou a demissão injusta.

"Haverá responsabilização por esse ataque sem precedentes ao modo de vida norte-americano, mais cedo ou mais tarde", disse ele em um comunicado.

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