Ataques retaliatórios do Irã deixaram mais de 15.500 pessoas em Israel desabrigadas
Em 13 de junho, o Irã lançou a Operação Promessa Verdadeira 3, atingindo alvos militares em território israelense
247 - Mais de 15.500 pessoas em Israel perderam suas casas como resultado dos ataques lançados pelo Irã, afirmou o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira (24).
“Desde o início da operação [militar], mais de 15.500 pessoas perderam suas casas”, afirmou o comunicado oficial, acrescentando que, por mais de dez dias de confrontos entre os dois países, a Autoridade Tributária de Israel recebeu mais de 38.700 solicitações de indenização por danos, das quais cerca de 30 mil referem-se a prejuízos em edificações.
De acordo com os dados mais recentes do governo israelense, 28 pessoas morreram e mais de 1.470 ficaram feridas em Israel desde o início da escalada do conflito com o Irã neste mês.
Israel lançou uma operação de grande escala contra o Irã nas primeiras horas do dia 13 de junho, acusando Teerã de manter um programa nuclear militar secreto. Em resposta, o Irã lançou no mesmo dia a Operação Promessa Verdadeira 3, atingindo alvos militares em território israelense.
O Irã nega que seu programa nuclear tenha fins militares. Em 18 de junho, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou que não há evidências concretas de que o Irã possua um programa ativo de armas nucleares.
Em 22 de junho, os Estados Unidos se uniram à ofensiva israelense e realizaram ataques contra três instalações nucleares iranianas.
Na segunda-feira, o Irã respondeu com um ataque de mísseis contra a base aérea norte-americana de Al Udeid, no Catar, em represália à ação dos EUA. O ataque iraniano não deixou vítimas, já que todos os mísseis — com exceção de um — foram interceptados.
Na noite de segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel e Irã haviam concordado com um cessar-fogo para encerrar os 12 dias de guerra. Na terça-feira, Trump confirmou que o cessar-fogo entre os dois países já estava em vigor (com Sputnik).
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