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Número real de mortos em Gaza pode chegar a 680 mil, a grande maioria mulheres e crianças, afirma relatora da ONU

ONU alerta para subnotificação das vítimas e denuncia violações do direito internacional

Uma vista do local de um ataque israelense que danificou e destruiu prédios residenciais, no campo de refugiados de Shati (Praia), na Cidade de Gaza, em 4 de julho de 2025 (Foto: REUTERS/Mahmoud Issa)

247 - O número de civis mortos na Faixa de Gaza pode chegar a 680 mil pessoas, sendo cerca de 75% mulheres e crianças, declarou nesta segunda-feira (15) a relatora especial da ONU para os territórios palestinos ocupados, Francesca Albanese.

“Setecentos e dez – este é o número de dias de absoluto horror que o povo em Gaza tem suportado. Sessenta e cinco mil é o número de palestinos certamente mortos, dos quais 75% são mulheres e crianças. Na verdade, devemos começar a pensar em 680 mil, pois este é o número que alguns estudiosos e cientistas afirmam ser o real total de mortos em Gaza”, disse Albanese em coletiva de imprensa.

De acordo com a relatora, esses números são respaldados por diversas fontes, incluindo a revista The Lancet, documentos vazados do Exército israelense e estimativas baseadas em bombardeios e destruição de edifícios. Ela reforçou que as estatísticas oficiais representam uma subestimação significativa.

Albanese também acusou os países que não tomam medidas para conter Israel de estarem, eles próprios, violando o direito internacional.

Em setembro, como parte da expansão das operações militares em Gaza, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) iniciaram ataques a edifícios de vários andares na Cidade de Gaza, alegando que eram utilizados por militantes palestinos. O porta-voz das IDF, Effie Defrin, afirmou no início deste mês que o Exército israelense controla 40% da cidade e que a ofensiva será ampliada nos próximos dias. (Com informações da Sputnik). 

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