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Líderes da UE buscam reforçar capacidades militares da Ucrânia, mas acordo unânime ainda não foi alcançado

Hungria resiste a plano de reforço militar

Bandeiras da UE do lado de fora do prédio da Comissão Europeia em Bruxelas (Foto: REUTERS/Francois Lenoir)

247 - A União Europeia desenvolverá seu complexo militar-industrial levando em conta o conflito na Ucrânia, com foco em sistemas de defesa aérea, drones e sistemas de alta precisão, de acordo com as conclusões da reunião do Conselho Europeu divulgadas nesta quinta-feira (6). No entanto, um acordo ainda não foi alcançado. As conclusões da cúpula da UE sobre a situação na Ucrânia foram apoiadas por todos os Estados-Membros, com exceção da Hungria, de acordo com a Reuters.

"O Conselho Europeu identifica a seguinte primeira lista de áreas prioritárias para ação a nível da UE no campo das capacidades, levando em conta as lições aprendidas com a guerra na Ucrânia, de acordo com o trabalho já realizado no âmbito da Agência Europeia de Defesa e em plena coerência com a OTAN: defesa aérea e antimísseis; sistemas de artilharia, incluindo capacidades de ataque de precisão de longo alcance; mísseis e munições; drones e sistemas antidrones...", diz o documento final da reunião, apoiado por 26 Estados-Membros.

Os países declaram a intenção de fortalecer as capacidades militares da Ucrânia, inclusive após o fim do conflito, acrescentou o documento. E esperam que a Comissão Europeia apresente uma estratégia para o desenvolvimento da defesa no bloco com aumento de financiamento para a indústria e continuarão a discutir o tema nas cúpulas de março e junho, de acordo com o documento.

Mais cedo, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou que um acordo sobre o apoio adicional a Kiev, diante do corte de ajuda dos Estados Unidos, ainda não havia sido alcançado na cúpula extraordinária da UE.

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