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      Hamas acusa Netanyahu de sabotar negociações e prolongar genocídio em Gaza

      Movimento palestino denuncia má-fé de Netanyahu, que rejeita acordo de trégua e insiste na continuidade da ofensiva militar em Gaza

      Bandeiras do Hamas (verde), de Israel e Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters)
      José Reinaldo avatar
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      247 - O movimento de resistência palestino Hamas acusou nesta segunda-feira (14), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de bloquear deliberadamente as negociações por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo comunicado divulgado pelo grupo, o líder israelense estaria empenhado em impedir qualquer solução política para o conflito, com o objetivo de prolongar “uma guerra inútil” que deixou o exército israelense “atolado” no território palestino.

      “O Hamas reafirma seu compromisso com um cessar-fogo e com a proposta de um acordo abrangente, que inclui a troca de prisioneiros, a cessação das hostilidades e a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza”, destacou o grupo, insistindo na disposição para negociar.

      De acordo com o movimento palestino, Netanyahu é “um especialista em sabotar acordos” e promove uma política de confrontação permanente. O grupo afirma que a insistência do premiê israelense na continuidade das operações militares seria uma manobra para esconder “uma evidente derrota política e militar”.

      “A suposta vitória absoluta promovida por Netanyahu é uma grande ilusão”, diz a nota. Para o Hamas, trata-se de uma estratégia de propaganda para encobrir os fracassos da campanha militar de Israel, que desde outubro de 2023 mantém operações contínuas contra a Faixa de Gaza.

      Apesar da proposta apresentada pela resistência palestina, que incluía a libertação de reféns em troca da soltura de prisioneiros palestinos, cessar-fogo duradouro e retirada israelense de Gaza, Netanyahu rejeitou publicamente a iniciativa. Tal recusa foi interpretada pelo Hamas como “um sinal claro de má-fé”.

      O processo de negociação, que vinha sendo mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos, está estagnado há semanas. A paralisia, segundo interlocutores do Hamas, se deve às exigências do premiê israelense, que insiste na completa destruição do grupo palestino e na libertação de todos os reféns antes de qualquer acordo.

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