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Kremlin: 'França não entende absolutamente a essência da Rússia e opta por seguir a via da pressão'

De acordo com o governo russo, é uma pena que o presidente francês, Emmanuel Macron, não entenda a real situação

Dmitry Peskov (Foto: TASS)
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247 - O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, também ressaltou que a França não está no caminho para a paz. Peskov afirmou que em Paris "não entendem absolutamente a essência da Rússia", pois optaram por seguir a via da pressão, em vez de escolher o diálogo.

De acordo com o governo russo, é uma pena que o presidente francês, Emmanuel Macron, não entenda a real situação. Kremlin também declarou que Paris acha que aumentando a pressão se pode obter algo de Moscou. 

O soco que Macron levou de sua mulher não é assunto para a Rússia comentar, mas "uma mulher nunca faria uma coisa dessas sem motivo". Na última segunda-feira (26), o casal fez um gesto dentro do avião que pareceu um tapa no rosto dele. Em seguida ela não quis dar o braço ao marido.

Com uma política externa mais alinhada aos EUA, a França tem feito acusações contra a Rússia e acusou o país presidido por Vladimir Putin de ser uma ameaça à Europa.

As trocas de acusações ocorrem em um contexto no qual o governo russo sai vitorioso da guerra na Ucrânia. O presidente norte-americano, Donald Trump, negocia o fim do conflito, até porque sabe que a Rússia é uma das principais potências em nível global que faz uma política externa contra hegemônica aos EUA, assim como fazem outros países como a China.

A Rússia lançou a “Operação Militar Especial” na Ucrânia em fevereiro de 2022. As autoridades russas afirmam que a ofensiva tem como objetivo proteger a população russa submetida a genocídio pelo regime de Kiev. Moscou declara que é necessário remover forças militares e elementos neonazistas da Ucrânia para alcançar esses objetivos.

As autoridades da Ucrânia negam associações ao nazismo, afirmando que a política do país é completamente livre de fascistas. Kiev argumenta que a invasão russa é uma guerra de agressão e de expansão imperialista.

A Rússia anexou quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas em outubro de 2022. Em agosto de 2024, a Ucrânia invadiu o território russo e iniciou uma ocupação limitada. Diversos países, especialmente da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte), forneceram assistência militar e financeira para a Ucrânia e implementaram sanções contra a Rússia. Irã e Coreia do Norte auxiliaram em diferentes níveis as Forças Armadas do governo russo.

Em maio de 2024, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, em conjunto com a China uma proposta para negociações com o objetivo de promover uma solução diplomática da crise ucraniana (com Sputnik).

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