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Rubio: vistos dos EUA podem ser negados por obesidade, câncer e diabetes

Nova medida polêmica deve gerar novos protestos contra o governo Donald Trump

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 16/07/2025 (Foto: REUTERS/Umit Bektas)

247 - O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, determinou que diplomatas dos Estados Unidos passem a considerar a obesidade e outras doenças crônicas, como possíveis motivos para rejeitar estrangeiros que pedirem vistos. Foi o que apontou um comunicado interno obtido pelo POLITICO.

A norma representa uma interpretação mais rigorosa da regra federal conhecida como “public charge”. A lei impede a entrada de futuros imigrantes que possam se tornar dependentes de assistência pública, como o Supplemental Security Income ou recursos do Temporary Assistance for Needy Families.

“O princípio da autossuficiência sempre fez parte da política imigratória dos EUA, e o fundamento de inadmissibilidade por ser um ‘encargo público’ integra nossas leis há mais de um século”, afirma o documento datado de 6 de novembro.

Porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly comentou sobre a iniciativa do governo Donald Trump (EUA). “Há 100 anos, a política do Departamento de Estado prevê a possibilidade de negar vistos a candidatos que representem um custo financeiro aos contribuintes, incluindo pessoas que busquem cuidados médicos financiados pelo governo e que possam pressionar ainda mais os recursos de saúde destinados aos americanos”, afirmou.

“A administração do presidente [Donald] Trump está finalmente aplicando plenamente essa política e colocando os americanos em primeiro lugar”, complementou.

Estatísticas da imigração

O atual governo do presidente Donald Trump tornou mais rigorosas as regras para a permanência de imigrantes nos EUA. A posse dele ocorreu em 20 de janeiro.

Números divulgados pelo Pew Research Center em 22 de agosto apontaram que, entre janeiro e junho, a população estrangeira residente nos EUA diminuiu em quase 1,5 milhão. O país tinha 51,9 milhões de imigrantes em junho, contra 53,3 milhões seis meses antes.

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