Reino Unido prepara operação contra frota 'fantasma' de petróleo russo, diz Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia
A instituição russa denunciou "um ato de sabotagem de grande escala"
247 - Serviços de inteligência do Reino Unido, em coordenação com aliados da OTAN, estão planejando uma operação em larga escala contra a "frota sombra" que transporta petróleo russo, afirmou nesta segunda-feira (4) o Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR).
"Segundo informações recebidas pelo SVR, os serviços especiais britânicos planejam utilizar seus aliados da OTAN para lançar uma grande ofensiva contra a 'frota sombra'. De acordo com o plano de Londres, essa campanha seria desencadeada por um incidente de grande repercussão envolvendo um ou mais petroleiros. O plano prevê a organização de um ato de sabotagem de grande escala, cujo dano resultante permitiria rotular o transporte de petróleo russo como uma ameaça à navegação internacional como um todo", diz o comunicado do SVR.
Conforme o serviço russo, uma ação desse tipo daria aos países ocidentais liberdade para agir da forma que julgarem adequada. "Em um cenário extremo, isso poderia significar a detenção de quaisquer embarcações ‘suspeitas’ em águas internacionais e seu escoltamento até portos de países da OTAN", afirma a nota.
Um dos cenários considerados por Londres envolveria provocar um acidente com um petroleiro considerado "indesejado" em um ponto estratégico de passagem marítima, como um estreito. O comunicado acrescenta que o Reino Unido também estaria considerando a possibilidade de incendiar um petroleiro em um porto de um país aliado da Rússia, com o objetivo de danificar a infraestrutura local e provocar uma investigação internacional.
Segundo o SVR, Londres planeja atribuir a forças de segurança ucranianas a execução desses ataques anti russos contra petroleiros. O momento de tais provocações seria cuidadosamente escolhido para maximizar o impacto midiático, com o objetivo de aumentar a pressão sobre o governo Trump, afirma o comunicado.
Londres estaria tentando, com essas ações, forçar os Estados Unidos a impor as sanções secundárias mais severas possíveis contra compradores de recursos energéticos russos, conclui o SVR (com Sputnik).
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