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Israel e Hamas assinam primeira fase de plano de paz, anuncia Trump

Acordo prevê a libertação de todos os reféns israelenses e a retirada gradual das tropas israelenses a uma linha previamente acordada

O presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (8) que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do plano de paz mediado por Washington, Egito, Catar e Turquia, encerrando formalmente meses de negociações intensas.

Em publicação feita na rede social Truth Social, Trump afirmou que o acordo prevê a libertação de todos os reféns israelenses e a retirada gradual das tropas israelenses para uma linha previamente acordada dentro da Faixa de Gaza, como primeiros passos rumo a uma “paz forte, duradoura e eterna”.

“Estou muito orgulhoso de anunciar que Israel e o Hamas aprovaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que todos os reféns serão libertados em breve, e Israel retirará suas tropas até uma linha acordada”, escreveu Trump.

“Todas as partes serão tratadas com justiça! Este é um grande dia para o mundo árabe e muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América. Agradecemos aos mediadores do Catar, Egito e Turquia, que trabalharam conosco para tornar este evento histórico e sem precedentes possível. Bem-aventurados os pacificadores!”, completou.

Publicação de Donald Trump

Segundo informações publicadas mais cedo pelo The Times of Israel e pela emissora Al-Mayadeen, as partes haviam concluído as negociações principais na noite de terça-feira, restando apenas ajustes procedimentais.

O plano, detalhado por diplomatas envolvidos nas negociações, inclui:

  • Troca imediata de reféns israelenses — vivos e mortos — por prisioneiros palestinos;
  • Cessar-fogo e bilateral na Faixa de Gaza;
  • Retirada gradual das tropas israelenses para zonas delimitadas;
  • Início da formação de um governo de transição para Gaza, supervisionado por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

A proposta faz parte de um plano de 20 pontos, desenvolvido por Washington com apoio dos mediadores regionais, e prevê ainda que etapas posteriores abordem a reconstrução de Gaza e discussões políticas sobre o futuro status do território.

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