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Iêmen ataca alvos estratégicos em Jerusalém e Haifa em resposta à agressão israelense

O Iêmen intensifica seus ataques com mísseis e drones em áreas ocupadas por Israel, retaliando crimes cometidos contra palestinos e iemenitas

Liderança do Iêmen (Foto: Telesur)

247 - O Iêmen retomou seus ataques a Israel, atingindo alvos estratégicos em duas cidades ocupadas: Jerusalém e Haifa. Os ataques, realizados com mísseis hipersônicos e drones, marcaram uma escalada na ofensiva iemenita em resposta à intensificação da violência do regime israelense. De acordo com informações divulgadas pelo portal de notícias Hispantv, o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, Brigadeiro-General Yahya Sari, confirmou que a operação visou um alvo importante a oeste da cidade de Jerusalém. "A força de mísseis das Forças Armadas do Iêmen realizou uma operação militar visando um alvo importante e sensível do inimigo israelense a oeste da Jerusalém ocupada usando um míssil balístico hipersônico Palestine-2", afirmou Sari em comunicado oficial na noite de quarta-feira.

A operação foi descrita como um sucesso, com o general confirmando que a missão atingiu seu objetivo. O ataque provocou a fuga de muitos colonos israelenses para abrigos, destacando o impacto direto do ataque. O Iêmen também atacou a cidade de Haifa, no norte de Israel, com o uso de um drone, mais uma vez atingindo um alvo considerado vital pelo regime israelense. Sari reiterou que a operação foi bem-sucedida, reafirmando a capacidade de resposta das Forças Armadas do Iêmen. Essas ações são uma continuidade da resposta do país à agressão israelense, e o governo iemenita justifica seus ataques como uma retaliação aos crimes de genocídio e fome cometidos por Israel contra a população palestina na Faixa de Gaza.

Em seu pronunciamento, o porta-voz também mencionou que as operações têm como objetivo, além de retaliar os ataques, cumprir os "deveres religiosos, morais e humanitários" do Iêmen em relação a Gaza. "Até que o cerco seja levantado e a agressão contra eles cesse, o Iêmen continuará a apoiar Gaza e sua população", afirmou. A escalada de ataques ocorre após o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmed Ghaleb al-Rahwi e de vários ministros durante ataques aéreos israelenses em 28 de agosto, na capital Sanaa. O governo iemenita prometeu vingar essas mortes e fazer com que os responsáveis "pagassem um preço alto".

Esses ataques são parte de uma série de ações realizadas pelo Iêmen desde novembro de 2023, quando o país iniciou uma ofensiva contra alvos israelenses nos territórios palestinos ocupados e contra embarcações vinculadas a Israel no Mar Vermelho. Essa série de operações visa responder à campanha militar brutal que Israel desencadeou em Gaza desde outubro de 2023. O Iêmen, liderado pelas forças de Ansarullah, continua a condenar a agressão israelense e reforça seu compromisso em apoiar a resistência palestina, não se deixando abalar pelas ações militares israelenses, como os assassinatos de líderes.

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