Regime de Israel diz que ativistas da Flotilha da Liberdade serão deportados aos seus países

247 - O regime sionista de Israel anunciou que os ativistas internacionais detidos a bordo da embarcação Madleen, da Flotilha da Liberdade, que tentava romper o bloqueio marítimo à Faixa de Gaza, serão deportados para seus países de origem. A Marinha israelense interceptou o barco da Flotilha da Liberdade, que transportava 12 passageiros, entre eles a ativista climática sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila. A embarcação foi rebocada ao porto de Ashdod, no sul do país.

Segundo o jornal The Times of Israel, o ministro da Defesa, Israel Katz, divulgou nota condenando a atitude dos ativistas e afirmou que eles “fizeram vista grossa” às ações do Hamas no ataque de 7 de outubro de 2023. De acordo com o ministro, os ativistas da Flotilha se recusaram a assistir o vídeo de 43 minutos com cenas das ações do Hamas em 7 de outubro de 2023. 

Com sua linguagem habitual de intolerância, os representantes do regime de Israel acusaram os ativistas da flotilha de “antissemitas”

A iniciativa da Flotilha da Liberdade foi organizada por uma coalizão internacional pró-palestina, com o objetivo de desafiar simbolicamente o bloqueio naval que Israel mantém sobre Gaza desde 2007. A missão partiu da Sicília no último domingo e incluía, além de Thunberg e Ávila, a parlamentar europeia franco-palestina Rima Hassan. 

A repressão israelense à flotilha se enquadra na série de crimes de guerra do regime de Israel, que impede por todos os meios o envio de ajuda humanitária à população martirizada de Gaza, vítima de genocídio.